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sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Oito cuidados para abrir uma empresa em 2017.


Empreender é uma decisão de grande responsabilidade. Os processos iniciais necessitam atenção redobrada. Confira!

Pesquisa recente da Endeavor, no Brasil, revela que o setor de TIC é o que mais contrata profissionais como Pessoa Jurídica. Entre os 109 empreendedores ouvidos, um em cada quatro possuem profissionais PJ em seus quadros. Tem crescido também a terceirização de serviços na área. O que tem feito com que cada vez mais profissionais de TI tenham planos de empreender ou trabalhar por conta própria. A mesma pesquisa da Endeavor mostra que os empreendedores do setor possuem mais experiências prévias na área do que outros grupos de empreendedores. Quase metade dos empreendedores TICs, antes de terem seu próprio negócio, já tinham sido empregados do setor.


Quer ter um negócio próprio em 2017?

Abrir uma empresa é uma decisão de grande responsabilidade, sendo necessários diversos processos que necessitam de atenção, principalmente, nos detalhes mais técnicos. Alguns pontos de destaque são elaboração do contrato social, a escolha do tipo de tributação da empresa, a escolha do imóvel, obtenção de alvará.

O diretor executivo da Confirp Contabilidade, Richard Domingos, selecionou alguns pontos que devem ser considerados antes de abrir uma empresa.

Planejamento do negócio - O grande problema na maioria das empresas abertas é que isso ocorre impulsivamente, e em função disso não há um plano de negócio estabelecido, público alvo e estrutura necessária, assim, antes de qualquer coisa é necessário sentar e ver o que se pretende e como se objetiva atingir.

Muitas vezes após essa primeira análise se percebe a necessidade de uma capacitação e hoje se encontra um grande número de cursos de capacitação para empreendedores, muito desses gratuitos. Também é importante pesquisar como está o mercado em que pretende atuar, para ver em qual nicho de público se encaixará.

Cálculo de custos para começar a funcionar - É preciso que se tenha em mente que para colocar uma empresa para funcionar haverá custos que vão além dos que já se conhece no dia a dia de uma empresa com infraestrutura e pessoal. Dentre esses os principais são as taxas da junta comercial e da emissão do alvará, dentre outras que variam de acordo com a localidade e o ramo de atuação.

Para facilitar esse processo existem profissionais especializado em resolver a burocracia, para se ter ideia, a Confirp tem uma área que apenas se responsabiliza por isso, tirando do cliente qualquer 'dor de cabeça' relacionada ao tema.

Elaboração do contrato social - Para toda empresa funcionar é imprescindível que se elabora um contrato social, é nesse documento que estão relacionados os pontos práticos do funcionamento da empresa. Pontos primordiais que devem englobar são informações como nome, endereço e atividade, capital social (valor ou bens investidos), qual a relação entre os sócios e como se dá a divisão dos lucros.

Importante frisar que quaisquer alterações contratuais, faz com que se tenha que refazer as inscrições federal, estadual e municipal e as licenças. As sociedades limitadas só podem alteradas se 75% do capital estiver de acordo. Geralmente o registro de um contrato social pode ser agilizado procurando o sindicato da categoria da empresa, sendo que o mesmo pode possuir um posto avançado da junta comercial. Com isso, todo esse processo pode ser finalizado em até 24 horas. 

Opção pelo regime tributário que a empresa seguirá - Hoje três são basicamente três os regimes de tributação existentes, Simples, Presumido ou Real. A opção pelo tipo de tributação que a empresa utilizará deve ser feita até o início do próximo ano, mas, as análises devem ser realizadas com antecedência para que se tenha certeza da opção, diminuindo as chances de erros.

Outro ponto é que cada caso deve ser analisado individualmente, evidenciando que não existe um modelo exato para a realização de um planejamento. Apesar de muitos pensarem que melhor tipo de tributação é o Simples, existem até mesmo casos que esse tipo de tributação não é o mais interessante, mesmo que a companhia se enquadre em todas as especificações.

Definição da estrutura física - Além de definir o local onde será o empreendimento é necessário também que se adquira toda uma estrutura para o funcionamento da empresa, e isso dependerá de cada ramo de atuação, podendo ir desde maquinário até material de escritório.

Sobre o local em que será é importante que se observe também se esse se adéqua ao público que pretende atingir e, principalmente, diretrizes estabelecidas pelo município referente ao local. Hoje uma ótima opção são espaços de escritórios compartilhados, que reduzem em muito os custos.

Obtenção de registros e licenças - hoje a burocracia é tanta para empresas que grande maioria não possuem todos os registros e licenças necessários para o funcionamento, no que se configura em um risco jurídicos para essas, dentre os registro necessários estão o habite-se do imóvel (autorização da prefeitura para que ele possa ser habitado) e as regras de ocupação de solo (cada cidade define regras específicas em leis de zoneamento), alvará de funcionamento, pagamento de taxas de funcionamento, dentre outras licenças necessárias dependendo da atividade da empresa.


Veja todos os documentos necessários e em quais órgão buscar:

- Junta Comercial: registros dos atos sociais (contrato social, atas de reuniões, deliberações etc.).
- Receita Federal: para obtenção de registro do CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica).
- Prefeitura: para obtenção do Alvará de Funcionamento e nota fiscal, caso a empresa seja contribuinte do ISS (Imposto Sobre Serviços).
- Secretaria Estadual da Fazenda: para obtenção de inscrição Estadual.

Contratação de uma contabilidade

 - Toda empresa necessita de uma contabilidade par funcionar. Essa que será responsável por estar gerando as informações imprescindíveis para a empresa esteja em dia com os órgãos públicos.

Também são responsáveis pelo cálculo de impostos e tributos que a empresa deverá pagar, bem como análise da situação contábil da empresa e geração de informações imprescindíveis para a gestão empresarial.

Processo de contratação de profissionais - Sua empresa terá necessidade de funcionários? Se sim é necessário abrir processos seletivos para contratação, hoje esse ponto é um dos mais problemáticos para as empresas em função de um crescente apagão de mão de obra que passa o país. Após a contratação é necessário elaborar o contrato de trabalho, definir salários benefícios ver qual o melhor regime de trabalho e regularizar o mesmo junto ao INSS.


Fonte: Digital Network

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Quatro tendências para a gestão de equipes em 2017.



Três especialistas comentam o que está por vir no gerenciamento da força de trabalho este ano.

Início de ano, hora de começar a pensar sobre a estratégia de gestão da força de trabalho. No ano passado, as empresas perceberam a importância da eficiência organizacional, do bem-estar dos trabalhadores e bem-estar no local de trabalho, bem como do engajamento, flexibilidade, crescimento da carreira e planejamento. Essas tendências só devem acelerar neste ano.

A CIO EUA pediu a três especialistas — um diretor de produtos, um recrutador sênior e um sócio de uma empresa de consultoria de gerenciamento de força de trabalho — para compartilharem suas ideias sobre o que está por vir no gerenciamento da força de trabalho. A seguir, as tendências para a gestão da força de trabalho apontadas por eles para este ano.

1. Tecnologia no lugar do gestor
A tecnologia continuará impactando o gerenciamento da força de trabalho e os recursos humanos de maneira incrível neste ano, diz Karen Williams, chefe de produto da empresa de soluções de gerenciamento de força de trabalho Halogen Software.

"Especialmente no tocante a análise de dados, a tecnologia está ajudando a impulsionar o sentimento dos funcionários em relação ao engajamento e ao desempenho organizacional. Trata-se de CIOs e outros executivos C-levels entenderem como alavancar o uso dos dados para que [os funcionários] sejam mais eficazes", diz Karen.

Isso é importante porque o RH, em geral, têm adotado lentamente tecnologias para melhorar a capacidade de encontrar, pesquisar e contratar talentos, diz ela. “Isso tem mudado nos últimos anos, e 2017 verá a adoção das novas tecnologias”, diz ela.

"O fato é que o RH não está disposto a sair de sua zona de conforto. Parte disso é porque as organizações não estão dispostas a investir em novas tecnologias para seus departamentos de recrutamento e RH. Mas agora, como o talento é reconhecido como crítico, a tecnologia é vista como uma maneira melhor e mais rápida para contratação, retenção e, uma vez que as pessoas assumam suas funções, gerenciar o desempenho", diz Karen.

"Veremos também um ressurgimento de estratégias como SEO [Search Engine Marketing Optimization] e SEM [Search Engine Marketing]", diz Zachary Avalos, recrutador técnico sênior de na área de TI da Mondo, especializada em RH e recrutamento de profissionais para alavancar plataformas como Marketo e Eloqua. SEO refere-se ao trabalho de entender os algoritmos de busca para que o conteúdo se posicione de maneira adequada ao seu potencial nos resultados de busca. Já o SEM identifica e cadastra palavras-chave e analisa o comportamento de busca do usuário.

"Isto vai estar em todos os lugares em 2017, à medida que mais organizações começarem a ver seu talento potencial como "clientes" e passarem a usar métodos de marketing para alcançá-los, garantindo que estão colocando conteúdo relevante relacionado ao trabalho para potenciais candidatos", diz Avalos.

2. Concentre-se na inteligência da equipe
Até recentemente, o desempenho e o crescimento individual foram o foco para avaliar o talento dentro das organizações, diz Jeanne Meister, sócia fundadora da Future Workplace, empresa de consultoria e pesquisa de RH e recrutamento. Mas agora, muitas empresas estão percebendo que as equipes são o coração para obtenção de maior desempenho, eficiência e eficácia.

"Agora, as organizações estão se dando conta de que é preciso equipes de alto desempenho para produzir os tipos de resultados que desejam. Então, as empresas focadas no futuro verão o que faz uma ótima equipe, como elas se comunicam, como recompensá-las e reconhecê-las, e como estimulá-las através do crescimento e desenvolvimento", diz Meister. Esta é uma mudança de mentalidade bastante importante para muitas organizações, por isso ela acredita que a ênfase nas equipes continuará neste ano.

3. Experiência do usuário no local de trabalho
Experiência do usuário tornou-se uma métrica importante para avaliar produtos e serviços, mas para se tornar uma parte estratégica é preciso  que as empresas tenham um bom equilíbrio de seus ambientes de trabalho, diz Meister.

"Os diretores de marketing eram os únicos preocupados com a experiência dos usuários, mas agora os chefes de RH estão alavancando ferramentas de marketing e abordagens como design do pensamento e análise de sentimentos para criar uma experiência de empregador convincente", diz Meister. Isso inclui a criação de novas posições como diretor de experiência de funcionários, que terá um papel abrange áreas tão diversas como imóveis, tecnologia e marketing para garantir que os funcionários sejam tão engajados, motivados e produtivos no trabalho quanto possível, diz ela.

Para dar ênfase à experiência do usuário é preciso incluir também o uso de ferramentas de tecnologia como o celular e o vídeo, tanto para a contratação e seleção de candidatos como para permitir o trabalho remoto e a flexibilidade, diz Meister.

"Um cliente importante nosso está usando o mobile em seus processos de recrutamento e contratação, e economizou algo como US$ 330 mil no ano por posto de trabalho e pôde aumentar o  número de empregados em 35%. Como muitas pessoas vão ser selecionadas, entrevistadas e contratadas, muitas organizações já exigem que elas enviem uma “carta” de apresentação em víde ", diz ela.

4. Economia gig se aquece
A economia gig continua a desempenhar um papel significativo na força de trabalho, especialmente em TI, diz Avalos, da Mondo. A economia gig, ou simplesmente gig, é um trabalho autônomo, parecido com o de um free-lancer, uma espécie de Uber-Trip Advisor com talento especial — sim, você será contratado pelo aplicativo.

É uma ótima maneira de as empresas equilibrarem sua força de trabalho com base na demanda, e também para os trabalhadores que querem adicionar novas habilidades em seu currículo, participando de projetos de curto prazo. “Algumas empresas também estão desenvolvendo seu próprio pool interno de contingente de mão de obra, que é outra nova tendência”, diz Meister, da Future Workplace.

"Por exemplo, o Talent Exchange da PricewaterhouseCooper permite que freelancers e profissionais independentes se inscrevam para projetos da empresa, o que é benéfico para ambos os lados. Para a empresa, pode não haver ROI [retorno do investimento] suficiente para contratar um empregado em tempo integral, mas talvez para profissional independente sim, que querer flexibilidade e liberdade para trabalhar", diz Meister.

Fonte: Digital Network

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Planejamento Estratégico Pessoal: você fez o seu?


Se o planejamento estratégico da sua empresa é importante, o seu planejamento pessoal é tão essencial quanto.

Você já pensou em ter um PEP? Isso mesmo, um Planejamento Estratégico Pessoal? Uma espécie de plano de vida que parta de uma autoanálise sincera, que reconheça sua essência e esteja alinhada com a sua missão pessoal? Num primeiro momento, a ideia pode parecer estranha, mas acredito que a lógica usada pelas empresas para avaliarem seus ambientes e forças/fraquezas, e assim se estruturarem para o futuro, deva ser usada pelas pessoas físicas, ou seja, nós!

Como crença, as empresas nada mais são do que um conjunto de CPFs, fazendo parte de um CNPJ. E esses CPFs precisam, cada vez mais, serem protagonistas de suas histórias e assim gerarem valor para suas vidas e para as empresas que representam, trabalham, gerenciam ou possuem. A lógica do planejamento estratégico, no ambiente corporativo, vem passando por muitas evoluções, tanto de escopo e profundidade, como do tempo de sua previsão, dado o cenário extremamente volátil e complexo que vivemos atualmente, de inovações constantes e rápidas.

Mas nem por isso o planejamento deve ser abandonado. A única coisa que muda é a lógica na sua construção e a necessidade de revisões mais constantes e os ajustes de rumo também. Ou seja, Planejar, Realizar, Controlar e Ajustar, ou, em outras palavras, PDCA (Plan – Do – Check – Adjust). Dessa forma, recomendo uma visão estrutural dessa ferramenta PEP, criada por mim, para ajudar pessoas a realizarem seu potencial de vida e sonhos, transformando-os em ações e metas, com indicadores e com alto poder de realização e felicidade.

A visão estrutural do processo de planejamento passa por estas etapas:



A ideia de ter uma “moldura” (frame) facilita a construção do planejamento, que, para cada indivíduo, será diferente e pode ser fundamental para gerar mais clareza sobre a sua visão de vida, valores que conduzem os seus comportamentos, pessoas de referência para networking, além de uma análise de Pontos Fortes e Fracos, Oportunidades e Ameaças, ou seja, uma análise SWOT e, obviamente, ao final, a concretização de um Plano de Ações.

A estrutura do PEP é ilustrada desta forma:



Uma das principais dificuldades dos empreendedores é realizar uma autoanálise bem sincera de si próprio e assim iniciar a jornada do PEP – Planejamento Estratégico Pessoal. Todos nós somos dotados de pontos fortes e fracos e, ao decorrer de nossa jornada, na medida que vamos nos defrontando com as dificuldades e alegrias, esses mesmos pontos são acionados de duas maneiras:

1.      Aceitamos e agimos com base nesse conhecimento;


2.      Recusamos e evitamos o “confronto” com determinada característica.

Obviamente o ponto forte, quando conhecido e assimilado, sempre trará vantagens competitivas para a carreira de qualquer pessoa, porém os pontos fracos são mais complexos, de maneira geral, de serem aceitos ou identificados.

Um dos caminhos recomendados é desenvolver fortemente o seu autoconhecimento, investir tempo e esforços no sentido de buscar essa essência, seja por meio de leituras, cursos, terapia, conversa franca com as pessoas com quem convive ou conviveu, nos mais diveros ambientes (pessoal, profissional, familiar) ou qualquer outra forma que faça sentido ao empreendedor e que lhe traga benefícios práticos e reais.

A Análise SWOT pode ser visualizada na seguinte Estrutura e deve ser aplicada para a sua autoanálise:



Na elaboração do seu plano de ações, é importante entender a estrutura focada em conquistas de âmbito:

·         Pessoal: família, educação, viagens, religião, etc

·         Profissional: carreira, empreendedorismo, etc

·         Financeiro: independência financeira, seguro, patrimônio, reservas, etc.

Esse tripé Pessoal + Profissional + Financeiro tem sido o principal fundamento da minha jornada de realização e cumprimento de minha missão pessoal e também profissional, na busca pelo equilíbrio constante. Sabemos que isso não é uma tarefa fácil, mas sim algo que deve ser visto como uma jornada de acertos e erros e melhoria contínua.

Definitivamente, sempre acreditei na lógica do planejamento e na busca do sentido da realização de meus sonhos e metas, e espero poder contribuir com o seu start-up do PEP – Planejamento Estratégico Pessoal. 

Fonte: ENDEAVOR