Escrita por Sun
Tzu, no livro “Arte da Guerra”, a frase acima resume o conceito da análise de
SWOT. Mais uma ferramenta para o planejamento estratégico!
O que é?
A análise de SWOT
é uma método de planejamento estratégico e gestão que tem o intuito de determinar
fatores específicos que contribuam para um diagnóstico claro e eficaz sobre
determinado negócio. Por ser extremamente útil, é conhecida e utilizada pela
maioria dos empreendedores e administradores de empresas, dos mais jovens aos
mais experientes.
Esta ferramenta
define pontos fortes e fracos, identifica oportunidades e aponta para possíveis
ameaças do mercado, fatores essenciais na análise e identificação do cenário em
que a empresa se encontra e na elaboração de táticas e estratégias para um plano
de ação.
Como funciona?
Para começo de
conversa, a análise de SWOT é divida em dois grupos: ambiente interno e
ambiente externo.
O ambiente interno
é representado pelas forças (Strenght) e fraquezas (Weakness). Está sob total
controle da própria organização, ou seja, só depende de seus gestores tomar ou
não determinadas atitudes.
Já o ambiente
externo corresponde às oportunidades (Opportunities) e ameaças (Threats). A
empresa não tem nenhum controle sobre esses fatores, não sabe se vão acontecer,
mas é importante ter atenção para aproveitá-los e/ou evitá-los.
Para fazer sua
análise de SWOT, siga esses 4 passos:
1- Defina as
forças
O objetivo aqui é
definir o grande potencial da empresa. Elementos que trazem benefícios para o
próprio negócio em relação ao mercado. Isso inclui recursos e capacidades que
geram vantagens para a empresa. Por exemplo: o custo do seu produto/serviço, a
qualidade, a localização da empresa, a união da equipe de trabalho, o tipo da
matéria-prima, a estratégia de distribuição, entre outros.
Saber identificar
os pontos fortes é fundamental, afinal, você precisa vender aquilo que faz e
oferece de melhor e transformá-lo no seu maior aliado.
2 – Lembre-se das
fraquezas
As fraquezas são
os pontos mais vulneráveis da empresa em relação aos concorrentes. É importante
identificá-las, pois só assim será possível melhorá-las e eliminá-las do
negócio. Porém, como faz parte do ambiente interno, essas deficiências só podem
ser resolvidas pela própria instituição. Algumas perguntas ajudam identificar e
definir fraquezas:
“O que o
concorrente oferta ou produz melhor do que minha empresa?”, “O que ele faz para
obter melhores resultados que eu não faço?”, “O que eu posso fazer para
aumentar o custo/benefício do meu produto?”
Não tenha medo de
perguntar aos funcionários da base da pirâmide, possivelmente a resposta estará
dentro de casa.
3 – Aproveite as
oportunidades
São elas que o
mercado oferece para o crescimento e fortalecimento da empresa. O ditado já
diz: “Quando a porta da oportunidade se abre, não podemos deixar fechá-la”. As
oportunidades são situações externas e que independem da empresa para
acontecer. Por isso, é importante sensibilidade e precisão para identificar e
aproveitar quando surgirem. Pode ser o acesso a uma nova tecnologia, o aparecimento
de um nicho de mercado que ainda não foi explorado ou uma lei que favoreça a
sua produção, por exemplo.
4 – Proteja-se das
ameaças
No grupo dos
fatores externos, as ameaças representam todos fatores que podem atrapalhar,
prejudicar e oferecer risco à sua empresa. É preciso muita atenção para
conseguir identificá-las o quanto antes, por mais que seja uma ação externa, só
assim é possível coibir, dentro do possível, as consequências que podem gerar à
empresa.
Pode ser a falta
de qualificação dos funcionários, a entrada de uma concorrente internacional no
mercado, um método de produção pouco proveitoso em relação aos concorrente,
falta de mão de obra.
Perceba que a
análise SWOT depende da habilidade e atenção de quem a executa. O que parece
ameaça para uma pessoa, pode ser uma oportunidade para outra. É o seu tato,
ambição e coragem que determinarão como você usá-la a favor da sua empresa!
Fonte: Administradores