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sexta-feira, 18 de março de 2016

A importância da Controladoria em momentos de crise.

 
Com o aumento da profissionalização, a crescente necessidade de ganho de eficiência, a busca incessante pelo aumento da lucratividade e com a alta concorrência que as companhias vêm sofrendo atualmente, não há mais espaço para a administração de negócios realizada somente pelo chamado “feeling de mercado”. Atualmente as empresas necessitam de uma estrutura organizacional e um processo decisório bem delineado para manter a perpetuidade de seus negócios.

A Administração Moderna exige muito mais do que somente o senso de percepção de seus administradores e, além de bons profissionais alocados em posições chaves, ela necessita de uma gama de indicadores chaves confiáveis, simples e correlacionáveis para que a alta gestão da companhia tenha condições de tomar decisões calcadas na realidade de seu negócio e do mercado a qual está inserida.

É nesse contexto que um departamento de Controladoria bem estruturado se faz necessário em todas as companhias, independente do ramo de atividade e porte, uma vez que esta área é a responsável em garantir que as informações estejam corretas, adequadas e disponíveis ao processo de tomada de decisão nos prazos exigidos.

A importância em manter a empresa sempre competitiva exige a administração de uma conjunção de fatores complexos de se acompanhar no dia-a-dia, tais como, nível de investimentos, controle de custos, fluxo de caixa, ganho de eficiência na produtividade, gestão de pessoal, níveis corretos de estoques, níveis de vendas entre outros. Dessa maneira, a controladoria, que antigamente era vista somente como responsável em registrar dados contábeis, passou a ter uma importância estratégica no processo decisório das companhias.

Como não é segredo, para que se tenha uma área de controladoria eficiente e que satisfaça as necessidades da companhia é necessário que esta área seja gerida por um Controller de alto nível. O Controller é um profissional multidisciplinar, que possui conhecimentos de governança corporativa, processos de negócios, gestão de recursos humanos, cadeia de suprimentos, produção, sistemas de informações, além de boa formação acadêmica e excelentes conhecimentos contábeis.

A figura do Controller não se traduz mais apenas em ser um implacável cobrador de informações e cumprimentos de prazos, atualmente o Controller necessita fazer parte do dia-a-dia da empresa nas diversas áreas, sendo capaz de atuar como um conselheiro imparcial e de auxiliar outros gestores na melhor tomada de decisão para suas áreas.

O fato de o Controller conhecer os processos e indicadores chaves de todas as áreas lhe dá condições de correlacionar ações e objetivos de cada área, para que os processos de negócios da empresa sejam executados da maneira mais eficiente, ou seja, com custos e recursos adequados às atividades, além de poder atuar politicamente como facilitador no relacionamento entre gestores de áreas distintas facilitando a comunicação e entendimento dos objetivos da companhia.

Sendo assim, para que sua empresa possua as condições ideais que a administração moderna exige, tenha um bom Controller para te auxiliar nesse desafio.

sexta-feira, 11 de março de 2016

9 dicas para melhorar a gestão do seu negócio em 2016.

















Sem um plano claro, o empresário navega sem saber onde quer chegar. Não caia nessa!

A virada do ano é um importante momento de renovação para o empreendedor, que deve aproveitar para fazer uma retrospectiva, aprender com os erros e acertos e planejar as evoluções e correções para o próximo ano. Sem um plano claro, o empresário navega sem saber onde quer chegar.

Veja algumas dicas de gestão para definir um planejamento eficaz para 2016:

1) Projete o crescimento financeiro: Toda empresa precisa crescer, então colocar uma meta de faturamento é muito importante. Procure ser razoável e lembrar que todo crescimento requer investimento, seja em tecnologia, marketing e pessoas, estando alinhado com os custos. O ideal é comparar com concorrentes do mesmo mercado.

2) Controle os dados financeiros: Para quem está começando é vital entender os números. Uma boa resolução seria contratar um consultor (ou pedir ajuda a um amigo que entenda bastante) e criar um modelo de controle. Pode ser uma planilha de Excel ou um ERP simples. O empreendedor deve entender os conceitos e encontrar uma forma de medir, mensalmente, seu resultado de vendas, demonstrativos de resultados, fluxo de caixa, estoques, etc.

3) Escolha três novas métricas para a empresa: Identifique três quesitos que ainda não são controlados, dando preferência aos que são passiveis de ações corretivas, caso estejam abaixo do esperado. Alguns exemplos são a taxa de conversão de visita de vendas (quantas empresas eu visito e quantas consigo vender), Retorno de Investimento (ROI) de uma campanha de Google ou percentual de inadimplência. O importante é ter um plano de ação para quando essas métricas não estiverem boas.

4) Controle gastos: Um grande erro das pequenas empresas é projetar um crescimento de receita e de gastos juntos. A lógica de que "é preciso gastar mais para vender mais" é perigosa, pois muitas vezes atingimos o plano de despesas, mas não batemos a meta de vendas. Isso gera um grande descompasso nas empresas e, muitas vezes, é motivo de falência. Tente projetar metas mais curtas, mensais, trimestrais e só comece a aumentar os gastos quando tiver confirmação das vendas.

5) Escute mais seus clientes: Realizar pesquisas e pegar o feedback dos clientes é fundamental para levantar quais os pontos relevantes que atrapalham, quais são os pontos fortes que impulsionam, etc. É importante estar de coração aberto para escutar críticas e pensar em melhorias, ou até em guinadas mais fortes. Para não deixar o objetivo abstrato, coloque uma meta de quatro agendas anuais, com cinco clientes por vez. Ao final de cada etapa, chame o seu time e discuta sobre o valioso papo com os clientes.

6) Escute mais o seu time: Toda empresa é feita de pessoas. Em uma pequena empresa, cada funcionário é muito importante, pois, muitas vezes, uma única pessoa responde pelas vendas, ou pela entrega, ou pelo atendimento. Um colaborador desmotivado ou jogando contra pode deixar toda uma área com problema. Planejar reuniões estruturadas de feedback com o time é vital para saber como está o clima organizacional, além de estratégico. Assim, o gestor pode escutar, atuar como mentor e estimular o crescimento das pessoas, trazendo um maior trabalho em equipe.

7) Olhe para o mercado: Como o empreendedor está sempre com muitas tarefas é comum se envolver com vendas, atendimento, financeiro, pessoas, etc. Uma boa forma é participar de eventos relevantes no seu setor para oxigenar as ideias. Faça um calendário com 3 a 4 eventos, compile o que aprendeu nesses encontros e discuta com o seu time. Muitas vezes olhamos tanto para dentro que esquecemos de enxergar as mudanças que estão acontecendo lá fora.

8) Prepare pessoas para o próximo estágio: Em uma empresa em crescimento é muito importante aprender a delegar e dar responsabilidades para as pessoas. Um líder centralizador pode encontrar grandes dificuldades conforme a empresa cresce. Foque energia em encontrar o perfil certo e em ser um mentor para que seus funcionários possam assumir desafios para que a empresa chegue ao próximo estágio. Sem essas pessoas, o negócio será totalmente dependente do fundador. Liste quais as primeiras tarefas que podem ser delegadas, coloque em um cronograma ao longo do ano e repasse o plano a cada mês ou trimestre.

9) Acredite sempre: Um grande empreendedor se dá pela capacidade de planejar e, principalmente, de executar seus sonhos e projetos. Entenda que nessa jornada vai ser preciso se doar muito e motivar os outros a esta doação de tempo e energia. Um novo ano é uma ótima oportunidade para alinhar os ponteiros, buscar energias e começar um novo ciclo. Esteja motivado, focado e com todo o gás para levar o seu negócio cada vez mais longe.

Fonte: Administradores

sexta-feira, 4 de março de 2016

Suas habilidades no trabalho mudam conforme a idade.








Esqueça aquela história de jovens brilhantes e idosos lentos. Ao contrário do que sempre se imaginou, não existe uma idade de ouro do cérebro, quando todas nossas habilidades estariam no auge.

É o que indica um novo estudo do Massachusetts Institute of Technology (MIT), em parceria com o Hospital Geral de Massachussets, nos Estados Unidos, que descobriu que a cada faixa etária um tipo de inteligência tem seu desempenho máximo.

Publicada em 2014, a pesquisa analisou, desde 2008, 50 000 testes de funções cerebrais. “A inteligência fluida, relacionada ao processamento de informações novas, tem auges em várias idades, não apenas um pico aos 20 anos”, diz Laura Germine, psiquiatra e neurocientista e uma das autoras do estudo.

 “Há coisas que ficam melhores com o uso e o tempo, e outras que dependem mais da juventude. ” A conclusão é que todos têm algo a oferecer em cada idade, justamente porque o cérebro está sempre mudando e se adaptando.

Os picos notados no estudo não são uma regra. “As diferenças entre os indivíduos da mesma faixa etária são maiores do que as diferenças entre os grupos em si”, afirma Laura.

Ao entender o cérebro, fica mais fácil compreender por que somos melhores ou piores em determinados aspectos de convívio social (e de raciocínio) que podem influenciar o modo como encaramos os dilemas do trabalho e tomamos decisões.

Dos 18 aos 20 anos

EM ALTA: PROCESSAMENTO DE INFORMAÇÕES 

A velocidade para processar informações chega ao máximo. Ao encarar dados e detalhes novos, essa pessoa não se sente perdida. “O novo não ­assusta nessa fase”, diz Vladimir ­Ponczek, coordenador do Learn, laboratório de pesquisa e análise do aprendizado da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo.

EM BAIXA: ANÁLISES APROFUNDADAS 

Habilidades importantes, como desenvolvimento de vocabulário e capacidade de fazer análises mais aprofundadas, estão no começo. Afinal, muitas vezes os jovens ainda não têm um repertório diversificado consolidado no cérebro.

COMO APROVEITAR AO MÁXIMO: OBSERVE MUITO 

Ser rápido para processar diversas informações não quer dizer que você tenha compreendido, de fato, o que aconteceu. “Conhecimento é associar uma informação a outra e, para isso, é preciso experiência”, diz Marcos Cavalcanti, coordenador do centro de referência em inteligência empresarial na COPPE, escola de negócios da Universidade Federal do Rio de janeiro. Observe os mais experientes para criar repertório.

Aos 25 anos

EM ALTA: MEMÓRIA RECENTE 

A memória de curto prazo alcança o auge e temos facilidade em reter informações novas. Isso quer dizer que detalhes e pequenos prazos têm menos chance de passar despercebidos. 

EM BAIXA: MATURIDADE EMOCIONAL 

Nessa idade, lidar com emoções é um desafio. Ao mesmo tempo, com a transição para a fase adulta, enfrentam ­se situações sociais cada vez mais complexas. Essa dicotomia pode gerar ansiedade social. 

COMO APROVEITAR AO MÁXIMO: DESENVOLVA A PACIÊNCIA 

Mantenha a calma quando se sentir desajeitado em certas interações no trabalho ou na vida pessoal — não vai ser sempre assim. “As competências socioemocionais estão em constante desenvolvimento”, AFIRMA Vladimir, da FGV. E use seus pontos fortes a favor. A memória de curto prazo fortalecida ajuda a se organizar de maneira mais eficiente no trabalho e facilita na hora de aprender novas práticas ou conteúdos.

Aos 30 anos

EM ALTA: CONVÍVIO COM OS OUTROS 

Pode não parecer uma habilidade cognitiva, mas a capacidade de reconhecer o rosto de pessoas que você não conhece bem ou só viu uma vez tem seu auge por volta dessa idade. “É uma função importante para o convívio social”, diz Marcos, da COPPE. 

EM BAIXA: RAPIDEZ PARA ABSORVER NOVIDADES

Aos poucos, ficamos mais lentos para processar novas informações, o que, em alguns casos, pode levar à impressão de que estamos ficando para trás, pois o aprendizado não é mais tão rápido quanto costumava ser. 

COMO APROVEITAR AO MÁXIMO: INVISTA NO CONTATO PESSOAL

Não perca tempo tentando ser rápido como dez anos atrás. Agora você está ficando melhor na interação social, o que é ótimo para o trabalho — ainda mais porque é nessa idade que os profissionais começam a chegar a cargos de liderança. “É uma habilidade importante para trabalhar bem em equipe”, diz Vladimir, da FGV. Agora há mais facilidade para cultivar a rede de contatos e mais traquejo ao se aproximar de pessoas novas.

Dos 40 aos 50 anos

EM ALTA: INTELIGÊNCIA EMOCIONAL 

A capacidade de entender e reconhecer as emoções dos outros aumenta. Fica mais fácil saber o que os outros podem estar pensando ou sentindo. E o raciocínio lógico também melhora: esse é o pico das habilidades aritméticas, por exemplo.

EM BAIXA: MEMÓRIA DE CURTO PRAZO 

Aqui é o momento em que a memória de curto prazo começa a ficar mais lenta. Anotar os compromissos torna-se crucial para não se esquecer de nenhuma tarefa a ser realizada. 

COMO APROVEITAR AO MÁXIMO: APOSTE NA INTUIÇÃO 

“Nessa fase temos mais repertório para lidar com pessoas e entender o que elas querem”, diz Marcos, da FGV. Então, aproveite que a inteligência emocional, tão valorizada pelo mercado de trabalho, está no auge da forma para mapear sentimentos e aspirações das pessoas com as quais você trabalha E, por um lado, ajudar sua equipe e colegas a se desenvolver e, por outro, encontrar aliados para novos projetos e ideias. 

Dos 60 aos 70 anos

EM ALTA: COMPREENSÃO DE CENÁRIOS

Nesse período, tudo que foi aprendido durante a vida está bem assentado no cérebro e pode ser usado com mais eficiência. “É a fase do poder de comparação. Há facilidade em pegar um dado novo e relacioná-lo com o que já viveu”, diz Marcos, da FGV. 

EM BAIXA: APRENDIZADO DE NOVIDADES

Como o cérebro já se habituou às informações do passado, a maioria das pessoas não tem mais tanta facilidade para aprender coisas novas ou mudar antigos hábitos. 

COMO APROVEITAR AO MÁXIMO: FAÇA CONEXÕES 

A experiência e o conhecimento são Patrimônios em qualquer lugar e podem compensar em boa parte a possível decadência de outras funções cerebrais. “Pessoas nessa faixa etária podem buscar na própria cabeça os elementos necessários para analisar informações”, Afirma Vladimir ­Ponczek, da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo. Aposte no poder de análise e no vasto repertório ao discutir ideias e dar opiniões.

Fonte: EXAME