Quantidade de companhias que adotam a prática cresceu 50% entre 2014 e 2015, segundo a a pesquisa Home Office Brasil.
O interesse
das empresas em home office e teletrabalho aumentou no último ano. É o que
revela a edição 2016 da pesquisa Home Office Brasil, realizada pela SAP
Consultoria com apoio institucional da SOBRATT (Sociedade Brasileira de
Teletrabalho e Teleatividades) e o patrocínio da GCONTT (Grupo de Consultoria
em Teletrabalho).
O estudo
ouviu 325 empresas de diferentes segmentos e portes, de diversas regiões do
país. Um aumento de 47% em relação ao número de participantes da primeira
edição da pesquisa, em 2014.
A
consolidação dos dados revelou três movimentos distintos de crescimento da
prática em comparação ao estudo de 2014: 50% de aumento no número de empresas
que estão implantando a prática, 15% de aumento no número de empresas que estão
estudando a implantação da prática e de 28% de aumento na formalização da
prática.
Os
participantes responderam mais de 150 questões, direcionadas a dois grupos:
praticantes, onde foi detalhada a prática atual e não praticantes, onde foi
levantada a percepção dos mesmos sobre pontos de destaques relativos à prática.
As informações foram agrupadas a partir de quatro diferentes aspectos:
Processos - detalhando a prática e critérios de elegibilidade; Pessoas –
apurando a prática de teletrabalho e sua repercussão junto à vida dos
colaboradores elegíveis e praticantes; Tecnologia – apontando os recursos
tecnológicos envolvidos; Custo & Risco e Aspectos Legais – identificando o
custeio de despesas, riscos e práticas legais adotadas, bem como percepções da
empresa relacionadas a ganhos e economias geradas pela prática da modalidade de
Home Office.
Entre os
resultados mais relevantes estão:
1 - 68% das
empresas participantes já adotaram o teletrabalho no Brasil, em suas diferentes
modalidades (Home Office, Trabalho de Campo, etc).
2 - 80% das
empresas praticantes da modalidade de Home Office são dos setores de Serviços e
Indústria de Transformação, sendo os segmentos mais presentes, em ordem de
crescente de participação, os de Tecnologia da Informação e Telecom (24%),
Químico, Petroquímico e Agroquímico (12%), Serviços de Suporte e Provimento
(09%), Bens de Consumo (08%) e Máq./Equipamentos & Automação (08%).
3 - 80% das
empresas que já adotaram a prática o fizeram nos últimos 05 anos.
4 - A
existência da prática ocorre em empresas públicas e privadas, sendo 67%
multinacionais.
5 - A frase
que melhor define o processo de Home Office é “Gerenciamento baseado em
resultados, em vez da presença física”, apontada por 71% dos participantes.
6 -
Profissionais administrativos trabalham em casa de um a dois dias por semana,
em média.
7 - Os
principais ganhos obtidos com a implantação da prática, identificados pelas
empresas, são aumento de produtividade (54%) e aumento da satisfação e
engajamento de colaboradores (85%).
8 - 90% das
empresas que adotam a prática acreditam que, para que a sensibilização dos
gestores seja eficiente, é necessário fazê-los compreender os benefícios dessas
novas formas de trabalho.
9 - Em mais
de 80% das empresas, o Home Office é utilizado para a atração e retenção de
colaboradores, além de permitir a otimização dos processos internos.
O estudo
também procurou saber quais são as principais de implantação entre aquelas
empresas que ainda não adotaram a prática. A maioria delas (90%), citou fatores
relacionados à cultura da empresa, segurança das informações, aspectos legais,
gestão de atividades e aspectos tecnológicos/infraestrutura.
Fonte: Digital
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