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sexta-feira, 27 de março de 2015

Como fazer uma análise financeira?

Todo empreendedor que deseja conduzir com sucesso um negócio próprio precisa familiarizar-se com o fato de que toda e qualquer ação realizada na empresa, quer seja com propósitos operacionais, administrativos, técnicos ou comerciais, apresentará reflexos na estrutura e no desempenho econômico e financeiro do empreendimento.

A análise financeira através do monitoramento dos fatos e dos resultados, bem como, do planejamento de novos fatos e resultados deve tornar-se uma ação gerencial estratégica constante do empresário.

Devem ser tratados com grande relevância os seguintes pontos:

Equilíbrio econômico e financeiro

   -  Crescimento

    -  Indicadores econômicos

EQUILIBRIO ECONÔMICO E FINANCEIRO

Primeiramente deve-se realizar um estudo sobre a viabilidade do negócio através da análise da estabilidade e capacidade de geração de lucro, as quais podem ser medidas através da análise dos seguintes desempenhos:

·         Faturamento periódico:  Conhecer e monitorar as vendas diárias, conhecendo o quê, quanto, por quanto e para quando é vendido;

·         Custos variáveis: conhecer quais são e quanto representam os custos que estão diretamente associados ao volume de vendas, oriundo da revenda, industrialização ou da prestação de serviços. Transformar ao máximo os custos fixos em custos variáveis deve ser uma das grandes estratégias da empresa;

·         Custos fixos: conhecer quais são e quanto representam os custos representados pelas contas de estrutura, ou seja, todos os custos para a manutenção e/ou existência da empresa. O monitoramento do montante dos custos fixos deve ser permanente, tanto quanto as ações para reduzi-los;

·         Margem de contribuição: conhecer a margem de contribuição de sua atividade. Trata-se do seu grande índice mágico que permitirá realizar as análises de viabilidade, de lucratividade, de ponto de equilíbrio e da análise de novos projetos. Também, quanto maior for este índice maior será a saúde financeira da empresa;

·         Lucro operacional: representa o resultado final depois de remunerados todos os custos variáveis e fixos no período;

·         Preços de vendas: Determinar os preços de vendas dos produtos e serviços deve ser uma ação técnica e estratégica, considerando-se os fatores de lucratividade, competitividade e posicionamento de mercado;

·         Fluxo de Caixa: Não tão somente a elaboração do fluxo de caixa com base nas informações operacionais, quanto a projeção estratégica deste fluxo de caixa mediante negociações de compras, de vendas e da estrutura de custos fixos de forma a compatibilizar o fluxo e o volume de entradas e saídas, resultando em saldos continuamente positivos.

CRESCIMENTO

A análise do crescimento diz respeito ao crescimento patrimonial da empresa, representado pela análise do patrimônio líquido. Aumento de estrutura, elevação nos volumes de faturamento e novas imobilizações não representam necessariamente crescimento.

INDICADORES ECONÔMICOS

Os indicadores econômicos são medidas de desempenho utilizadas para mensurar o desenvolvimento econômico da empresa.

Expressos através de índices demonstram parâmetros da saúde da empresa e permitem comparativos de desempenho entre diferentes períodos, de maneira a avaliar o resultado atual em relação a outros períodos históricos.

Índices de liquidez: avalia a capacidade de pagamentos da empresa para fazer frente as suas obrigações. Representa um grande referencial de longevidade da empresa. É muito importante saber calcular e avaliar os índices de liquidez geral e líquido;

Índice de endividamento: avalia a representatividade do volume de obrigações (capital de terceiros: fornecedores, bancos, ...) comprometidos frente ao capital próprio da empresa;

Índice de rentabilidade sobre vendas: demonstra a relação do lucro operacional com as vendas realizadas;

Índice de atividades – prazo médio de recebimento: avalia o número médio de dias que a empresa leva para receber o valor de suas vendas;

Índices de atividades – prazo médio de pagamento: avaliar o número médio de dias que a empresa leva para pagar seus fornecedores.

Fonte: SEBRAE
 

sexta-feira, 20 de março de 2015

Como ganhar um debate tendo (ou não) a razão?


O intuito não é burlar regras e transformar você em um típico e “ensaboado” político experiente, mas, sim, despertar uma preocupação para quem não deseja se perder no labirinto das argumentações capciosas

Todos os dias somos bombardeados por argumentos e contra-argumentos sobre praticamente tudo. Na política, na religião, no esporte, com as marcas que desejam nos convencer que são as melhores, diante de opiniões divergentes em projetos no trabalho, nas discussões de relacionamentos entre casais... Até em nossa alimentação virou praxe a utilização de argumentos para nos convencer sobre o que comer e o que não comer.

E é fato, saber se comunicar de forma eficaz e persuasiva sempre foi uma “arma” poderosa para que esses argumentos fortaleçam a nossa posição e sejam tomados como verdade. Em um debate, seja o tema qual for , usar algumas técnicas de discurso podem fazer toda a diferença para convencer outros ouvintes – e até o “adversário” – que uma tese é a melhor (mesmo ela não sendo).

Fatores como a escolha e a memorização dos conteúdos do discurso, a disposição de como é colocado aos outros e a elocução influenciam no poder de convencimento. Mas, não é só isso. Fomos buscar inspiração de dois filósofos de diferentes épocas para aprender outras técnicas de debate e persuasão: os conceitos da retórica expostos por Aristóteles (384-322 a.C) e os estratagemas dialéticos abalançados por Arthur Schopenhauer (1788-1860).

O intuito não é burlar regras e transformar você em um típico e “ensaboado” político experiente, mas, sim, despertar uma preocupação para quem não deseja se perder no labirinto das argumentações capciosas e da influência psicológica dos discursos.

Use a autoridade
O debate é mais fácil de ser encarado quando, entre os argumentos, estão as citações. Em vez de apenas seus fundamentos, utilize a fala de especialistas sobre determinado tema. Podem ser pesquisas, estudos, discursos de autoridades competentes sobre o assunto. As pessoas têm a tendência de ter profundo respeito por autoridades (principalmente por aquelas que elas não conhecem).

Criar uma alternativa forçada
Para fazer com que a outra pessoa aceite a sua tese, uma estratégia é apresentar duas alternativas para que ela escolha. No entanto, uma das alternativas deve abordar algo mais insano de modo que ele, se não quiser ser contraditório, tenha de decidir pela sua tese. “Por exemplo: desejamos que ele admita que um homem tenha que fazer tudo o que seu pai lhe ordene. Para isso, perguntamos: ‘Deve-se obedecer ou desobedecer os pais em todas as coisas?’”, aponta Schopenhauer.

Criar um rótulo
Para tornar menos relevante ou tornar suspeita uma afirmação do adversário, uma opção é reduzir a tese em uma categoria geralmente detestada, ainda que a relação seja pouco rigorosa ou tenha vaga semelhança. Ou seja, criar um rótulo. Exemplo: “Isso é maniqueísmo”, ”É idealismo”, “É reacionário”, “É misticismo”, “É fascismo”.

Negação da teoria na prática
“Isso pode funcionar na teoria, mas na prática não”. A frase faz com que até se aceite os fundamentos da opinião do outro, mas coloque em cheque as suas consequências. “Essa afirmação expressa algo que é impossível: o que é certo na teoria tende sê-lo na prática. E, se não o é, há uma falha na teoria: algo foi ignorado e não foi avaliado; por conseguinte, é falso também na teoria”, destaca Schopenhauer.

Arrastar o discurso do outro ao exagero
É possível provocar o adversário para contradizê-lo ao exagerar sobre a sua afirmação, mesmo que ela seja verdade em certo contexto. O ato de generalizar a tese para várias situações ou exagerar determinadas colocações para casos extremos pode desconfigurar a tese do adversário. Em contrapartida, caso isso seja feito pelo oponente é preciso detê-lo e reconduzi-lo aos limites da sua afirmação com: “Eu disse isto e nada mais”.

Usar a “raiva” do outro ao seu favor
Caso o seu adversário, diante de um argumento, fique inesperadamente zangado, ou altere seu comportamento, devemos utilizar assiduamente esse argumento. A raiva pode afetar o raciocínio coerente e a razão do discurso do oponente, provocando até a perda de vantagem do debate (caso ele esteja indo melhor).

Mudar o percurso do debate
Se notarmos que o adversário faz uso de uma boa argumentação e as chances de ele ganhar o debate são extremamente acentuadas, um caminho é desviar o foco do tema principal e buscar uma nova questão para ser abordada.

Fonte: Administradores

sexta-feira, 13 de março de 2015

Nove passos para capacitar e motivar internamente os colaboradores

Conselhos para implantar um curso ou treinamento de maneira correta

O quadro se repete no Brasil, nas mais variadas áreas profissionais: são poucos os profissionais qualificados. Isso ocorre principalmente nas áreas técnicas, e o reflexo deste fato é o custo cada vez maior de mão de obra e dificuldade de contratação.

Uma alternativa que as grandes empresas estão encontrando é a busca de treinamentos e de cursos para os profissionais já contratados e fortalecimento de políticas de retenção. Cada vez mais é necessário complementar os conteúdos dos colaboradores e prepara-los para serem lideranças positivas.

"Os profissionais se formam no curso superior e obtêm conteúdo técnico, porém a 'bagagem básica' que as empresas estão buscando inclui também experiência do profissional, capacidade de decisão e utilização na prática do conteúdo técnico. Por isso, além de treinamentos em suas áreas de atuações, as empresas buscam aprimoramentos, como redação, gestão, planejamento e diversos outros temas", explica o diretor executivo da Innovia Training e Consulting, Ricardo Barbosa.

Para que as empresas saibam como implantar um curso ou treinamento de maneira correta, veja algumas dicas elaboradas pelo executivo:

1 - O primeiro passo para empresa implantar um treinamento é realizam uma avaliação interna sobre quais são as reais necessidades, evitando treinamentos que não reflitam em resultados;

2 - Outro ponto fundamental é um levantamento dos perfis dos colaboradores para definir os quais devem ser direcionados para um treinamento;

3 - Existem diversas ofertas de cursos e treinamentos no mercado, assim, antes de definir qual deseja, faça uma pesquisa de mercado para saber se a empresa que contratará está realmente capacitada;

4 - Direcione os cursos que serão realizados às reais aptidões e ambições dos colaboradores, de nada adianta oferecer um curso de liderança para um colaborador que não tem nenhuma característica de líder;

5 - Crie contratos para os cursos, muitas empresas oferecem esse benefício para colaboradores que logo na sequência esses desligam. Estabeleça clausulas para que isso não ocorra ou se ocorrer tenha os valores restituídos;

6 - Regras claras são fundamentais, tenha tempo mínimo de participação e avaliação de desempenho, evite que seu colaborador não aproveite o curso adequadamente;

7 - Busque empresas bem localizadas ou que façam o trabalho in company, o deslocamento é um dos principais motivos para desistência e para fraco aproveitamento;

8 - Treinamentos devem ser constantes. Com a velocidade das informações e mudanças rápidas, para ter um profissional realmente capacitado, é fundamental que esse passe por constantes reciclagens e treinamentos, pois, em seis meses muitas coisas mudam;

9 - Depois dos cursos, crie políticas internas motivacionais e de retenção, garanta que terá todo resultado possível do investimento feito.

Fonte: Now!Digital Business

 

sexta-feira, 6 de março de 2015

Trabalhar perto de casa equivale a 20 dias de folga, diz estudo

A busca por melhores condições de trabalho é motivada pela atual questão da qualidade de vida, cada vez mais presente no consciente do trabalhador

Trabalhar perto de casa e ter mais tempo para a família e o lazer é um dos novos sonhos dos brasileiros. Afinal, todos querem ganhar mais tempo livre e simplicidade na locomoção para o trabalho. De acordo com uma pesquisa do portal Emprego Ligado, os profissionais que trabalham perto de casa podem ganhar 20 dias livres por ano com a dispensa de congestionamentos, por exemplo.

“É qualidade de vida aliada à questão da produtividade. O empregado fica mais feliz e o empregador ganha em produtividade, conseguindo reter ainda mais o funcionário”, explica Jacob Rosenbloom, CEO da Emprego Ligado.

Com o trânsito caótico das grandes cidades, muitos profissionais têm optado por vagas próximas de suas residências. “O profissional quer mais tempo para o lazer e para a família. E quando ele precisa pegar mais de duas conduções para o trabalho, ele começa a não ter tanta disposição para cumprir as horas estabelecidas no contrato. E muitas vezes saí antes de completar seis meses, onerando ainda mais o RH. Segundo dados da mesma pesquisa, 37% das pessoas saíram do último trabalho devido à distância entre a sua casa e o local de trabalho. Trabalhando perto de casa e reduzindo o trajeto de três para uma hora em ida e volta de condução, o profissional consegue economizar quase um mês a mais por ano. Além disso, ele falta e se atrasa menos, se tornando mais produtivo e realizado com seu trabalho”, afirmou Rosenbloom.

A busca por melhores condições de trabalho é motivada pela atual questão da qualidade de vida, cada vez mais presente no consciente do trabalhador.

Atualmente, um dos grandes questionamentos de gestores de Recursos Humanos é a questão da retenção de profissionais em suas empresas. Afinal, "segurar" um profissional evitar o gasto com encargos durante a sua saída e com a abertura de nova vaga, seleção, contratação, capacitação de um novo profissional e integração, o que demanda tempo e muito mais trabalho. Com isso, segundo o CEO da Emprego Ligado,  "o que se pensava que era irrelevante até pouco tempo, tornou-se determinante para quem procura um emprego ou uma recolocação: a localização da empresa”.

Fonte: Administradores