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sexta-feira, 24 de abril de 2015

Como encontrar o seu foco no ambiente de trabalho?

Vamos pegar uma reunião de negócios como um exemplo. Muito pode acontecer em um espaço relativamente pequeno de tempo

 É bastante difícil ser criativo sob demanda. A maioria de nós precisa de tempo para reflexão, que exige pensar sozinho, sem distrações. Também requer ser capaz de respirar, pensar e absorver o volume de informações para lidar com a resolução de um problema. Conversei com Teresa Amabile para minha série "Liderança: uma aula magna", sobre como o foco individual e o coletivo exercem um papel crítico na resolução de problemas.

"Vamos pegar uma reunião de negócios como um exemplo. Muito pode acontecer em um espaço relativamente pequeno de tempo. Muitas coisas podem acontecer em um tempo relativamente curto. Muitas conexões interessantes podem se desenvolver. Uma grande quantidade de informações pode ser trocada. Como resultado de tantos estímulos, às vezes fica difícil focar em um problema. Foco é particularmente importante quando as pessoas estão tentando resolver um problema criativo urgente.

Para ajudar uma pessoa ou equipe a se manter focada em encontrar as melhores soluções possíveis, é preciso que elas se mantenham distantes de outros compromissos. É necessário que estas pessoas se protejam da necessidade de combater as crises do dia-a-dia que surgem em outras áreas do trabalho. Elas têm que sentir que estão em uma missão para serem criativas - isso é absolutamente crucial.

Aqui está uma breve ilustração de como uma organização faz isso corretamente. Uma determinada equipe realmente protegida de distrações externas, a fim de concluir um projeto difícil em um curto espaço de tempo. Eles tiveram a ajuda que precisavam dos outros funcionários da organização, o que é uma condição essencial para que as pessoas façam progresso em algo significativo.

Também lhes foi dado bastante encorajamento pelos seus chefes, que perguntavam sempre: de que vocês precisam? O que nós podemos fazer por vocês? Eles trariam até comida e água se eles estivessem trabalhando até tarde da noite. Isso realmente causou um impacto nas pessoas. A equipe entendeu que o que estavam fazendo era verdadeiramente importante. Essas ações de seus colegas, em todos os níveis, deram mais significado ao que estava sendo feito, porque eles se sentiram valorizados pela organização.

Embora tenham tido enormes obstáculos técnicos para superar, eles se viam fazendo progressos todos os dias em face aos contratempos. Durante esses oitos dias, a equipe estava mais motivada e feliz do que já esteve em um longo tempo, mesmo que estivessem trabalhando arduamente.

Esse é o princípio do progresso em ação."

Fonte: Administradores
 
 

Motivação sem Estratégia não gera Resultado. Concorda com isso?

A capacidade de reter talentos e engajar pessoas impacta na rentabilidade

Nos dias de hoje, tanto na vida pessoal quanto na corporativa, atitude faz toda a diferença. Ter clareza quanto aos objetivos que se pretende e conhecer muito bem o perfil dos seus gestores e profissionais da sua equipe são fundamentais para a manutenção de qualquer negócio.

Conhecimento aliado a plano de ação eficaz são meios para se atingir maior engajamento, lideranças inspiradoras e, consequentemente, maior produtividade. Em anos de consultoria, não raro constatei que planos de motivação aleatórios e movimentação interna de profissionais mal estruturadas acabaram por gerar uma incontrolável insatisfação, gerando insegurança na equipe e fuga de talentos. O fato é que o direcionamento vem de cima e precisa ser legitimado por meio de ações coerentes e bem fundamentadas no dia a dia.

Uma organização precisa saber aonde quer chegar, por quais meios e caminhos, e que profissionais precisa ter para alcançar o que deseja. Também precisa ser capaz de comunicar-se com clareza, sem deixar espaço para ruídos. O apoio de uma consultoria experiente em avaliar competências e sugerir soluções práticas, pode agilizar muito esse processo. O assessment bem orientado tem sido a ferramenta para mapear os talentos e potenciais, identificar a verdadeira vocação de muitos profissionais e como ele, ao ser melhor alocado, entrega muito além do esperado.

Vivo essa realidade com satisfação. Me dedico a essa atividade de mapear esses potenciais e alinhar esse conjunto às demandas de áreas estratégicas das empresas. O domínio da ferramenta de assessment aliado à profunda visão de negócios de consultores experientes, capazes de desenhar soluções taylor made, geram resultados mais assertivos, em um ambiente onde todos ganham. A empresa conquista times mais coesos, gestores mais atuantes e melhor desempenho; os colaboradores percebem um reconhecimento e uma preocupação com seu futuro e sua carreira por parte da organização, e responde com motivação e fidelidade. A tudo isso chamamos retenção com resultado.

O conhecimento técnico é, e será sempre imprescindível. Mas, o mundo corporativo é dinâmico e as demandas se atualizam. Não menos importantes, as habilidades relacionais e a capacidade de resiliência estão entre as competências importantes a diversos cargos, níveis e setores.
Formação técnica importa sim. Mas, as características comportamentais têm se tornado imprescindíveis.

 
Fonte: Administradores

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Gestão de Custos - Como ter um bom controle financeiro?

 
Uma gestão de custos de qualidade é onde começa seu sucesso financeiro!

É muito importante que o empreendedor conheça o próprio negócio para não deixar, nas mãos de terceiros, cuidados essenciais como uma boa gestão de custos. O conhecimento do assunto auxilia o proprietário do negócio a ter uma boa gestão financeira, administrar e controlar os custos gerados na produção e comercialização de serviços ou produtos.

O preço final de um serviço prestado ou produto vendido depende do quanto é investido para que ele exista. Quando não tem uma gestão de custos eficaz, a empresa pode cobrar valores que não condizem com a realidade, podendo prejudicar margens de lucro, volume de vendas ou o andamento geral do negócio.

Como detalhar os custos do empreendimento?

Primeiramente, é preciso ter em mente que os custos se dividem em variáveis e fixos.

Os fixos são aqueles gastos rotineiros, como pagamento de contas, fornecedores, funcionários, aluguel, entre outros.

Os custos variáveis correspondem a tudo o que é gasto para produzir ou comercializar o seu produto ou serviço, como por exemplo, os impostos sobre mercadoria e comissão de vendedores.

Procure fazer um registro de todos os gastos, para que seja possível identificar investimentos desnecessários e outros que mereçam uma atenção especial, por resultarem em maior qualidade ou volume de vendas, por exemplo. Estabelecer um calendário ou tabela de metas mensais ajuda a controlar os gastos, tanto fixos quanto variáveis.

O controle de gastos é essencial para fornecer as informações necessárias sobre a rentabilidade e desempenho das atividades da empresa. Além disso, essa gestão auxilia o planejamento, controle e desenvolvimento das diversas operações da empresa.

O que é uma boa gestão de custos?

Sem dúvidas, ter um controle de custos eficiente se tornou uma medida certa para a manutenção da saúde organizacional de uma empresa. Quando mal feito, invariavelmente interfere nos resultados planejados e implica em possível queda de produtividade. Mas, afinal, como podemos medir se estamos executando uma gestão eficaz?

Um bom controle depende de disciplina. Se sua equipe de gestão tiver a capacidade de analisar constantemente os procedimentos financeiros, detalhá-los em planilhas e registros organizados e souber pescar oportunidades de investimentos para que sua empresa possa crescer de forma sustentável, podemos chegar à conclusão que sua empresa está realizando um controle de qualidade.

De qualquer forma, o aconselhável para um bom início é seguir as regras básicas de organização e análise. Se seguidos com qualidade, o caminho mais provável será o de desenvolvimento e capacidade de gerir os números de sua empresa.

Controlando e analisando, sua empresa só tem a ganhar

Se a sua empresa investir em gestão de custos eficaz, provavelmente gastará menos e lucrará mais. Com os dados obtidos durante esse levantamento rotineiro, é possível conseguir informações valiosas que influenciarão diretamente na tomada de decisões. Não importa o valor, vale registrar tudo o que entra e sai da empresa. Assim, fica mais fácil atingir o crescimento almejado.

Fonte: Endeavor

sexta-feira, 10 de abril de 2015

1ª loja da Apple em São Paulo será inaugurada no dia 18 de abril

Localizada no Shopping Morumbi, na zona sul da cidade, Apple Store abrirá as portas no sábado, 18/4, às 10h.

A Apple confirmou nesta quinta-feira, 9/4, que a sua primeira loja em São Paulo será inaugurada no próximo dia 18/4, um sábado, às 10h.

Localizada no Shopping Morumbi, na Zona Sul da capital paulista, a mais nova Apple Store brasileira é apenas a segunda loja oficial da empresa no país.

No ano passado, a Apple estreou a sua primeira loja brasileira no Rio de Janeiro.

A empresa não anunciou planos de abrir mais lojas em outras cidades brasileiras.

Fonte: Digital Network

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Você está preparado para encarar a aposentadoria?

Quanto economizar para a aposentadoria é uma fórmula mágica buscada por muitas pessoas que tentam planejar a renda no futuro. 

Mas esse cálculo não irá necessariamente refletir a realidade, por isso não é uma garantia de que você terá uma aposentadoria tranquila.

O valor que será necessário ao se aposentar depende de muitos fatores que são difíceis de prever. “Nem as instituições financeiras se arriscam a oferecer benefícios pré-definidos”, diz Humberto Veiga, consultor financeiro e autor do livro “Tranquilidade financeira: saiba como investir no seu futuro”.

Como resultado, muitas pessoas podem chegar à terceira idade com grandes limitações financeiras, segundo Mauro Machado, consultor sênior de previdência privada da consultoria Mercer. "Os poupadores se deparam com despesas que não param de crescer e concluem que não se prepararam para ter a montanha de dinheiro necessária nessa fase da vida”.

Para minimizar esse risco, o poupador deve iniciar o planejamento da aposentadoria o quanto antes e ter consciência do que deve incluir no cálculo do valor necessário para viver bem mais tarde.

Veja a seguir oito fatos que devem ser encarados por quem pretende ter conforto financeiro no futuro:

1) Você vai viver mais e precisará de mais dinheiro

O aumento da expectativa de vida deve ser incluído no cálculo da renda que deve ser poupada para a aposentadoria, pois exige o aumento do valor da reserva financeira para o futuro.

A expectativa de vida do brasileiro ao nascer, calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) atingiu 74,9 anos em 2013, último dado disponível.

No início da década de 80, essa estimativa era de 62,5 anos. Ou seja, o aumento na expectativa de vida do brasileiro no período aumentou 12,4 anos, em média. 

A estimativa dos anos de sobrevida varia conforme a idade do poupador e deve ser considerada no planejamento, assim como o nível de renda, diz Veiga. Quanto mais dinheiro o poupador tem, maiores são suas chances de acessar tratamentos médicos mais sofisticados e, consequentemente, viver mais. 

2) Se aposentar mais cedo ficou mais difícil

O objetivo se aposentar o quanto antes deve ser analisado pelos brasileiros, segundo os consultores financeiros ouvidos por EXAME.com.

Um estudo sobre aposentadoria realizado pelo HSBC em 2013 apontou que o brasileiro espera se aposentar aos 46 anos, mais cedo do que os entrevistados de outros 14 países pesquisados, e bem antes do que a média global calculada pelo levantamento, de 59 anos.

Segundo Gustavo Cerbasi, consultor financeiro e autor do livro “Adeus Aposentadoria”, com a tendência de aumento da expectativa de vida, ficou mais arriscado depender da previdência social, concedida pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e dos investimentos feitos por conta própria. “É mais provável que a renda necessária para ter conforto no futuro acabe antes do prazo esperado”.

Para Cerbasi, o desejo de se aposentar mais cedo pode esconder uma insatisfação do poupador com seu emprego. Essa frustração faz com que a pessoa busque trabalhar mais para se livrar mais cedo do “fardo”.

Nesse caso, o consultor financeiro recomenda que o poupador busque realizar um projeto que o motive a continuar trabalhando, ainda que em um ritmo mais lento. “Além de diminuir a urgência da aposentadoria, o projeto pode aumentar a renda nessa fase da vida”.

3) Você deve depender cada vez menos do benefício do governo

Já é um consenso entre os especialistas a recomendação de que o brasileiro não deve mais depender da aposentadoria concedida pelo governo se o objetivo é ter uma vida confortável no futuro.

Com o aumento da expectativa de vida, o valor do benefício de quem se aposenta por tempo de contribuição é reduzido. Isso acontece por causa do chamado fator previdenciário.

Para calcular a aposentadoria que será recebida, o INSS inclui no cálculo algumas variáveis, como a idade, o tempo de contribuição e o fator previdenciário. Ocorre que esse fator é alterado toda vez que aumenta a expectativa de vida calculada pelo IBGE, de maneira que a cada ano o seu efeito redutor sobre o valor do benefício fique maior.

Com isso, a cada ano fica mais desvantajoso se aposentar mais cedo, mesmo se o trabalhador já tiver cumprido o tempo de contribuição exigido para receber sua aposentadoria. 

Segundo o levantamento do HSBC, 46% dos entrevistados no Brasil declararam depender do benefício concedido pelo governo na aposentadoria. O número só não é maior do que o registrado no México (54%) e na França (83%).

Para Machado, da Mercer, essa dependência dos valores da previdência social precisa diminuir. “O brasileiro ainda pensa que vive em um país jovem, como o da década de 80. Mas a população envelheceu desde então, o que reduziu o valor do benefício”.

Valores menores concedidos pelo governo já são realidade em países como população mais idosa, como Japão, Europa e Estados Unidos. “Ajustar os valores é necessário para não colocar todo o sistema de benefícios em risco”, diz Cerbasi.

4) Sua capacidade de poupança deve ser cada vez maior

Especialistas da Mercer recomendam ter como renda na aposentadoria ao menos 80% do valor do último salário recebido. Mas o ideal é receber 100% do último salário no período de inatividade para manter o padrão de vida. 

O valor poupado para a aposentadoria deve corresponder a, no mínimo, 10% da renda mensal do poupador. Para quem não tem possibilidade de poupar o valor mínimo indicado, Cerbasi recomenda poupar o possível e reduzir gastos até atingir esse porcentual.

A prioridade deve ser o corte de despesas com automóveis e outros bens materiais. "Outros gastos, como despesas com educação, permitem ao poupador se preparar melhor para o futuro. Já gastos com lazer devem ser preservados porque diminuem a frustração causada pela necessidade de economizar”, diz Cerbasi.

Especialistas da Mercer também recomendam que o porcentual da renda a ser economizado para a aposentadoria aumente ao longo dos anos, conforme a evolução da capacidade financeira. O aumento deve ser progressivo até que a capacidade de poupança atinja 19% do salário mensal.

Quanto mais semelhante ao último salário recebido pelo poupador for a renda recebida durante a aposentadoria, menor será a necessidade de rever despesas, segundo pesquisa da Mercer com mais de 11 mil aposentados no país, divulgada no final do ano passado.

O levantamento aponta que, dentre os aposentados que conseguiram ter uma renda correspondente a pelo menos 80% do valor do último salário na aposentadoria, apenas 34% tiveram de rever despesas.

O número aumentou para 61% no caso de quem economizou de 40% a 80% do salário, e subiu para 65% para quem guardou menos de 40% do valor do último salário recebido antes de se aposentar.

5) Você precisa buscar outras fontes de renda no futuro

Continuar a trabalhar após se aposentar já é uma realidade. Segundo pesquisa da Mercer, 31% dos aposentados continuam a ter trabalhos remunerados nessa fase da vida. O porcentual sobe para 42% entre quem tem renda acima de 10 mil reais.

A pesquisa do HSBC aponta que, mesmo depois de se aposentar, os brasileiros estariam dispostos a trabalhar até os 57 anos. O número fica abaixo da média mundial, de 60 anos.

Para Machado, da Mercer, esse objetivo também deve ser revisto. “Ou o poupador precisará guardar ainda mais dinheiro ou terá de diminuir seu padrão de vida de forma bastante significativa para realizar esse desejo agora”. 

Iniciar uma segunda carreira mais prazerosa ou começar a empreender a partir dos 45 anos pode ajudar a complementar a renda no futuro. “Completar 65 anos não deveria ser visto como uma data limite para se aposentar. Com uma boa qualidade de vida, o poupador pode conseguir trabalhar até os 80 anos”, diz Cerbasi.

Essa preparação para obter uma renda extra no futuro deve começar pelo menos 15 anos antes da data estimada para a aposentadoria. A opção, no entanto, exige experiência e também recursos financeiros, seja para fazer o investimento inicial no negócio próprio quanto para bancar eventuais despesas com qualificação.

6) Aplicações de longo prazo devem ser monitoradas

Os investimentos de longo prazo precisam ser acompanhados pelo poupador durante a acumulação da reserva financeira para a aposentadoria. Além de ampliar a possibilidade de ganhos, o hábito também evita prejuízos com as aplicações financeiras.

De tempos em tempos, é recomendável corrigir pela inflação o valor já acumulado para a aposentadoria para verificar se será necessário mudar o planejamento. Esse é um ponto importante do projeto para a aposentadoria, já que no longo prazo a inflação pode corroer boa parte do montante poupado. 

Impostos e taxas que incidem sobre os investimentos também devem ser incluídos no cálculo, diz Cerbasi.

O investidor também deve analisar os benefícios oferecidos pelo plano de previdência da empresa, diz Machado, da Mercer. “O beneficiário deve comparar o plano com as rentabilidades que são oferecidas por diversas aplicações no mercado financeiro”.

Cerbasi recomenda que a carteira de investimentos também seja alterada diante de mudanças no cenário econômico. O investidor pode buscar aplicações com maior rentabilidade, de acordo com o cenário da economia e seu perfil de risco.

Uma maior experiência com aplicações financeiras e maior tempo disponível permite que poupadores possam gerenciar mais de perto a carteira de aplicações com o passar dos anos, diz Cerbasi. 

Na opinião do consultor financeiro, em vez de buscar ganhar dinheiro com investimentos mais arriscados, o poupador mais jovem deveria se preocupar mais em obter conhecimentos relacionados à carreira e projetos de empreendedorismo que possam ser realizados no futuro. “Dessa forma é possível criar um patrimônio mais consistente e sustentável ao longo da vida”.

7) Se prepare para manter ou aumentar o nível de gastos na aposentadoria

A crença de que as despesas diminuem na fase mais avançada da vida é um mito. Pesquisa da Mercer aponta que, enquanto gastos com educação e lazer são reduzidos em 16% e, com transporte, em 13%, os gastos médicos podem aumentar 24% nessa fase da vida.

Ou seja, o aumento das despesas com saúde praticamente elimina a economia obtida com outros tipos de gastos. “A assistência médica se tornou um problema no país. As operadoras oferecem poucos planos individuais, que costumam ter custos muito elevados”, diz Machado, da Mercer.

Já os gastos com habitação e alimentação tendem a se manter nessa fase da vida e correspondem, juntos, a 47% da cesta de consumo do aposentado, de acordo com analistas da consultoria.

Um potencial aumento de custos durante a aposentadoria torna necessária uma renda crescente nessa fase da vida, que pode ser obtida tanto com ganhos maiores obtidos em investimentos como em um trabalho remunerado ou negócio próprio.

8) Fique atento a eventos inesperados

Alguns acontecimentos inesperados, como a permanência de um filho em casa por um tempo maior do que o previsto, um divórcio e a chegada de um bebê ou um casamento em uma idade mais avançada devem ser considerados no cálculo do valor necessário ao se aposentar.

Pode ser prudente, por exemplo, incluir gastos com educação do filho pequeno durante o período de aposentadoria. “O poupador deve contar com a possibilidade de ainda ter dependentes financeiros ao planejar a renda futura”, diz Machado, da Mercer. 

 Fonte: EXAME