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sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Sete lições da filosofia Samurai para obter sucesso nos negócios

Disciplina, autocontrole, código de honra e de conduta são as máximas que regulamentam a vida dos samurais. Tais ensinamentos também vêm sendo usados como orientação para empresários e executivos na gestão de um negócio.

Baseado na filosofia samurai, o professor de artes marciais Jorge Kishikawa criou o método “KIR Empresarial”, um treinamento voltado ao mundo corporativo.

Fundador do Instituto Cultural Niten, ele é também autor do livro “Shin Hagakure, Pensamentos de um Samurai Moderno” (Editora Conrad).

 Confira abaixo sete lições da filosofia samurai para empresários.


1. A vida é guerra

O empresário deve ver a vida como uma guerra, em que uma mínima falha poderá levar seu exército à morte ou à rendição.  “Na guerra, falhas ou imperfeições são inconcebíveis”, afirma Kishikawa.

Para ele, os pontos críticos para o sucesso ou para o fracasso estão nos detalhes, como em uma rede de informática instável, em estoques mal controlados ou atendentes mal-humorados. “Ao encarar cada passo como se fosse decisivo, tudo será feito de modo especial e com perfeição.”

2. É preciso manter o jardim limpo

Afazeres que parecem ter pouca importância, como a limpeza do jardim, devem ser levados tão a sério como grandes negociações. Segundo ele, a disposição para a organização e a limpeza do espaço são uma forma de o líder perceber como está o trabalho de sua equipe.

“No geral, isso se refletirá também na organização da base de dados da empresa, de seus cadastros, de estoques e de documentos. Uma equipe com mente leve e ágil tornará a empresa eficiente e competitiva.”

3. Seja aquele que serve bem

O guerreiro samurai é aquele que serve e serve bem. Prestar atenção nos pedidos do cliente e atendê-los de maneira clara e eficiente são a melhor maneira de vencer a concorrência no mundo dos negócios.

“Na perspectiva do samurai, ouvir atentamente, dar uma resposta firme indicando que compreendeu e, ao final, dar feedback do cumprimento da ordem são etapas essenciais da comunicação”, indica.

4. Limpe quadrado o que é quadrado

“Alguns varrem o tatame de maneira circular, outros varrem de forma quadrada. Qual dos dois tipos de funcionário você contrataria?”, pergunta o sensei.

A cada atividade, é importante que líderes e funcionários tenham claro o caráter estratégico de sua missão e não apenas a realizem como uma obrigação. Com a tarefa bem compreendida, o funcionário poderá escolher a melhor forma para realizá-la e alcançar o objetivo desejado.

“Assim, limparão redondo o que é redondo e quadrado o que é quadrado”, afirma Kishikawa.

5. Desculpas não consertam erros

Quando há um erro, perder tempo com desculpas não conserta a falha. Nesse caso, o que tem de ser feito é identificar o problema e corrigir sua causa o mais rápido possível.

“Àquele que cometeu a falha, cabe assumi-la, sem desculpas, sendo honesto consigo mesmo. Pessoas com essa atitude normalmente estão interessadas no seu aperfeiçoamento e provavelmente não cometerão a mesma falha, pois estão comprometidas com a missão”, afirma Kishikawa.

6. Oportunidades quebram regras

As regras podem ajudar na organização do nosso cotidiano, mas é preciso ter flexibilidade para quebrá-las quando for proveitoso. “Paradigmas nos ajudam a organizar nossa percepção, agilizam nossas atitudes, mas nos cegam para oportunidades, novidades”, alerta.

Segundo ele, é preciso manter sempre acesa a crítica aos paradigmas para usá-los a seu favor ou encontrar as oportunidades quando elas aparecerem.

7. Nada é conquistado sozinho

“Da mesma forma que o fracasso está nas pequenas coisas, sua vitória também. E ela é devida a todos os envolvidos: clientes, funcionários, familiares, professores etc”, declara o professor de artes marciais.

Na tradição japonesa, as pessoas estão relacionadas de maneira interdependente. Por isso, é importante demonstrar gratidão por cada ato que o ajudou em suas conquistas. “No sucesso, jamais se esqueça de ninguém: até aquele que preparou seu café durante o ano merece sua gratidão sincera.”

Fonte: UOL Economia.

 

 

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