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sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Análise SWOT: um pequeno guia

“Concentre-se nos pontos fortes, reconheça as fraquezas, agarre as oportunidades e proteja-se contra as ameaças”

Escrita por Sun Tzu, no livro “Arte da Guerra”, a frase acima resume o conceito da análise de SWOT. Mais uma ferramenta para o planejamento estratégico!

O que é?

A análise de SWOT é uma método de planejamento estratégico e gestão que tem o intuito de determinar fatores específicos que contribuam para um diagnóstico claro e eficaz sobre determinado negócio. Por ser extremamente útil, é conhecida e utilizada pela maioria dos empreendedores e administradores de empresas, dos mais jovens aos mais experientes.

Esta ferramenta define pontos fortes e fracos, identifica oportunidades e aponta para possíveis ameaças do mercado, fatores essenciais na análise e identificação do cenário em que a empresa se encontra e na elaboração de táticas e estratégias para um plano de ação.

Como funciona?

Para começo de conversa, a análise de SWOT é divida em dois grupos: ambiente interno e ambiente externo.

O ambiente interno é representado pelas forças (Strenght) e fraquezas (Weakness). Está sob total controle da própria organização, ou seja, só depende de seus gestores tomar ou não determinadas atitudes.

Já o ambiente externo corresponde às oportunidades (Opportunities) e ameaças (Threats). A empresa não tem nenhum controle sobre esses fatores, não sabe se vão acontecer, mas é importante ter atenção para aproveitá-los e/ou evitá-los.

Para fazer sua análise de SWOT, siga esses 4 passos:

1- Defina as forças

O objetivo aqui é definir o grande potencial da empresa. Elementos que trazem benefícios para o próprio negócio em relação ao mercado. Isso inclui recursos e capacidades que geram vantagens para a empresa. Por exemplo: o custo do seu produto/serviço, a qualidade, a localização da empresa, a união da equipe de trabalho, o tipo da matéria-prima, a estratégia de distribuição, entre outros.

Saber identificar os pontos fortes é fundamental, afinal, você precisa vender aquilo que faz e oferece de melhor e transformá-lo no seu maior aliado.

2 – Lembre-se das fraquezas

As fraquezas são os pontos mais vulneráveis da empresa em relação aos concorrentes. É importante identificá-las, pois só assim será possível melhorá-las e eliminá-las do negócio. Porém, como faz parte do ambiente interno, essas deficiências só podem ser resolvidas pela própria instituição. Algumas perguntas ajudam identificar e definir fraquezas:

“O que o concorrente oferta ou produz melhor do que minha empresa?”, “O que ele faz para obter melhores resultados que eu não faço?”, “O que eu posso fazer para aumentar o custo/benefício do meu produto?”

Não tenha medo de perguntar aos funcionários da base da pirâmide, possivelmente a resposta estará dentro de casa.

3 – Aproveite as oportunidades

São elas que o mercado oferece para o crescimento e fortalecimento da empresa. O ditado já diz: “Quando a porta da oportunidade se abre, não podemos deixar fechá-la”. As oportunidades são situações externas e que independem da empresa para acontecer. Por isso, é importante sensibilidade e precisão para identificar e aproveitar quando surgirem. Pode ser o acesso a uma nova tecnologia, o aparecimento de um nicho de mercado que ainda não foi explorado ou uma lei que favoreça a sua produção, por exemplo.

4 – Proteja-se das ameaças

No grupo dos fatores externos, as ameaças representam todos fatores que podem atrapalhar, prejudicar e oferecer risco à sua empresa. É preciso muita atenção para conseguir identificá-las o quanto antes, por mais que seja uma ação externa, só assim é possível coibir, dentro do possível, as consequências que podem gerar à empresa.

Pode ser a falta de qualificação dos funcionários, a entrada de uma concorrente internacional no mercado, um método de produção pouco proveitoso em relação aos concorrente, falta de mão de obra.

Perceba que a análise SWOT depende da habilidade e atenção de quem a executa. O que parece ameaça para uma pessoa, pode ser uma oportunidade para outra. É o seu tato, ambição e coragem que determinarão como você usá-la a favor da sua empresa!
 
Fonte: Administradores

Entenda melhor a ampliação do Simples Nacional em 2015

Especialista explica como são as novas regras e quando o regime é indicado ou não

Após a sanção da Lei Complementar no. 147, que amplia o alcance do Simples Nacional, novas categorias poderão então no regime tributário simplificado, a partir de 1 de janeiro de 2015. Entre as novas categorias estão profissionais da medicina, laboratoriais, enfermagem, serviços veterinários, odontologia, psicologia, bem como os serviços de engenharia e arquitetura, representação comercial, entre outros.

De acordo com Telmon Oliveira, da Prolink Contábil, empresa especializada em contabilidade, o regime leva em consideração a receita anual da empresa, ou seja, quem tem receita bruta inferior a R$ 3,6 milhões podem optar pelo regime do Simples Nacional.

"O Simples possibilita diversas vantagens, como o recolhimento unificado dos impostos federais, estaduais e municipais (ISS, PIS, COFINS, IRPJ, CSLL, IPI, ICMS e ISS) e da contribuição patronal previdenciária. Além disso, tem a vantagem da redução da carga tributária, uma vez que uma grande parte das micro e pequenas empresas pagará menos impostos se optar pelo Simples Nacional. A redução pode variar de 20 a 50%, dependendo do ramo de atividade da empresa e do seu volume de faturamento", explica Oliveira. "Entretanto", continua o especialista, "cada caso deve ser analisado por profissionais de contabilidade aptos a esclarecerem como funciona a carga tributária para algumas atividades. Isso porque é importante fazer todos os cálculos sobre os custos fiscais que a empresa terá. Se ela estiver incluída no Anexo 6, por exemplo, pagará 16,93% na incidência inicial; e nesse caso, se enquadrar no regime de Lucro Presumido é o mais indicado", conclui ele.

Telmon ainda destaca que, a partir de 2015, empresas enquadradas no Simples (EPP) terão limite extra para exportar mercadorias e serviços. "Dessa forma, a empresa poderá auferir receita bruta anual de até R$ 7,2 milhões, sendo R$ 3,6 milhões no mercado interno e R$ 3,6 milhões em exportação de mercadorias e serviços", diz ele.

Sobre a baixa de empresas, isso poderá acontecer mesmo com pendências ou débitos tributários, a qualquer tempo, entretanto, o pedido de baixa importa responsabilidade solidária dos empresários, dos titulares, dos sócios e dos administradores no período da ocorrência dos respectivos fatos geradores.

Fonte: Administradores

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Os principais tributos que todo empreendedor precisa conhecer


Fazer uma boa administração tributária desde o começo pode fazer toda a diferença no sucesso do seu negócio


Não é incomum ouvir dizer que o Brasil é o “país dos impostos”, mas é importante ter claro que essa é uma parte do desafio que você tomou pra si quando decidiu abrir o seu negócio. Uma empresa com problemas fiscais pode ter muitas dificuldades, como para a entrada de um sócio estratégico, para receber recursos de entidades como o BNDES ou instituições financeiras de primeira linha e até mesmo impedir a venda ou fechamento da empresa.

Assim, começar certo desde o início facilita muito as coisas para você quando o seu negócio entra em fase de crescimento. Por isso, é preciso planejar a melhor maneira de se navegar nesse “mundo tributário” de maneira alinhada aos objetivos da sua empresa.

Eduardo Borges descreve neste artigo: “Antes de abrir sua empresa, o empreendedor deve considerar, na formação dos preços e na projeção da margem de lucro, especialmente, o peso dos tributos incidentes sobre:

(i) as receitas de venda de produtos e serviços (IPI, ICMS, ISS, PIS/COFINS e contribuições previdenciárias),

(ii) as importações de bens, serviços e tecnologia (Imposto de Importação, IPI, PIS/COFINS, CIDE, ICMS e ISS),

(iii) a folha de salários (contribuições previdenciárias),

(iv) o patrimônio (ITR, IPTU e IPVA),

(v) o exercício de certas atividades reguladas (ex: taxa da Anatel, FUST, FUNTEL) e, finalmente,

(vi) o lucro (IRPJ e CSL).

A incidência desses tributos varia em função do setor de atuação e do porte da empresa.” Esses tributos também podem ser classificados conforme os níveis de governo que os recolhem. Para facilitar, detalhamos abaixo alguns dos principais tributos sobre empresas do país:

Principais tributos federais


IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica): como foi dito, incide sobre o lucro da empresa, com uma alíquota de 15%, mais um adicional de 10% sobre a parcela do lucro que exceder o montante mensal estipulado. O IRPJ é retido pelos clientes no momento do pagamento das faturas.

CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido): assim como o IRPJ, incide sobre o lucro real do negócio, com alíquota de 9%.

COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) e PIS (Programa de Integração Social) /PASEP (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público): são contribuições que incidem sobre a receita bruta da empresa, em geral, com alíquota combinada de 3,65% (3% de COFINS e 0,65% de PIS/PASEP). Assim como o IRPJ, o PIS/COFINS também é retido pelos clientes no momento do pagamento das faturas.

IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados): é um imposto sobre produtos industrializados, que são tributados no momento em que saem da fábrica. As alíquotas variam bastante por produto e, em média, ficam entre 10% e 12%.

Principal tributo estadual


ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços): é parecido com o IPI, mas que pode incidir também sobre alguns serviços. Varia bastante por tipo de produto ou serviço. Dica: consulte a Secretaria da Fazenda do seu Estado para saber qual é a alíquota que incide sobre ICMS do seu produto ou serviço. Fique atento, pois o ICMS é recolhido antecipadamente pelos seus fornecedores, por isso é pago por substituição tributária.

Principal tributo municipal


ISS (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza): incide sobre prestação dos serviços listados na Lei Complementar nº116/03. A alíquota em média varia entre 2% e 5%. Segundo Eduardo Borges, “alguns municípios cobram o ISS com base no regime de caixa (à medida do recebimento da receita); outros, sob o regime de competência (à medida da realização do faturamento). Na maioria dos casos, o ISS é devido ao município em que estiver efetivamente situado o estabelecimento prestador. Entretanto, em relação a determinados tipos de serviço, o ISS será devido ao município em que for prestado, a exemplo dos serviços de construção, limpeza, varrição etc.”.

Não esqueça que pegar certos atalhos pode parecer benéfico, mas que, na verdade, pode ser um tiro no pé. Os impostos não recolhidos hoje podem impedir o crescimento da empresa no futuro. Para se tornar um empreendedor de alto impacto, é necessário seguir as regras. Recolher corretamente os tributos é apenas uma delas. Esteja preparado para fazer uma boa administração tributária.

Fonte Edeavor Brasil

 

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Gestão de metas: Como implementar a metodologia OKR (Objectives and Key Results) ?


Cinco passos que irão levar sua organização a uma gestão eficiente de metas.

Nós temos um objetivo com este artigo, caro leitor: fazer com que você entenda a metodologia de OKR (Objectives and Key Results) e que isso te ajude a aplicá-la em sua organização. Faremos isso através de um texto de até 800 palavras, utilizando uma linguagem informal e direta ao ponto, trazendo exemplos para ilustrar o que queremos transmitir. Simples assim.

Acredite ou não, acabamos de definir um OKR. Incrível, não? Eles devem ser sempre assim, simples o suficiente para que você os entenda e se sinta entusiasmado a alcançá-los. Agora que temos nosso objetivo estabelecido, vamos ao que interessa. Quais são os passos para a implementação de um sistema eficaz de OKRs?

1.   Entender que OKRs são parte da cultura da Empresa.

Uma cultura de OKR se estabelece quando há um interesse real de uma empresa em estabelecer um processo estruturado para o alcance das metas. Imaginamos que ao ler a palavra "cultura", alguns pensamentos negativos do tipo "minha empresa não está preparada para isso" ou "não sei por onde começar" possam ter vindo à sua mente. Não se preocupe se isso aconteceu, o Google também passou pela mesma situação no início. Inclusive, essa metodologia foi implementada quando o Google ainda não era o "Google". Apenas um grupo de profissionais no primeiro ano de nascimento da empresa, mostrando que é possível sim que qualquer empreendimento possa estruturar seus OKRs, independente de seu tamanho.

2.   Entender que OKRs ajudam a classificar o que é prioridade.

OKRs nada mais são do que um conjunto de objetivos inter-relacionados que, alcançados de forma individual ou coletiva, vão contribuir para os objetivos macro de uma organização. Dessa forma, eles são vitais para que o profissional entenda o seu escopo de trabalho e saiba onde direcionar seus esforços e onde não gastar energia. Podemos afirmar sem medo de errar que uma gestão objetiva de OKRs eleva a produtividade e reduz de forma grandiosa o tão temido stress no ambiente de trabalho. Além disso, ao produzir mais, a auto estima do funcionário aumenta, reduzindo problemas relacionados à saúde e falta de motivação. Ou seja, todos ganham.

3.   Entender que OKRs são mensuráveis e devem ser simples.

Parece óbvio, mas não é. OKRs devem ser bem objetivos e existe uma regra de ouro para criá-los: (a) todos devem, obrigatoriamente, conter números. (b) todos devem ser mutualmente acordados entre gestor e profissional. (c) cada pessoa deve possuir, no máximo, 5 objetivos macro com 4 resultados chave para cada objetivo macro. (d) ao menos 60% dos objetivos devem ser definidos bottom up, ou seja, pelo próprio profissional que trabalhará neles (falaremos disso no próximo item).

4.   Entender que OKRs seguem duas vias: Top Down e Bottom up.

Isso é muito importante e gostaríamos de enfatizar. O modelo tradicional de formação de objetivos é feito exclusivamente de cima para baixo, muitas vezes acordados em reuniões de diretoria, sem envolvimento de todo o grupo de funcionários. Nós trabalhamos com uma proposta diferente: 40% são OKRs definidos por nossos Vice Presidentes e Diretores, que nos passam a direção, enquanto 60% são OKRs definidos por cada indivíduo na empresa, que define como será o caminho. Para exemplificar, seria como o presidente de um clube de futebol definisse em seu OKR a meta de "ser campeão brasileiro de futebol da série A", e o técnico desse clube, ao receber 40% desse OKR (a direção é ser campeão), define os 60% faltantes que devem ser feitos para isso acontecer: "importar táticas consagradas da Europa, contratar jogadores de peso, etc.". Como você pode ver, o presidente não deve pensar em detalhes de como o clube será campeão, mas ele deve garantir que há alguém pensando no que deve ser feito para que isso aconteça. O mesmo raciocínio serve para qualquer organização. Além disso, se você planeja elevar o engajamento dos profissionais de sua organização, experimente envolvê-los no processo de elaboração de objetivos e se surpreenda com os resultados.

5.   Entender que OKRs são públicos para toda a empresa e promovem o engajamento de todos.

A ideia de gerenciar OKRs não públicos soa tão ineficaz quanto ler um livro no escuro. Manter a cultura de OKRs viva é uma tarefa de todos, e internamente todos os Googlers (termo utilizado a quem trabalha no Google) registram seus OKRs trimestrais em nossa intranet, tornando-os acessíveis a qualquer interessado. Ao fazer isso cria-se um sentimento de engajamento ao perceber que todos os objetivos estão relacionados tanto verticalmente quanto horizontalmente, dando-nos a percepção de que caminhamos todos no sentido certo, como um grande time.
 
Por Mônica Santos

Erros comuns que acabam com suas chances de conseguir um novo emprego

Autor e consultor de carreira, Ford Myers cita onze armadilhas nas quais as pessoas costumam cair quando procuram por novas oportunidades profissionais

Até mesmo o mais capacitado candidato a uma vaga pode cometer um deslize aqui outro ali. Agora, em uma disputa altamente competitiva, qualquer erro pode custar o emprego de seus sonhos. “Aprender a evitar armadilhas desde o início pode tornar os resultados de sua busca por um novo trabalho mais produtiva”, observa Ford Myers, consultor de carreira e autor do livro "Get The Job You Want, Even When No One's Hiring” (Consiga o emprego que quer, mesmo que ninguém estiver contratando, em tradução livre). Aqui, algumas dicas para evitar tropeços nessa jornada. 

Erro número um: responder apenas anúncios online

Postagens de emprego em plataformas online, de maneira geral, produzem pouco retorno. Na visão do especialista, não vale gastar mais do que 5% do tempo respondendo esse tipo de oferta. O ideal é dedicar-se mais intensamente no trabalho de construção de uma rede de contatos mais produtiva para ajudá-lo nessa tarefa. Aproximadamente 60% dos 1,8 mil recrutadores e gestores de RH entrevistados pela pesquisa Jobvite 2014 afirmaram que fizeram contratações baseadas em referências e indicações.

Erro número dois: enviar currículos-spam

Muitos recrutadores consideram currículos não solicitados como lixo, papel de rascunho e desperdício de esforços. O consultor de carreira, Rick Gillis, concorda com tal afirmação, ressaltando que seu currículo pode, caso não obedeçam parâmetros, ser rejeitado até pelos sistemas de banco de currículos de algumas organizações. 

Erro número três: olhar apenas oportunidades abertas

Mais de 40% das vagas são criadas para os candidates, frequentemente durante uma entrevista cara a cara. Em outras palavras: essas posições não existiam antes de o candidato aparecer, comenta Myers. O desafio é “destravar” essas “oportunidades”. Doug Mitchell, CEO da empresa de vendas diretas Solutions, lembra-se de entrevistar uma moça para um cargo administrativo. "Ela sabia tudo que havia para saber sobre a nossa empresa, sabia muito sobre os outros aspectos do nosso negócio e tinha sugestões de como poderia enfrentar os desafios e ajudar-nos de outras maneiras. Contratei-a na hora para uma posição diferente daquela inicialmente planejada devido a suas habilidades”.

Erro número quatro: manter uma rede de relacionamento ineficiente

“Uma boa rede de relacionamento deve ser o foco principal de toda procura por emprego”, enfatiza Myers, sinalizando a necessidade de estabelecer relações de longo prazo que, apesar de evoluírem mais lentamente, se pagam em várias parcelas. Para isso, recomenda-se uma abordagem estruturada e profissional que garanta fácil acesso a seus contatos, diz Jayne Mattson, vice-presidente sênior de serviços ao cliente da Keystone Associates.

Estabeleça uma meta pessoal para, todos os meses, encontrar ou contatar três pessoas. Pode não ser sempre algo ao vivo. Considere enviar mensagens curtas pelo LinkedIn ou por e-mail perguntando o que a pessoa anda fazendo. Caso consiga encontros presenciais, aproveite para atualizar seu interlocutor do que faz pessoal e profissionalmente. 

Erro número cinco: ficar aberto a muitos tipos de trabalho 

Apesar de ser importante manter-se aberto a oportunidades não tão específicas, é fundamental não abrir-se demais para não perder o foco. “Outro ponto-chave para obter sucesso na busca por um emprego é encontrar as oportunidades certas – não apenas qualquer trabalho”, comenta Myers. Antes de começar a procura, tenha claro o tipo exato de posição que quer ocupar, mais do que especificamente um título no cartão de visitas. Com isso em mente, persiga toda sorte de oportunidades relacionadas às suas ambições. 

Erro número seis: não planejar seus objetivos

Encontrar um trabalho ou mudar a carreira é uma tarefa em si (às vezes, procurar emprego dá mais trabalho do que trabalhar!) e deve ser encarada de maneira sistemática. Especialistas sugerem a definição de uma metodologia, dedicação de um tempo para planejar as ações, executar buscas, contatar empresas em potencial, ativar os contatos, melhorar o currículo... 

Erro número sete: tentar fazer tudo sozinho

Considere a experiência de especialistas de aconselhamento de carreira, empresas de recolocação, etc. “São profissionais capazes de determinar certos focos e objetivos, ajudando-o a pensar ‘fora da caixa’ e direcionar seus esforços. Alguns podem até ajudá-lo em negociações de salários e outros detalhes”, ilustra Myers. 

Erro número oito: terceirizar sua busca por emprego

Apesar de especialistas de aconselhamento de carreira e empresas de recolocação profissional sejam ferramentas úteis, tenha certeza que o controle da situação esteja sempre em suas mãos. Alinhe esse auxílio externo com seus valores e objetivos para ter certeza que não será levado a uma situação que não pretende embarcar. Um exemplo simples disso? Não deixe que esses profissionais alterem seu currículo sem a sua permissão e tenha certeza de que você, de fato, os autorizou a seguir adiante em eventuais abordagens a determinadas empresas. 

Erro número nove: não se preparar adequadamente para entrevistas 

De acordo com Myers, toda entrevista de emprego considera cinco elementos básicos: demonstrar seu valor, mostrar seu conhecimento sobre a empresa para a qual está se candidatando, fazer perguntas inteligentes, negociar alguns pontos e dar continuidade ao processo (following up).  Faça pesquisas sobre a empresa contratante e sobre o executivo que irá entrevistá-lo. 

“Ao ser entrevistado para um emprego de seus sonhos, o candidato deveria estar genuinamente interessado pela companhia e o entrevistador”, observa Mitchell, que adiciona: “Não tenha medo de estabelecer breves conexões pessoais com seu entrevistador, conversando sobre amenidades (inteligentes). Procure interesses em comum, por exemplo”. 

Erro número dez: não saber seu valor de mercado

Você deve pesquisar e definir seu “valor de mercado” antes de uma entrevista individual, caso contrário, acabará negociando sem ter todos os dados para análise. “Quando chega a hora de falar de dinheiro, o empregador demonstra que você está entre seus candidatos mais apropriados para uma vaga. Antes de fazer sua oferta, tenha consciência de sua habilidade, conhecimentos e experiência para valorizar o que merece ser valorizado e tornar o processo de negociação menos doloroso”, comenta Myers. 

Erro número onze: não pedir o emprego

Um dos maiores erros de quem procura emprego é não perguntar pedir emprego, de acordo com especialistas. Caso já consegue evitar as dez armadilhas citadas anteriormente em algumas situações eventuais, não conte vitória antes do tempo. Antes de sair da sala de entrevistas, aperte a mão do entrevistador com firmeza, agradeça pelo tempo e reforce sobre o quanto realmente quer aquele trabalho. 

Por Sharon Florentine