BR&M Tecnologia

sexta-feira, 27 de junho de 2014

A verdade sobre seus pontos fortes

Entenda por que fazer algo de maneira excelente nem sempre pode ser considerado um ponto forte
 
Durante muito tempo acreditei que ponto forte era algo que se sabia fazer bem feito, ao passo que ponto fraco era algo que precisava ser desenvolvido.

Estudando um pouco mais sobre o tema, percebi que tudo o que imaginava se tratava de um grande equívoco, pois o que sempre acreditei ser um ponto forte era na verdade uma habilidade bem desenvolvida.

Sendo assim, podemos pensar de maneira mais simplificada o que é visto como ponto fraco, ponto forte e habilidade. Dentre as várias definições para ponto fraco, a que mais me identifico é aquela que denomina ser qualquer atividade que te faça se sentir mais fraco, entediado e desmotivado, mesmo que seu desempenho seja excelente, pois é algo que esgota energias e causa tédio ou faz com que você se desvie de seu objetivo principal, aquele idealizado por você ao longo dos anos. Ponto fraco é aquela atividade que só em pensar causa desânimo, angústia ou tristeza. Vemos muito isso a nossa volta. Um emprego enfadonho pode sim ser o ponto fraco de alguém – algo que enfraquece, mesmo que seja realizado de maneira excelente e inquestionável.

Já o ponto forte é algo que como o próprio nome diz, faz sentir mais fortalecido, é aquilo que desperta a vontade em fazer, que motiva e que não precisa de esforço para manter a concentração, porque é prazeroso, realiza e faz bem. Algo que quando é concluído, gera uma sensação imensa de bem estar.

Muitas pessoas confundem ponto forte com habilidades bem desenvolvidas e é aí que mora o perigo, pois podem acabar por anos a fio fazendo o que no fundo não suportam simplesmente porque consideram que aquilo é o ponto forte delas, não percebendo que levaram anos treinando tal habilidade para serem exímios executores daquilo que fazem de maneira quase que automática.

Deve ser por isso que vemos tantas pessoas infelizes no trabalho, na carreira e na vida de forma geral, porque passam grande parte do tempo focando nas habilidades e não nos pontos fortes. Fazendo isso, geram insatisfação, potencializando ainda mais os pontos fracos. Parece algo contraditório, mas é totalmente válido e real. Basta olhar a sua volta ou pior – e espero que este não seja o seu caso – basta olhar para si mesmo.

É preciso entender que habilidade desperdiçada com algo que você não gosta de realizar acaba se transformando em ponto fraco, trazendo uma sensação de angústia, frustração e até mesmo desespero, como se você estivesse sempre no lugar errado, andando em círculos sem caminhar para a direção que sonhou um dia.

É quase assustador pensar que se pode passar uma vida profissional distante de seus pontos fortes, apenas alimentando suas fraquezas – mas é isto que torna um profissional medíocre, a falta de reflexão acerca daquilo que realiza.

Talvez por acomodação ou falta de coragem as pessoas acabam vivendo de maneira medíocre, em um emprego que não agrega, não desenvolve e não realiza e por fim desperdiçam toda sua energia em algo que não faz bem. Sabemos que estamos desenvolvendo um ponto forte, quando ao final do dia, temos aquela sensação de missão cumprida, de ser valioso e principalmente de sentir que está no lugar certo, fazendo o que é certo, sem procurar atender expectativas alheias ou aquilo que os outros acham que você faz bem. Ninguém sabe melhor de suas potencialidades do que você mesmo.

E lembre-se, ponto forte não é aquilo que você faz bem, isto é habilidade. Ponto forte é aquilo que te fortalece e te faz sentir realizado, o resto é apenas uma tentativa frustrada de agradar aos outros e enganar a si mesmo.

Fonte: Administradores

 

Cinco cuidados para evitar autuações e multas na DIPJ

Prazo para entrega da declaração 2014 está na reta final

Restando pouco menos de um mês para encerrar o prazo de entrega da DIPJ 2014, muitas empresas ainda têm dúvidas sobre o processo e as informações que devem ser reportadas ao Fisco neste ano em que a declaração passou a ser digital.

"A DIPJ reúne informações sobre diferentes impostos e contribuições da pessoa jurídica - Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) - informações que são cruzadas com outras como as reportadas na Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) ou mesmo nas Declarações de Imposto de Renda de Pessoa Física do proprietário da empresa, por exemplo. Este é o último ano do programa DIPJ, a partir do ano-calendário de 2014, as informações relacionadas à apuração do IRPJ e da CSLL passam a ser digitais. Com isso, a Receita terá um acesso muito mais assertivo ás informações econômico-fiscais declaradas, o que exige que as empresas, especialmente as de maior porte, redobrem o cuidado com os dados reportados", alerta Vanessa Miranda, especialista em impostos e tributos diretos da Thomson Reuters no Brasil.

Segundo ela, no caso das pequenas empresas, o principal ponto de atenção é atender aos critérios de obrigatoriedade: "Todas as pessoas jurídicas de direito privado, domiciliadas no País, registradas ou não, sejam quais forem seus fins e nacionalidade, incluindo filiais, sucursais ou representações no País das pessoas jurídicas com sede no exterior, estejam ou não sujeitas ao pagamento do imposto de renda devem apresentar a DIPJ 2014. Incluem-se ainda, na obrigação, as sociedades em conta de participação, as administradoras de consórcios para aquisição de bens, as instituições imunes e isentas, as sociedades cooperativas, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, bem como suas subsidiárias, ou representante comercial que exerce atividades por conta própria".

Acompanhe abaixo a entrevista feita com Vanessa Miranda, especialista em impostos e tributos diretos da Thomson Reuters no Brasil, em que ela alerta para os 5 pontos de atenção que devem ser considerados pelas empresas para evitarem autuações e multas por erro ou incongruências na declaração.

1 - As pessoas jurídicas têm até as 23h59 do dia 30 de junho de 2014 para apresentarem a DIPJ 2014 à Receita Federal. Quem não cumprir esse prazo, deverá pagar uma multa de 2% ao mês, limitada a 20% sobre o valor do Imposto de Renda Pessoa Jurídica que for declarado.

2 - As DIPJs apresentadas contendo dados incorretos, inexatos, incompletos ou faltantes também serão passíveis de uma multa de R$ 20,00 (vinte reais) para cada grupo de 10 (dez) informações incorretas ou omitidas.

3 - Uma boa saída para garantir que os dados apresentados não apresentem inconsistências com as outras declarações é lançar mão de softwares especializados no gerenciamento de informações fiscais e tributárias que permitam o necessário cruzamento de dados e a geração das declarações digitais requeridas pelas três esferas legais que compõem a DIPJ. Os dados fiscais armazenados em uma única base sistêmica é um aliado importante para garantir a conformidade com o que é solicitado pelo Fisco, evitando assim autuações e multas.

4 - Estão desobrigadas de apresentar a DIPJ as pessoas jurídicas optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. Um ponto de atenção é o fato de a pessoa jurídica, cuja exclusão do Simples Nacional produziu efeitos dentro do ano calendário, ter que entregar duas declarações: a DASN, referente ao período em que esteve enquadrada no Simples Nacional e a DIPJ, referente ao período restante do ano-calendário. No caso dos profissionais liberais, estes não devem apresentar a DIPJ, ainda que se encontrem inscritos no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) ou que tenham seus atos constitutivos registrados em Cartório ou Juntas Comerciais, o consórcio constituído na forma da Lei nº 6.404 de 1976, arts. 278 e 279; a pessoa física que, individualmente, exerça profissão ou explore atividade sem vínculo empregatício, prestando serviços profissionais, mesmo quando possua estabelecimento em que desenvolva suas atividades e empregue auxiliares;

5 - As pessoas jurídicas inativas também estão desobrigadas a entregar a DIPJ 2014. Contudo, devem apresentar a Declaração de Inatividade.

Fonte: Administradores

Os principais tributos que todo empreendedor precisa conhecer


Fazer uma boa administração tributária desde o começo pode fazer toda a diferença no sucesso do seu negócio.

Não é incomum ouvir dizer que o Brasil é o “país dos impostos”, mas é importante ter claro que essa é uma parte do desafio que você tomou pra si quando decidiu abrir o seu negócio. Uma empresa com problemas fiscais pode ter muitas dificuldades, como para a entrada de um sócio estratégico, para receber recursos de entidades como o BNDES ou instituições financeiras de primeira linha e até mesmo impedir a venda ou fechamento da empresa.
Assim, começar certo desde o início facilita muito as coisas para você quando o seu negócio entra em fase de crescimento. Por isso, é preciso planejar a melhor maneira de se navegar nesse “mundo tributário” de maneira alinhada aos objetivos da sua empresa.
Eduardo Borges descreve neste artigo: “Antes de abrir sua empresa, o empreendedor deve considerar, na formação dos preços e na projeção da margem de lucro, especialmente, o peso dos tributos incidentes sobre:

(i) as receitas de venda de produtos e serviços (IPI, ICMS, ISS, PIS/COFINS e contribuições previdenciárias),
(ii) as importações de bens, serviços e tecnologia (Imposto de Importação, IPI, PIS/COFINS, CIDE, ICMS e ISS),

(iii) a folha de salários (contribuições previdenciárias),
(iv) o patrimônio (ITR, IPTU e IPVA),

(v) o exercício de certas atividades reguladas (ex: taxa da Anatel, FUST, FUNTEL) e, finalmente,
(vi) o lucro (IRPJ e CSL).

A incidência desses tributos varia em função do setor de atuação e do porte da empresa.” Esses tributos também podem ser classificados conforme os níveis de governo que os recolhem. Para facilitar, detalhamos abaixo alguns dos principais tributos sobre empresas do país:
· Principais tributos federais:

IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica): como foi dito, incide sobre o lucro da empresa, com uma alíquota de 15%, mais um adicional de 10% sobre a parcela do lucro que exceder o montante mensal estipulado. O IRPJ é retido pelos clientes no momento do pagamento das faturas.

CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido): assim como o IRPJ, incide sobre o lucro real do negócio, com alíquota de 9%.
COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) e PIS (Programa de Integração Social) /PASEP (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público): são contribuições que incidem sobre a receita bruta da empresa, em geral, com alíquota combinada de 3,65% (3% de COFINS e 0,65% de PIS/PASEP). Assim como o IRPJ, o PIS/COFINS também é retido pelos clientes no momento do pagamento das faturas.

IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados): é um importo sobre produtos industrializados, que são tributados no momento em que saem da fábrica. As alíquotas variam bastante por produto e, em média, ficam entre 10% e 12%.
· Principal tributo estadual:

ICMS (Importo sobre Circulação de Mercadorias e Serviços): é parecido com o IPI, mas que pode incidir também sobre alguns serviços. Varia bastante por tipo de produto ou serviço. Dica: consulte a Secretaria da Fazenda do seu Estado para saber qual é a alíquota que incide sobre ICMS do seu produto ou serviço. Fique atento, pois o ICMS é recolhido antecipadamente pelos seus fornecedores, por isso é pago por substituição tributária.
· Principal tributo municipal:

ISS (Importo sobre Serviços de Qualquer Natureza): incide sobre prestação dos serviços listados na Lei Complementar nº116/03. A alíquota em média varia entre 2% e 5%. Segundo Eduardo Borges, “alguns municípios cobram o ISS com base no regime de caixa (à medida do recebimento da receita); outros, sob o regime de competência (à medida da realização do faturamento). Na maioria dos casos, o ISS é devido ao município em que estiver efetivamente situado o estabelecimento prestador. Entretanto, em relação a determinados tipos de serviço, o ISS será devido ao município em que for prestado, a exemplo dos serviços de construção, limpeza, varrição etc.”.
Não esqueça que pegar certos atalhos pode parecer benéfico, mas que, na verdade, pode ser um tiro no pé. Os impostos não recolhidos hoje podem impedir o crescimento da empresa no futuro. Para se tornar um empreendedor de alto impacto, é necessário seguir as regras. Recolher corretamente os tributos é apenas uma delas. Esteja preparado para fazer uma boa administração tributária.

Fonte: Endeavor

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Um expediente rígido de oito horas seria melhor para todos

Na semana passada cheguei a uma solução radical para um dos maiores problemas que temos no trabalho: como impedir que nossos empregos atrapalhem nossas vidas.
 
Começamos a orgia diária de e-mails logo de manhã, antes de sair da cama, e então passamos o dia em reuniões cansativas e videoconferências, e continuamos ligados aos nossos smartphones até tarde da noite. Todo os dias parecem uma maratona, só que no fim dela não percorremos nenhuma distância.
 
Recentemente, falou-se muito sobre um acordo firmado por um sindicato na França que impede os trabalhadores de enviar e-mails uns para os outros fora do horário de trabalho. Minha solução seria mais ambiciosa: todos iriam para a empresa pela manhã, em um horário determinado, e trabalhariam por oito horas. Depois, estariam livres até a manhã seguinte, sem serem perturbados.
 
Isso já foi tentado antes. A carga de trabalho de oito horas por dia, cinco dias por semana, tem um longo e magnífico histórico e costumava funcionar muito bem. Nos últimos 15 anos, porém, ela saiu de moda. Tanto que quando Marissa Mayer sugeriu no ano passado que os funcionários do Yahoo passassem mais tempo no escritório, metade do mundo chamou-a de dinossauro e maníaca por controle.
 
Meu plano pode ser extremo, mas os tempos são extremos. Segundo um artigo publicado na "Harvard Business Review", os gestores nunca perderam tanto tempo, e mesmo assim ninguém faz nada a respeito. As empresas elaboram sistemas para se certificar de que vão empregar seu capital de maneira sensata, mas não fazem isso com o tempo.
 
O artigo sugere um plano de oito pontos sobre como o tempo poderia ser usado de maneira mais eficiente - incluindo orçamentos de horas, sistemas de feedback, novos protocolos para reuniões e simplificação das tomadas de decisões. O problema com todo esse esforço admirável - além do fato de que sua simples leitura causou a perda de meu recurso mais escasso - é que apenas um ponto bastaria.
 
Em 1955, Cyril Northcore Parkinson fez a simples e irrefutável observação de que o trabalho se expande para preencher todo o tempo disponível. Restringir o dia de trabalho para oito horas não significaria fazer menos coisas -apenas que elas seriam feitas com mais urgência.
 
Com essa limitação, enviaríamos menos e-mails improdutivos e participaríamos de menos reuniões chatas.
 
As pessoas poderiam dizer que um sistema tão rígido iria sufocar a criatividade. Pelo contrário: ele certamente a estimularia. Muitos dos gênios criativos trabalhavam em uma rotina diária rígida. A beleza de uma coisa como essa é que ela libera a mente para assuntos mais interessantes.
 
Outros se queixarão que meu plano atrapalharia os pais que trabalham, pois eles precisam de flexibilidade. Não sei de onde saiu essa ideia idiota. Minha experiência de mãe me diz que o importante não é ter flexibilidade, e sim uma previsibilidade extrema. Saber que o expediente realmente vai terminar às 17h torna mais simples e barato cuidar das crianças.
 
Depois, ter as noites livres para os deveres domésticos é muito superior ao acerto presente em que seguramos a frigideira com uma mão e checamos e-mails com a outra.
 
Longe de ser uma regressão reacionária, uma versão do 9 por 5 está sendo praticada em uma das empresas mais descoladas do planeta. Na Menlo Innovations, uma companhia de softwares de Michigan onde animais de estimação e bebês são bem-vindos ao caos criativo, um dos atrativos é a semana de trabalho de 40 horas. Quando o dia termina, termina mesmo.
 
Uma dificuldade com meu sistema é que não há nada que nos impeça de enviar e-mails sorrateiros em casa, mesmo sabendo que não devemos fazer isso. O Google vem olhando para isso como parte de um estudo do que ele arrogantemente chama de "gDNA". Ele descobriu que apenas 30% de seus funcionários conseguem separar a vida profissional da vida pessoal, enquanto a maioria apenas diz que gostaria fazer isso. Eles simplesmente não têm a disciplina necessária.
 
Recentemente, o Google realizou uma experiência, em Dublim, para ajudar essas pessoas. Funcionários foram convidados a desligar seus dispositivos eletrônicos ao chegar em casa após o expediente. O resultado foi que as noites passaram a ser mais alegres. A experiência foi chamada de "Dublin fica no escuro", mas um nome melhor seria "Dublin vê a luz".
 
Na semana passada, perguntei ao Google se a empresa pretendia ampliar a experiência. Eles devem ter tido problemas para gerenciar seu recurso mais escasso, pois três dias depois ainda não haviam respondido.
 
Por Lucy Kellaway é colunista do "Financial Times".

Sete passos para conciliar carreira e estudos


Trabalhar e estudar não é fácil. Mas dá para conciliar os dois papeis de uma maneira mais inteligente; veja as dicas de quem já sentiu o desafio na pele


São Paulo – De um lado, metas para bater, reuniões para fazer e ao menos oito horas de trabalho duro para preencher. De outro, trabalhos, provas e a presença obrigatória nas aulas
Quem estuda e trabalha sabe que a rotina malabarista para conciliar os dois papeis (sem contar as questões pessoais) não é fácil. 

Nelson Barth, hoje professor da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP), viveu isso na pele: ao mesmo tempo foi pai de uma filha pequena, empresário e doutorando.

“Quando eu olho para trás, às vezes, me pergunto como fiz tudo isso”, diz. A resposta está em uma postura estratégica diante do triplo desafio, no caso.

A base para isso é entender que o tempo, assim como o dinheiro, é um recurso limitado. Usá-lo com inteligência é a base para o sucesso em todas as funções com as quais você compartilha suas energias. 

Veja um passo a passo para conseguir este feito: 

Antes de tudo, defina seus objetivos 

Pensar em estratégias de administração do tempo é fundamental para quem está nesta fase da vida. “Mas antes da questão do controle, você precisa saber o que quer”, diz Armando Dal Colletto, diretor acadêmico da Business School São Paulo, que também já teve que conciliar a vida acadêmica com a realidade do mercado de trabalho. 

Ou seja, não dá para se inscrever em um curso de especialização ou um MBA só porque todo mundo faz isso.

Ao assumir este compromisso, você deve saber quais são os seus objetivos de carreira e as razões que justifiquem os estudos neste contexto. O mesmo vale para quem ainda não terminou a primeira graduação e já está no mercado de trabalho. 

Em ambos casos, questione: quais são seus projetos de carreira? Que espaço os estudos terão (ou têm) em sua lista de prioridades? Eles, realmente, são importantes para você?

Então, conheça a si mesmo 

Ao mesmo tempo em que responde “para onde quer ir” (ou seja, define seus objetivos de vida), você terá que definir com clareza quem você é – de fato. 

Além de ajudar no desenho de rumos mais precisos, o autoconhecimento é crucial para quem precisa assumir a dupla função (ou tripla, dependendo das suas outras responsabilidades sociais). 

Uma análise SWOT pode ser muito útil neste processo. Investigue: Quais são suas forças? E as fraquezas? Quais as oportunidades e ameaças neste contexto?

“Você consegue dormir pouco ou precisa dormir dez horas? Consegue fazer mais de uma coisa por vez? Prefere estudar em grupo ou sozinho?”, diz Coleto, adaptando o conceito para o cenário em questão. 

É com base no resultado desta análise que você deve esboçar as estratégias para dar conta do recado. 

Depois, tenha consciência 

Você já parou para pensar em como usa o tempo ao longo do dia? Quanto gasta no Facebook, em reuniões, com a família, vendo TV ou fazendo nada? “A gente faz um monte de coisas e não temos consciência”, diz Barth. 

Por isso, uma dica é anotar todas as atividades que preenchem o seu dia e o tempo dedicado para cada uma delas. 

A lógica é parecida com uma das estratégias para economizar dinheiro ou consumir menos calorias para quem está de dieta: anotam-se todos os gastos ou alimentos ingeridos para poder controlar as finanças e/ou o peso de uma maneira estratégica. 

Próximo passo: Lime o que não agrega

Com este mapeamento em mãos é hora de cortar (ou reduzir o espaço na agenda ) de tudo aquilo que não contribui para seus objetivos. “Por exemplo, todo dia eu leio jornal. Preciso? Não, não preciso. Hoje, eu faço porque tenho tempo”, exemplifica Barth. 

Com isso, a agenda fica mais limpa e sobra mais espaço para alocar, com sabedoria, as atividades coerentes com sua visão de futuro. 

Com isso, defina prioridades

Neste processo, é essencial definir quais as tarefas merecem etiqueta de importância e onde você deve focar suas energias. “Você tem que se voltar para as suas prioridades. Se não entender isso, vai estourar seu orçamento de horas”, diz Dal Colletto.

A “dívida” pode se materializar em noites mal dormidas, índices elevados de stress e um péssimo desempenho em todos os papeis, por exemplo. 

Negocie

Do seu chefe até a família: todos devem estar cientes do seu novo desafio e dos limites que esta nova condição pressupõe. “Se seu emprego demanda que você esteja 100% disponível, então, deve voltar para os primeiros passos e rever seus objetivos”, diz Barth. 

Regra prática: Assuma o compromisso

Uma dica para ter suas responsabilidades em dia é colocar tudo na agenda – até as pequenas atividades que precisam ser feitas para que uma tarefa maior saia do papel. 

Por fim, dedique-se por inteiro

Não adianta estar no trabalho com a cabeça na pós ou na aula com a cabeça em tudo que deveria ter feito durante o expediente. Foco, neste ponto, é fundamental. “Quem interrompe muito acaba não tendo muita clareza se vai terminar uma tarefa ou não”, diz Dal Colletto. 

Fonte: EXAME

140 novas categorias passarão a ter direito ao Supersimples

A partir de 2015, médicos, corretores, advogados, jornalistas e outras atividades, principalmente do setor de Serviços, pagarão menos tributos e terão menos burocracia

Os deputados aprovaram ontem (7), por unanimidade, o texto base do substitutivo do PLP (Projeto de Lei Complementar) 221/12 que universaliza o Supersimples – sistema de tributação diferenciado para as micro e pequenas empresas que unifica oito impostos em um único boleto e reduz, em média, em 40% a carga tributária. A matéria também disciplina o uso da substituição tributária para empresas desse porte. A votação deverá ser concluída na próxima semana com a apreciação de 25 destaques apresentados pelos parlamentares.

De acordo com a proposta, qualquer empresa que fature até R$ 3,6 milhões por ano poderá aderir ao Supersimples. “Com isso, o critério para definir a adesão a esse modelo passa a ser o teto do faturamento da empresa e não mais a natureza da atividade do empreendimento”, afirma o presidente do Sebrae, Luiz Barretto. Isso permitirá que, por exemplo, profissionais da saúde, fonoaudiólogos, jornalistas, advogados, corretores de imóveis e de seguros, entre outros, passem a se beneficiar desse sistema simplificado de tributação. Mais de 450 mil empresas serão contempladas.

O texto aprovado prevê a criação de uma nova tabela para o setor de Serviços, com alíquotas que variam de 16,93% a 22,45%. A nova tabela entrará em vigor em 1º de janeiro do ano seguinte ao da publicação da futura lei. Depois de finalizada a votação pela Câmara dos Deputados, o projeto segue para apreciação do Senado.  A aprovação da medida beneficiará mais de 140 atividades que hoje estão enquadradas no regime de lucro presumido e passarão a ter o direito a aderir ao Supersimples.

“Esperamos com isso reduzir o número de empreendimentos informais e aumentar o volume de empregos nos pequenos negócios”, destaca o presidente do Sebrae. Barretto relembra que quando o Supersimples foi criado, há quase sete anos, houve resistência de alguns setores, pois se especulava que haveria uma perda de arrecadação com o sistema simplificado. “Ao contrário, o ganho foi maior porque mais empresas foram formalizadas e começaram a pagar mais impostos, com alíquotas menores”.

Atualmente, as secretarias de Fazenda dos estados se utilizam da substituição tributária para cobrar antecipadamente o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos produtos adquiridos pelos micro e pequenos empresários. Isso significa que o empresário paga o ICMS antes mesmo de saber se venderá seus produtos. “Dessa forma, as empresas ficam sem capital de giro e correm o risco de quebrar ou de serem empurradas para a informalidade. Esse é um mecanismo que se banalizou para todas as categorias e atinge os 8,7 milhões de pequenos negócios. Queremos que esse instrumento seja usado apenas para as empresas de maior porte”, ressalta o presidente do Sebrae.

O texto do PLP 221/12 disciplina a substituição tributária para as micro e pequenas empresas, sendo que algumas atividades ficarão fora da cobrança. De acordo com a proposta os segmentos de vestuário e confecções, móveis, couro e calçados, brinquedos, decoração, cama e mesa, produtos óticos, implementos agrícolas, instrumentos musicais, artigos esportivos, alimentos, papelaria, materiais de construção, olarias e bebidas não alcoólicas não estarão mais sujeitos a esse mecanismo de arrecadação.

De acordo com o relator da matéria, deputado Claudio Puty (PT/PA), cerca de 80% dos pequenos negócios terão benefício com o fim da substituição tributária para vários setores. “É difícil aprovar matéria sobre questões tributárias. Fizemos uma ação histórica. Fechamos o acordo em conjunto entre a Câmara, o Senado e o Conselho Nacional de Política Fazendária do Ministério da Fazenda (Confaz) para beneficiar os micro e pequenos empresários”, disse o parlamentar.

Segundo o ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, em até 90 dias o Governo Federal constituirá um grupo de trabalho, coordenado pela Secretaria e composto por representantes de entidades como Sebrae, Fundação Getúlio Vargas, entre outras, para analisar as tabelas de alíquotas das faixas do Supersimples assim como os regimes de transição das empresas.  “O efeito caranguejo – quando as empresas abrem novas figuras jurídicas para não sair da faixa de tributação do Supersimples - só terá fim quando analisarmos a tabela e criarmos o Simples de transição”, explicou Afif.

 Outra vantagem do PLP 221/12 para as micro e pequenas empresas é a desburocratização, que permitirá um menor tempo de abertura e fechamento das empresas e a criação de salas do empreendedor nas prefeituras, que será a entrada única de documentos. Além disso, o projeto também protege o Microempreendedor Individual (MEI), categoria prevista na Lei Geral e que fatura por ano até R$ 60 mil, de cobranças indevidas realizadas por conselhos de classe, por exemplo, e ainda veda a alteração do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de residencial para comercial.

 O Supersimples surgiu com a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, aprovada em 2006, e entrou em vigor em julho de 2007. Desde sua criação, mais de 8,7 milhões de empresas aderiram a esse sistema de tributação e pagaram, até março deste ano, mais de R$ 253 bilhões em contribuições para os cofres públicos. O PLP 221/12 é a quinta mudança na Lei Geral que está sendo aprimorada desde sua sanção. 
 
Fonte: Administradores

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Implantação do IFRS é um processo global de melhoria contínua

Novos dispositivos deverão surgir, exigindo melhor acompanhamento das mudanças

Superadas as primeiras etapas de implantação, as iniciativas com o padrão contábil IFRS (International Financial Reporting Standards) seguem passando por um processo de melhoria contínua, até porque estão sendo aguardadas novas normas mais à frente. Em um esforço concertado, os países são instados a participar, colaborar e contribuir para o “ecossistema” IFRS.

“As expectativas de reguladores, investidores e analistas continuam trazendo aperfeiçoamentos em consistência, comparabilidade e compreensão das informações financeiras nos mercados globais, o que significa a necessidade de uma cultura de melhorias contínuas”, explica Bruce Mescher, sócio-líder de Global IFRS and Offering Services (GIOS) da Deloitte.

Além do prosseguimento das iniciativas de convergência de padrões globais (IFRS e US GAAP), observa o entrevistado, as novas normas de IFRS que despontam no horizonte – incluindo o reconhecimento de receita, “leasing” e instrumentos financeiros – exigirão processos e sistemas de acompanhamento e avaliação para lidar com mudanças contábeis com maior frequência.

O Brasil, especificamente, tem sua quota de desafios e responsabilidades. “Ele deve participar ativamente na formação da agenda do IFRS e na elaboração de comentários, além de dar um ‘feedback’ sobre as normas propostas”, frisa Mescher. Adicionalmente, na transição para o novo padrão, o Brasil também tem relevância como referência/modelo para outros países, especialmente os da América Latina.

Por fim, o sócio-líder da Deloitte nota que é preciso ampliar a disseminação da nova cultura entre as nossas pequenas e médias empresas, visto que um grande número delas ainda não adotou totalmente o IFRS ou o IFRS para as PMEs. Outra pendência crítica é formar quadros capacitados na área para atender a crescente demanda de profissionais.

Por: Irineu Uehara

Aposto que você trabalha muito menos do que imagina


Na semana passada, preenchi um formulário que perguntava quantas horas eu trabalho por semana. Fiquei surpresa. Trata-se de uma pergunta básica, que eu deveria saber responder de imediato.

Mas como o trabalho toma conta da minha vida, e como não sei mais o que conta como "trabalho", fiquei paralisada. Tudo o que posso dizer é que trabalho muito.


Mas "muito" não era uma opção e acabei escrevendo 45 horas.

Mais tarde, fiz a mesma pergunta para alguns conhecidos. Todos hesitaram por um tempo, mas disseram que trabalham mais de 40 horas por semana. Um escritor disse 42 horas, um diretor de empresas, 70, e um advogado, 65. Mas nenhum de nós trabalha tanto quanto acha.

Estudos afirmam que as pessoas tendem a superestimar o próprio expediente em pelo menos 10%. Quando você compara as horas que as pessoas dizem que trabalham com seus cartões de ponto, verá que os números não batem. Isso não é uma grande surpresa. Todos somos ruins em estimar quanto tempo passamos fazendo alguma coisa - pergunte a um insone quanto tempo ele dormiu na noite passada e ele dirá duas horas, quando na verdade foi algo perto de cinco.

O incomum é que, quanto mais as pessoas de fato trabalham, mais elas superestimam isso. Aquelas que trabalham 37 horas por semana dizem que são 40. Mas as pessoas que trabalham 50 horas inflam esse número para 75. A razão, pensei, deve ser porque, quanto mais você trabalha, cada hora fica mais dolorosa.

Quando você já trabalhou 50 horas, a 51ª parece ser muito longa. Mesmo assim, isso não explica o fato de que as pessoas que mais exageram o quanto trabalham são aquelas que mais motivos têm para apreciar o que fazem.

Jonathan Gershuny, da Universidade de Oxford, e John Robinson, da Universidade de Maryland, fizeram um estudo que desmembra as estimativas exageradas por profissão. Eles constataram que os advogados exageram mais que os assistentes de advogados; os médicos exageram mais que os enfermeiros. Os CEOs superestimam mais as horas trabalhadas que os funcionários dos escalões mais baixos.

Gershuny acredita haver dois motivos para isso. O primeiro está relacionado com o status. Quanto mais baixo você está na hierarquia, menor o valor que você dá à sua própria contribuição. Se você é o CEO, por outro lado, tem uma avaliação tão alta de seu trabalho que a quantidade dele acaba ficando distorcida em sua mente.

Mas isso também acontece porque o trabalho é um distintivo de honra. O valor de um homem já foi medido pelo tempo livre que ele tinha, e depois pela quantidade de dinheiro.
 
Hoje, como é mais difícil deixar uma herança para os filhos, seu legado é medido pelo seu "capital humano". E a melhor medida disso é o quanto você trabalha duro.

Você poderia dizer que não importa muito se exageramos o quanto trabalhamos. Assumindo que um advogado não nos cobra pelas horas de trabalho estimadas, deveria ser uma boa notícia o fato de que não trabalhamos tanto assim como pensamos. Mas se a doença do excesso de trabalho está pelo menos parcialmente impregnada em nossas mentes, isso influi no quanto nos sentimos estressados.

Se eu acreditar que trabalho 60 horas por semana, vou me sentir mais esgotada do que se achar que trabalho 40 horas.

E o que é pior: a ilusão das longas horas de trabalho do profissional durão tem um efeito ruim sobre o resto de nós. Quanto mais ele afirma que trabalha, mais inadequadas as outras pessoas se sentem.

Para ter uma ideia melhor do quanto trabalho, decidi começar um diário na semana passada - do qual acabei desistindo quase que em seguida. Enquanto estava na banheira de casa, comecei a pensar nos argumentos que usaria nesta coluna. Aquilo era um banho ou era trabalho? E quando estou na redação passando e-mails a esmo e fazendo as compras de supermercado pela internet?

Assim, desisti do diário e simplesmente decidi rever para menos o número de horas que digo a mim mesma que trabalho. Não são 45. A quantidade de tempo que passo fazendo meu trabalho propriamente dito provavelmente não passa da metade disso. Mas estou dizendo a mim mesma que isso não é um problema.

Afinal de contas, as horas podem ser a única medida de nosso trabalho, mas são uma medida muito tênue.

Um dos melhores escritores que conheço nunca demonstra que está trabalhando. Mandei um e-mail para ele apenas para perguntar quantas horas por semana ele trabalha. Sua resposta não fez eu me sentir melhor - embora por razões muito diferentes. "Cinco horas. No máximo."

Por Lucy Kellaway é colunista do "Financial Times".

Você é resiliente? Conheça as 9 atitudes das pessoas altamente resilientes

Resiliência é um conceito emprestado da física que significa a capacidade do indivíduo em lidar com situações adversas, superar pressões, obstáculos e problemas, e reagir positivamente a eles sem entrar em conflito psicológico ou emocional

Resiliência é um conceito emprestado da física que significa a capacidade do indivíduo em lidar com situações adversas, superar pressões, obstáculos e problemas, e reagir positivamente a eles sem entrar em conflito psicológico ou emocional.

Todos nós, de tempos em tempos, somos testados na nossa habilidade de adaptação, isto é, na nossa capacidade de resiliência. O principal objetivo da resiliência não é restaurar o passado, mas propiciar condições de dar um salto para frente. É a habilidade de manter o seu propósito enquanto você se adapta a novos métodos e procedimentos.

Diz um velho ditado que não podemos controlar os ventos que sopram no nosso barco, mas podemos ajustar as velas para chegarmos ao nosso destino. É exatamente o que faz a pessoa resiliente: ajusta as velas para chegar ao objetivo, adaptando-se e agindo com flexibilidade diante da conjuntura adversa. Resiliência é um dos sinais do verdadeiro líder, capaz de enfrentar e suplantar crises, problemas, obstáculos e adversidades com serenidade em situações de estresse.

Veja quais são as 9 características das pessoas altamente resilientes:

1. Elas têm grande capacidade de adaptação.

Pessoas resilientes são flexíveis tanto mental quanto emocionalmente. Sentem-se muito confortáveis em utilizar qualidades e comportamentos aparentemente opostos. São indivíduos que têm facilidade em ser ao mesmo tempo lógicos e intuitivos, sérios e brincalhões, calmos e entusiasmados, fortes e gentis. 

2. Elas esperam que as coisas sempre terminem bem.

São pessoas dotadas de profundo otimismo alicerçado em fortes valores internos. Têm grande tolerância às incertezas e ambiguidades. Conseguem trazer estabilidade em situações críticas ou caóticas. Costumam perguntar: “O que posso fazer para que as coisas terminem bem para todos nós?” 

3. Elas criam emoções positivas em épocas de crise.

Conseguem mergulhar em situações que para outros são estressantes, porque aprendem ótimas lições de situações negativas. Transformam infortúnios e desgraças em coisas boas e se fortalecem com a adversidade. Costumam perguntar: “Como posso modificar isso? Por que foi bom que essa situação negativa acontecesse?” 

4. Elas aprendem continuamente com a experiência de vida.

Pessoas resilientes assimilam rapidamente experiências novas ou inesperadas e agregam facilmente essas mudanças às suas vidas. Elas perguntam: “Qual a lição por trás dessa experiência?” Mesmo em meio à crise elas riem e experimentam emoções positivas. Esse comportamento emocional ajuda a liberar a oxitocina e as endorfinas, substâncias preciosas que auxiliam a enfrentar situações de grande pressão. 

5. Elas sabem se defender.

Quando confrontadas com ataques e manobras mal-intencionadas elas evitam e boqueiam essas ações, sabem respondê-las buscando também apoio, aliados e recursos adequados para o enfrentamento. 

6. Elas têm uma sólida  autoestima.

A autoestima é como você enxerga a si mesmo e determina o quanto você aprende quando algo deu errado. A autoestima faz com que você respeite a si mesmo e aos outros, e saiba aceitar críticas sem ressentimentos, bem como elogios e cumprimentos, sem se ensoberbecer ou tornar-se arrogante.

7. Elas tem amizades e relacionamentos saudáveis.

Existem inúmeras pesquisas mostrando que o apoio social é essencial para a resiliência. Mesmo que você seja introvertido, se você tiver uma pessoa de confiança com quem possa conversar sobre sua situação, isso pode ser extremamente útil. Pessoas solitárias estão mais sujeitas a condições de estresse. Falar com amigos, familiares ou mentores diminui o impacto das adversidades e aumenta o sentimento de autoestima e autoconfiança.

8. Elas são criativas e intuitivas.

São indivíduos que analisam os problemas e dificuldades sob vários ângulos e descobrem várias soluções diferentes para eles. Sabem e reconhecem a importância da intuição como fonte de dicas e orientações. Procuram constantemente desenvolver a criatividade expandindo, assim, a inventividade e a busca de novos horizontes profissionais.

9. Elas melhoram a cada ano que passa.

A medida que o tempo passa tornam-se cada vez mais resilientes, alertas, competentes e de temperamento jovial. Gastam menos tempo tentando sobrevier - como faz a maioria -, e concentram-se em viver ativamente o presente, mirar para o futuro e superar crises prontamente. Pessoas resilientes invariavelmente fazem com que seu futuro seja maior do que o seu passado – pois não repousam em suas conquistas - e que o seu aprendizado seja sempre maior do que a experiência já adquirida.

Fonte: livro “O Poder da Liderança”, de Ernesto Artur Berg