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sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Planejamento Estratégico Pessoal: você fez o seu?


Se o planejamento estratégico da sua empresa é importante, o seu planejamento pessoal é tão essencial quanto.

Você já pensou em ter um PEP? Isso mesmo, um Planejamento Estratégico Pessoal? Uma espécie de plano de vida que parta de uma autoanálise sincera, que reconheça sua essência e esteja alinhada com a sua missão pessoal? Num primeiro momento, a ideia pode parecer estranha, mas acredito que a lógica usada pelas empresas para avaliarem seus ambientes e forças/fraquezas, e assim se estruturarem para o futuro, deva ser usada pelas pessoas físicas, ou seja, nós!

Como crença, as empresas nada mais são do que um conjunto de CPFs, fazendo parte de um CNPJ. E esses CPFs precisam, cada vez mais, serem protagonistas de suas histórias e assim gerarem valor para suas vidas e para as empresas que representam, trabalham, gerenciam ou possuem. A lógica do planejamento estratégico, no ambiente corporativo, vem passando por muitas evoluções, tanto de escopo e profundidade, como do tempo de sua previsão, dado o cenário extremamente volátil e complexo que vivemos atualmente, de inovações constantes e rápidas.

Mas nem por isso o planejamento deve ser abandonado. A única coisa que muda é a lógica na sua construção e a necessidade de revisões mais constantes e os ajustes de rumo também. Ou seja, Planejar, Realizar, Controlar e Ajustar, ou, em outras palavras, PDCA (Plan – Do – Check – Adjust). Dessa forma, recomendo uma visão estrutural dessa ferramenta PEP, criada por mim, para ajudar pessoas a realizarem seu potencial de vida e sonhos, transformando-os em ações e metas, com indicadores e com alto poder de realização e felicidade.

A visão estrutural do processo de planejamento passa por estas etapas:



A ideia de ter uma “moldura” (frame) facilita a construção do planejamento, que, para cada indivíduo, será diferente e pode ser fundamental para gerar mais clareza sobre a sua visão de vida, valores que conduzem os seus comportamentos, pessoas de referência para networking, além de uma análise de Pontos Fortes e Fracos, Oportunidades e Ameaças, ou seja, uma análise SWOT e, obviamente, ao final, a concretização de um Plano de Ações.

A estrutura do PEP é ilustrada desta forma:



Uma das principais dificuldades dos empreendedores é realizar uma autoanálise bem sincera de si próprio e assim iniciar a jornada do PEP – Planejamento Estratégico Pessoal. Todos nós somos dotados de pontos fortes e fracos e, ao decorrer de nossa jornada, na medida que vamos nos defrontando com as dificuldades e alegrias, esses mesmos pontos são acionados de duas maneiras:

1.      Aceitamos e agimos com base nesse conhecimento;


2.      Recusamos e evitamos o “confronto” com determinada característica.

Obviamente o ponto forte, quando conhecido e assimilado, sempre trará vantagens competitivas para a carreira de qualquer pessoa, porém os pontos fracos são mais complexos, de maneira geral, de serem aceitos ou identificados.

Um dos caminhos recomendados é desenvolver fortemente o seu autoconhecimento, investir tempo e esforços no sentido de buscar essa essência, seja por meio de leituras, cursos, terapia, conversa franca com as pessoas com quem convive ou conviveu, nos mais diveros ambientes (pessoal, profissional, familiar) ou qualquer outra forma que faça sentido ao empreendedor e que lhe traga benefícios práticos e reais.

A Análise SWOT pode ser visualizada na seguinte Estrutura e deve ser aplicada para a sua autoanálise:



Na elaboração do seu plano de ações, é importante entender a estrutura focada em conquistas de âmbito:

·         Pessoal: família, educação, viagens, religião, etc

·         Profissional: carreira, empreendedorismo, etc

·         Financeiro: independência financeira, seguro, patrimônio, reservas, etc.

Esse tripé Pessoal + Profissional + Financeiro tem sido o principal fundamento da minha jornada de realização e cumprimento de minha missão pessoal e também profissional, na busca pelo equilíbrio constante. Sabemos que isso não é uma tarefa fácil, mas sim algo que deve ser visto como uma jornada de acertos e erros e melhoria contínua.

Definitivamente, sempre acreditei na lógica do planejamento e na busca do sentido da realização de meus sonhos e metas, e espero poder contribuir com o seu start-up do PEP – Planejamento Estratégico Pessoal. 

Fonte: ENDEAVOR

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