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sexta-feira, 29 de julho de 2016

Home Office ganha espaço junto a empresas brasileiras



Quantidade de companhias que adotam a prática cresceu 50% entre 2014 e 2015, segundo a a pesquisa Home Office Brasil.

O interesse das empresas em home office e teletrabalho aumentou no último ano. É o que revela a edição 2016 da pesquisa Home Office Brasil, realizada pela SAP Consultoria com apoio institucional da SOBRATT (Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades) e o patrocínio da GCONTT (Grupo de Consultoria em Teletrabalho).

O estudo ouviu 325 empresas de diferentes segmentos e portes, de diversas regiões do país. Um aumento de 47% em relação ao número de participantes da primeira edição da pesquisa, em 2014.

A consolidação dos dados revelou três movimentos distintos de crescimento da prática em comparação ao estudo de 2014: 50% de aumento no número de empresas que estão implantando a prática, 15% de aumento no número de empresas que estão estudando a implantação da prática e de 28% de aumento na formalização da prática.

Os participantes responderam mais de 150 questões, direcionadas a dois grupos: praticantes, onde foi detalhada a prática atual e não praticantes, onde foi levantada a percepção dos mesmos sobre pontos de destaques relativos à prática. As informações foram agrupadas a partir de quatro diferentes aspectos: Processos - detalhando a prática e critérios de elegibilidade; Pessoas – apurando a prática de teletrabalho e sua repercussão junto à vida dos colaboradores elegíveis e praticantes; Tecnologia – apontando os recursos tecnológicos envolvidos; Custo & Risco e Aspectos Legais – identificando o custeio de despesas, riscos e práticas legais adotadas, bem como percepções da empresa relacionadas a ganhos e economias geradas pela prática da modalidade de Home Office.

Entre os resultados mais relevantes estão:

1 - 68% das empresas participantes já adotaram o teletrabalho no Brasil, em suas diferentes modalidades (Home Office, Trabalho de Campo, etc).

2 - 80% das empresas praticantes da modalidade de Home Office são dos setores de Serviços e Indústria de Transformação, sendo os segmentos mais presentes, em ordem de crescente de participação, os de Tecnologia da Informação e Telecom (24%), Químico, Petroquímico e Agroquímico (12%), Serviços de Suporte e Provimento (09%), Bens de Consumo (08%) e Máq./Equipamentos & Automação (08%).

3 - 80% das empresas que já adotaram a prática o fizeram nos últimos 05 anos.

4 - A existência da prática ocorre em empresas públicas e privadas, sendo 67% multinacionais.

5 - A frase que melhor define o processo de Home Office é “Gerenciamento baseado em resultados, em vez da presença física”, apontada por 71% dos participantes.

6 - Profissionais administrativos trabalham em casa de um a dois dias por semana, em média.

7 - Os principais ganhos obtidos com a implantação da prática, identificados pelas empresas, são aumento de produtividade (54%) e aumento da satisfação e engajamento de colaboradores (85%).

8 - 90% das empresas que adotam a prática acreditam que, para que a sensibilização dos gestores seja eficiente, é necessário fazê-los compreender os benefícios dessas novas formas de trabalho.

9 - Em mais de 80% das empresas, o Home Office é utilizado para a atração e retenção de colaboradores, além de permitir a otimização dos processos internos.

O estudo também procurou saber quais são as principais de implantação entre aquelas empresas que ainda não adotaram a prática. A maioria delas (90%), citou fatores relacionados à cultura da empresa, segurança das informações, aspectos legais, gestão de atividades e aspectos tecnológicos/infraestrutura.

Fonte: Digital Network

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Microsoft identifica as 20 competências mais valorizadas pelas empresas.



Estudo avaliou mais de 76 milhões de postagens de emprego para identificar os cargos e salários que terão o maior crescimento até 2024.

Quais as competências que os empregadores procuram e como essas habilidades podem ser efetivamente entregues com a ajuda da tecnologia? A Microsoft encomendou uma pesquisa junto a IDC para tentar responder essa pergunta.


O estudo Keys to the Future: Align Workforce Readiness to Ensure Student Success avaliou mais de 76 milhões de postagens de emprego, 25 mil sites de oferta de vagas e websites corporativos, representando cerca de 80% de todas os anúncios feitos no ano passado, para identificar os cargos e salários que terão o maior crescimento até 2024.


A pesquisa traça um panorama com base no mercado norte-americano (onde o levantamento foi conduzido). Veja quais os atributos mais valorizados pelas empresas:


1. Habilidade de comunicação oral e escrita
2. Orientação a detalhes
3. Marketing
4. Conhecimento de ferramentas Office
5. Integridade
6. Orientação à satisfação do cliente
7. Automotivação
8. Trabalho em equipe
9. Capacidade de resolução de problema
10. Criatividade
11. Habilidade de trabalhar de forma independente
12. Organização
13. Planejamento para operações e vendas
14. Experiência/habilidade em vendas
15. Gestão de projeto
16. Saber PowerPoint
17. Coaching
18. Gestão de pessoas
19. Resolução de problemas (troubleshooting)
20. Forte capacidade de liderança


Fonte: Digital Network

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Cinco atitudes para acelerar o seu poder de concentração



Especialista explica por que é melhor apostar no desenvolvimento da capacidade de manter o foco do que ser multitarefa. Veja dicas para treinar a concentração

São Paulo - Esqueça a capacidade de ser multitarefa, tão celebrada tempos atrás. A “menina dos olhos” nas organizações, hoje, é a habilidade de concentração.


É a partir dela que profissionais têm se destacado e chamado a atenção de chefes e recrutadores. E a razão é basicamente uma: aumento da produtividade.

“Quando perde o foco, a pessoa está desperdiçando energia e, com isso, fica menos produtiva”, diz a coach executiva Eva Hirsch Pontes.

A especialista explica que, na hora de desenvolver tarefas complexas, precisamos acessar “partes nobres” do cérebro, onde estão os circuitos de atenção e foco.

Quem consegue fazer isso, diz Eva, certamente vai apresentar respostas de melhor qualidade do que quem se divide para realizar várias atividades ao mesmo tempo.

“O multitarefa sobrecarrega o sistema e faz atividades com mais superficialidade. É como uma única tomada com vários aparelhos conectados. Sem dúvida, ao fazer isso, está sobrecarregando”, diz Eva.

Os vilões que sugam nossa energia cerebral são cada vez mais numerosos. Tecnologias aliadas ao acúmulo de informações - recebidas minuto a minuto - dão o tom do problema.

Para o americano Daniel Goleman, autor do livro "Inteligência Emocional", o resultado é  visível sobretudo nos mais jovens que cresceram em meio aos aparelhos eletrônicos.

Em seu novo livro, "Foco", lançado em janeiro, ele defende que a falta de pausas e tempo para refletir resultou na “geração sem foco”.

Mas é possível reaprender a se concentrar? Para Goleman, a resposta é sim. O foco, defende o autor, pode ser estimulado, assim como um músculo durante um exercício de ginástica.

Eva Hirsh concorda e, segundo ela, algumas atitudes simples já trazem resultados animadores até para os mais dispersos. Confira as dicas da especialista:

1 Primeiro passo é se observar

“Toda mudança de comportamento passa pelo autoconhecimento e auto-observação”, diz Eva. 
O que distrai sua atenção? Observe sua atitude diante de uma tarefa mais complicada. De quanto em quanto tempo você tem perdido a concentração? E o que tem feito seu foco se esvair?

Redes sociais, mensagens, notícias, música, o colega da baia ao lado, ou seus próprios pensamentos que insistem em invadir sua mente na hora que você mais precisa dela?

2 Tarefa complexa para resolver? Bloqueie estímulos

Precisa terminar aquele relatório complicado ou aquela apresentação para a reunião de amanhã? Feche a caixa de entrada de emails, coloque o celular no modo silencioso e desapareça das redes sociais pelo tempo que vai estabelecer. Ao se observar você vai perceber qual é o principal “algoz” da sua atenção.

“Estes são outros estímulos e nós somos curiosos. Só precisamos aprender a usar essa curiosidade a nosso favor”, diz Eva.

O cérebro, explica a especialista, é como o resto do corpo antes de uma atividade física: precisa de um tempo aquecimento. “Não liga imediatamente”, diz Eva.


Cada vez que parar o que está fazendo para responder um email ou checar o feed de notícias do Facebook, além de perder tempo, você desaquece a sua mente para aquela tarefa mais complexa que precisa ser resolvida.


3 Determine as atividades que vão ter a sua atenção hoje

Estabeleça meta para o seu foco. “É muito legal começar o dia, pensando nos assuntos para os quais vale dispensar toda a sua atenção”, diz Eva. Priorize e tenha estas atividades como seu objetivo primordial de concentração.

4 Use seu período do dia mais produtivo a seu favor

Tem gente que produz mais pela manhã. Há aqueles que rendem à noite e outros que trabalham mais e melhor no turno vespertino. A dica da coach executiva é: descubra qual o seu melhor período do dia e use-o a seu favor.

“Trate aquelas horas como seu ‘filé mignon’", diz Eva. Ou seja, não gaste esse tempo propício ao foco checando emails ou resolvendo outra tarefa que necessite de tanta concentração.

Assim, é possível estabelecer algumas rotinas, tendo em vista os melhores horários para se concentrar. “Mas não tenha rotina pra tudo, porque assim a vida ficaria muito chata”, ressalta Eva.

5 Exercite a habilidade de concentração em uma coisa de cada vez

Algumas práticas ajudam nesse processo de turbinar a capacidade de manter o foco. De acordo com Eva, uma boa pedida é apostar em exercícios de respiração ou até meditação.

“Para exercitar a capacidade de se concentrar em uma só coisa”, explica.  Segundo ela, a consciência mais presente começa com a atenção voltada para si. “E a meditação cria este espaço”, explica.

Fonte: EXAME