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sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

"Cachorro velho" sempre pode aprender novos truques.

A questão do envelhecimento ultrapassou a barreira da idade e está muito mais ligada à nossa capacidade de acompanhar a constante evolução tecnológica do que à idade propriamente dita

Recentemente, completei 40 anos e confesso que, de fato, muita coisa mudou ao ter entrado nessa nova fase da vida. Enquanto alguns dizem que a vida começa aos 40, outros fazem questão de lembrar que a idade vem chegando, quase como num tom de ameaça de que daqui para frente tudo será mais difícil. Como se o avanço da idade significasse que tudo ficará mais difícil, sobretudo, no que diz respeito à capacidade de acompanhar os avanços tecnológicos e à habilidade de lidar com as gerações mais novas. Cheguei até a ouvir aquele velho ditado que diz que “o cachorro velho também precisa aprender truques novos”.
Porém, tenho um enfoque muito diferente no que diz respeito a essa questão de idade, gerações e tecnologia. Penso que, diante de tanta inovação, a questão do envelhecimento ultrapassou a barreira da idade e está muito mais ligada à nossa capacidade de acompanhar a constante evolução tecnológica do que à idade propriamente dita. Há pessoas mais idosas que estão muito mais atualizadas tecnologicamente do que pessoas mais jovens. Fica então a questão: quem é, nessa história, o cachorro velho que deve aprender o truque novo?

Tanto é que, atualmente, as gerações mudam sucessivamente numa velocidade muito maior do que era no século passado. Para conseguirmos acompanhar essa contagem, batizamos as gerações com nomes e letras como se fossem rótulos que atestam que, por exemplo, pessoas pertencentes à geração Baby Boomers estão necessariamente mais desatualizadas do que as pessoas da geração Y.

Embora essa classificação seja importante no sentido de condensar os saltos tecnológicos que configuram a mudança de cada geração, penso que ela é incompleta. Esse século tem nos mostrado que precisamos definir os limites de cada geração por meio de outra variável, tão ou mais importante quanto a tecnologia: a evolução comportamental. O termo “comportamental” é muito genérico e se refere a questões muito importantes para o ser humano como o equilíbrio emocional, a espiritualidade, o conhecimento e a ênfase nas relações.

Há algum tempo já são feitas afirmações de que a humanidade passaria por uma mudança de paradigma que simboliza esta evolução comportamental. Peter Drucker afirmava que este século marcaria o início da chamada Sociedade do Conhecimento, na qual os seres humanos constatariam que as informações virtuais ou à distância não mais poderiam substituir os relacionamentos face a face e que as relações trabalhistas passariam a ter ênfase nas pessoas e não somente no trabalho em si[1].

É importante notar que a evolução comportamental passa inexoravelmente pelo desenvolvimento e valorização do conhecimento – formal e informal – pois conhecimento é sinônimo de experiência e, por sua vez, a experiência permite que comportamentos melhores sejam adotados à medida que a pessoa fica mais velha. Esse processo se retroalimenta e, assim, a pessoa vai adquirindo um novo conjunto de conhecimentos e habilidades que são frutos de suas experiências anteriores, aumentando ainda mais seu conhecimento e experiência. Ou seja, inevitavelmente, “o cachorro velho aprenderá truques novos”.

Porém há que se chamar a atenção para o fato de que esse processo se desenvolverá mais facilmente à medida que a pessoa envelhecer e, principalmente, se ela estiver aberta ao aprendizado. Essa é a grande questão, pois, o aprendizado tecnológico, que caracteriza as gerações mais novas, não, necessariamente, as leva ao conhecimento e à evolução do seu comportamento. O acesso e uso da tecnologia não resultarão, obrigatoriamente, em aumento do conhecimento. É por conta disso que talvez faça sentido afirmar que é mais urgente que as pessoas novas aprendam truques novos ao invés de esperar que esse papel caiba somente às gerações mais velhas.

Fonte: ADMINISTRADORES

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

O Futuro do Profissional de Finanças.


Quem atua na área de Finanças já percebeu que muitas coisas mudaram nesses últimos anos.

Você já se perguntou como as organizações estão projetando suas áreas de Finanças para os próximos anos? 

Será que ainda existe espaço para mais mudanças?

Há 9 anos sou Headhunter especializado em Finanças, área em que iniciei minha carreira. Meu dia-a-dia é conversar com executivos e estou sempre atento às suas tendências e perspectivas dessa área, que até pouco tempo atrás era considerada meramente como área de suporte, mas que a cada dia vem se tornando essencial para os negócios.

Compartilho aqui alguns insights sobre qual será o papel do executivo financeiro do futuro e como as grandes organizações já estão moldando suas áreas.

Para atuar em Finanças, até pouco tempo atrás, era fundamental apenas possuir sólidos conhecimentos técnicos: normas Contábeis, Tributárias, gestão de Custos e/ou rotinas da Tesouraria.

Claro que hoje essa necessidade continua presente, mas outras componentes se tornaram muito mais importantes. 

Ter uma sólida base técnica se tornou uma premissa básica

Sem essa base, o profissional sequer é considerado para uma contratação, promoção ou mesmo para se manter em uma organização.

As mudanças que ocorreram nesses últimos anos estão relacionadas com a forma de desempenhar essas atividades tradicionais da área Financeira. Três fatores importantes permitiram essas mudanças:

  • Automatização do Processos Internos e da Gestão da Informação;
  • Aplicação de Novas Tecnologias nas organizações;
  • Implementação de Novas Metodologias de Gestão.


O que isso significa na prática? As atividades tradicionais de finanças foram mapeadas, automatizadas e muitos processos internos foram inseridos em sistemas integrados de gestão, trazendo como consequência um ganho significativo de produtividade, mas em contrapartida uma redução também significativa no quadro de funcionários das organizações. 

Por exemplo, antigamente eram necessários alguns longos dias de um departamento todo para realizar um fechamento contábil mensal (se fosse o fechamento anual, esses dias seriam ainda mais longos…)

Hoje essa realidade é bem diferente, um processo de fechamento já é realizado logo nos primeiros dias úteis do mês, mesmo em empresas com maior complexidade.

Essa transformação não significa que as atividades tradicionais tenham deixado de ser importantes, significa apenas que elas deixaram de ser o foco principal.

O tempo que era dedicado às tarefas operacionais, que não agregam valor à organização, passou a ser direcionado para atividades de análise, interpretação das informações e projeções de cenários futuros.

O foco hoje é direcionar o papel da área Finanças para um perfil mais estratégico, que dê apoio ao negócio, atuando como parte integrante dele e não mais como um departamento separado, que observa tudo de longe, através dos números e planilhas. 

Percebemos também que a quantidade de profissionais com funções mais operacionais vem diminuindo consideravelmente nas organizações, é uma atividade em extinção! 

Essa diminuição é causada por conta dos processos de otimização, que podem ser feitos internamente, através da descentralização e consolidação das atividades transacionais em centros que atendam toda a organização (ex: Centros de Serviços Compartilhados). Essas equipes também podem ser transferidas para estruturas externas, seja dentro da organização (mas em outros países, como Índia ou países da América Central, por exemplo) ou fora da organização (em empresas de Outsourcing). 

Em contrapartida, os profissionais com perfil mais estratégico estão sendo cada vez mais demandados pelas organizações, e também já estão recebendo tratamentos diferenciados: seus pacotes de remuneração chegam a ser, em média, 25% superiores a de outros profissionais no mesmo nível hierárquico, mas que atuam em funções mais operacionais na área financeira. 

O perfil ideal para essa função estratégica é aquele que possui bons conhecimentos técnicos, mas que também apresenta visão generalista e boa interação com o negócio.

Por estar em uma área com amplo acesso a informações, ele entende quais são as principais necessidades da organização e se envolve simultaneamente com todas as áreas, ajudando a desenvolver projetos específicos através de sua visão analítica.

Esse profissional também atua como ponte entre áreas distintas (aproximando Marketing com Engenharia, Vendas com Produção, e por aí vai…), deixando de ser responsável apenas pela apuração dos resultados, passando a ser co-responsável por eles e colaborando para que as metas globais sejam atingidas - não apenas suas metas individuais.

  • O que você está fazendo para se aproximar desse perfil estratégico?
  • O que sua organização está em busca quando recruta um novo colaborador? 


Autor: Fernando Paiva (
Headhunter com foco nas áreas de Finanças)

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Controle financeiro pessoal: aprenda a fazer o seu.

O sucesso financeiro não vem com atitudes milagrosas ou momentos únicos e, sim, com muito esforço e dedicação para garantir que o seu orçamento seja capaz de realizar os seus sonhos. Entretanto, atingir esse objetivo é impossível se você não puder ter controle sobre suas finanças e o que acontece é que elas acabam dominando você.

A ferramenta do controle financeiro pessoal é indispensável se você quiser que seu dinheiro renda e que possa financiar os seus sonhos. Quer chegar lá? Separei algumas dicas para que aprenda a como fazer um controle financeiro pessoal de qualidade. Aproveite!
Conheça seus ganhos e seus gastos

Para um controle financeiro pessoal de qualidade você deve começar conhecendo quais são os seus ganhos e quais são os seus gastos fixos. Isso é necessário porque nem sempre as pessoas sabem exatamente o quanto ganham ou o quanto do seu salário está mensalmente comprometido.
Por isso, em uma coluna, coloque todos os seus rendimentos do mês, incluindo o salário e rendas extras. Em outra, coloque todos os seus gastos fixos ou recorrentes para saber quanto você gasta todo mês. Ao final, diminua o quanto você ganha do quanto você gasta para ter uma ideia de quanto você tem disponível por mês. Se a conta não fecha, você tem um motivo a mais para começar a fazer o controle financeiro.

Controle as despesas
Agora que você sabe direitinho quanto ganha e o quanto gasta é hora de começar a controlar as despesas. Por isso, como parte do seu controle financeiro detalhe todas as despesas das quais conseguir lembrar: aluguel, conta de água, conta de luz, combustível, fatura do cartão de crédito e mais.

Identifique quais são as maiores delas e também quais são as que não são tão necessárias. Logo você perceberá que está gastando mais do que pretendia e, muitas vezes, que não está vendo um retorno em qualidade de vida desses gastos – gastar muita luz, por exemplo, dificilmente significará que sua qualidade de vida está muito melhor.
Assim, comece a controlar todos os recebimentos e despesas no momento em que ocorrerem. Ao fazer um controle estrito de entrada e saída de valores você saberá identificar com o que está gastando.

Estabeleça metas
Para controlar as despesas, inclusive, você pode estabelecer metas de orçamento. Essas metas podem funcionar tanto na redução de gastos quanto no aumento da economia em si. Uma meta, por exemplo, pode ser de diminuir em 20% o valor da conta de luz para o próximo mês. Outra meta pode incluir guardar 15% do seu salário todos os meses.

Criar metas para o seu orçamento é importante porque o controle financeiro também precisa ter um objetivo, ou seja, você não deve fazer um controle financeiro apenas para saber o que gasta, mas também para possuir uma postura ativa para gerar mais economia.
Compre somente o necessário

Se você continuar comprando coisas das quais não precisa o seu controle financeiro nunca vai subir de nível e a sua situação financeira nunca irá atingir o patamar que você deseja. Por isso, estabeleça um compromisso consigo mesmo de comprar somente o que é necessário para o seu momento.
Em vez de aproveitar qualquer promoção apenas porque o item está muito abaixo do preço pergunte-se se você realmente precisa do item. Se a resposta não for totalmente afirmativa, a compra não é a melhor escolha.

Com isso, em vez de comprar com constância comece a pensar em novos usos para as coisas que você já tem, garantindo um orçamento mais enxuto e mais fácil de ser controlado.
Prefira compras à visita

Falando em facilidade de controle do orçamento, inclusive, é altamente recomendado que você prefira compras à vista. Isso se deve a dois fatores principais: o primeiro é que não há juros e, portanto, você sabe exatamente o quanto a sua compra vale no momento em que ela acontece. O segundo motivo diz respeito ao fato de que fazer compras à vista ajuda a diminuir as compras por impulso já que você vê o dinheiro saindo diretamente do seu bolso.
Isso não significa que você precise eliminar totalmente o cartão de crédito da sua vida, afinal, ele é muito útil em situações em que o parcelamento é necessário. A questão, entretanto, é que quanto menos você usar o cartão, menos dívidas você terá e mais fácil vai ser de fazer um controle efetivo.

Mantenha a organização

A organização também precisa fazer parte do seu controle financeiro pessoal, especialmente quando se fala do controle de entrada e saída de valores. Toda movimentação precisa estar bem detalhada e conter o valor exato, a data e o motivo da compra.
Isso é importante para que você saiba exatamente para onde o seu dinheiro foi no final do mês e faça uma avaliação do que você fez de certo e do que você fez de errado. Se você apenas fizer um lançamento numérico, grandes são as chances de que chegue o final do mês, e você não se lembre da referência daquele valor.

Por isso, mantenha tudo organizado para que você não se perca em seu próprio controle financeiro e saiba sempre quais foram os seus gastos.
Tenha disciplina

Falando em fazer lançamentos de gastos, inclusive, é muito importante que você tenha disciplina em registrar todos os gastos que tiver, mesmo que sejam gastos que parecem pequenos ou insignificantes.
Mesmo um cafezinho na padaria ou uma compra de pequeno valor precisam estar registrados para que as contas no final do mês façam sentido e para que você entenda melhor seus hábitos de consumo. Imagine, por exemplo, que você gaste R$ 5,00 todos os dias na padaria antes de ir para o trabalho. O gasto parece pequeno e, individualmente, realmente é. Ao anotá-lo, entretanto, você notará que cerca de R$ 100,00 do seu salário são destinados somente a isso – e por isso você precisa anotar qualquer gasto, ainda que pequeno.

Ter um controle financeiro pessoal é um hábito indispensável para qualquer pessoa que deseje ter resultados melhores em sua vida pessoal, ficando longe de dívidas ou complicações financeiras que tiram o sono. Para isso, conhecimento sobre seu orçamento e organização são fatores fundamentais para conseguir um orçamento que traga resultados cada vez melhores.
Fonte: PROFESSORES DE SUCESSO

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Recursos Humanos na Era Digital.


Entenda como novas tecnologias estão mudando a forma como é feita a gestão de pessoas nas empresas

Poucas décadas atrás, o departamento de recursos humanos (RH) era considerado apenas uma área administrativa -a seção da empresa que zelava pela burocracia na contratação e demissão de funcionários.

Essa perspectiva mudou. Hoje, grande parte dos empresários acredita na valorização dos funcionários. Afinal, sem uma boa equipe nenhum negócio consegue crescer.

Diante disso, o RH se converteu em uma área estratégica. E cada vez mais as empresas estão utilizando novas tecnologias para tornar a gestão de pessoas mais eficiente.

O mercado está acompanhando essas mudanças. Nos últimos anos, surgiram diversas plataformas destinadas a modernizar o setor. Conheça algumas dessas novas ferramentas:

ANÁLISE DE DADOS PARA SELEÇÃO DE CANDIDATOS

Desde meados de 2014, a Endeavor, instituição que fomenta o empreendedorismo, decidiu adotar uma nova plataforma para escolher seus novos funcionários.

“Para a Endeavor sempre foi fundamental que os colaboradores tenham uma cultura alinhada com os nossos valores”, afirma Clarisse Monteiro, gerente de gente e gestão da Endeavor.  

A instituição tinha facilidade para selecionar pessoas com as competências técnicas necessárias para os cargos. Mas fazer uma análise aprofundada – que leva em consideração o nível de engajamento do candidato com as causas da instituição – não era uma tarefa simples.

Poucas pessoas da equipe eram capazes de fazer essa avaliação e o processo levava muito tempo. Para agilizar, a instituição adotou a tecnologia da Pin People.

A startup foi fundada há dois. “Queremos acabar com aquela frase dos profissionais de RH que dizem que contratam pela competência e demitem por causa do comportamento”, afirma Isabella Botelho, fundadora da Pin People.

A empresa faz uma análise de pessoas. Primeiramente, monitora com ajuda dos funcionários e gestores qual é a cultura e os valores da empresa. Depois, procura entre os candidatos à vaga qual combina mais com perfil da instituição. Essa análise é algo similar ao feito pelo Google Analytics, sistema que faz relatórios dos sites da internet.

Após a contratação, é realizado um monitoramento para saber se as expectativas do novo funcionário estão sendo atendidas.

Com a adoção da plataforma da Pin People, a Endeavor conseguiu agilizar o processo seletivo. “Conseguimos também ter mais clareza sobre o que os funcionários esperam”, afirma Clarisse.

O FIM DOS ARQUIVOS

Guardar currículos, contratos de trabalho, fichas de benefícios, atestados médicos e outras infinidades de documentos. O RH costuma ser um dos setores que mais junta papelada.

Mesmo com a digitalização desses arquivos, muitas empresas mantêm cópias físicas com medo de perder ou de não achar os documentos dentro dos arquivos eletrônicos.

O resultado são custos maiores e horas de trabalho desperdiçadas. Para evitar isso, existe no mercado softwares que fazem o gerenciamento eletrônico de documentos. Eles facilitam a armazenagem e a busca de documentos digitalizados. Uma das empresas que desenvolve esse sistema é a Reis Office.

O negócio foi fundado há 32 anos por José Martinho Reis. Na época, os principais produtos eram soluções para impressoras. Recentemente, Rodrigo, filho do fundador e sócio da empresa, percebeu a dificuldade de seus clientes para gerenciar esses arquivos online e decidiu criar seu próprio software.

“Hoje, o espaço físico em grandes cidades custa mais caro do que softwares de gerenciamento eletrônico de documentos”, afirma Rodrigo Reis. “Desenvolvemos uma ferramenta barata e acessível para pequenos e médios negócios. ”

Com a ajuda da plataforma, os usuários conseguem encontrar e arquivar documentos de forma simples.

PARA ENTENDER OS FUNCIONÁRIOS

Quais os funcionários que merecem ser promovidos? Como medir os bônus? Como mensurar a produtividade? As respostas para essas questões costumam ser subjetivas. Mas algumas empresas querem mudar esse conceito.

A Mereo, por exemplo, quer utilizar a tecnologia para ajudar a calcular o desempenho dos funcionários. A empresa foi fundada por consultores que perceberam que a ideia de meritocracia era deturpada dentro de algumas empresas.  
“Muitas vezes são premiadas as pessoas que têm melhor relacionamento e não as mais eficientes”, afirma Ivan Cruz, sócio da Mereo.

A plataforma criada pela empresa ajuda a determinar se os funcionários estão alcançando os resultados esperados. A tecnologia também permite calcular remunerações extras com base nos desempenhos individuais.

De acordo com a função da pessoa, são avaliadas algumas habilidades especificas. “Essa análise é feita pelos próprios colegas de trabalho. Esses dados são coletados e geram um relatório sobre desempenho de cada funcionário”, afirma Cruz.

O sistema da Mereo é utilizado por grandes empresas, como o Grupo Pão de Açúcar e BRF, conglomerado da Sadia e Perdigão.

Fonte: DCI

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Trinta e Quatro lições do Pôquer para negócios


Lendo a biografia do Tony Hsieh, um empreendedor multimilionário, presidente da Zappos, encontrei uma parte com incríveis lições a serem aplicadas em várias áreas de negócio.

Validadas pela minha experiência, se pareceram muito boas e sensatas.
Curiosidade: Tony as extraiu do Pôquer, observando as semelhanças entre o jogo e as decisões empresariais.

Achei as lições tão boas que as imprimi e colei na parede do meu escritório.  Recomendo o mesmo a vocês. Seguem:


Avaliação de Oportunidades de Mercado

1 – A escolha da mesa é a decisão mais importante que se pode tomar;

2 – É bom mudar de mesa se você descobrir que está muito difícil ganhar em sua mesa;

3 – Se houver muitos competidores (alguns irracionais ou inexperientes). Mesmo se você for o melhor, é muito mais difícil ganhar;


Marketing e Construção da Marca

4 – Aja fraco quando forte, aja forte quando fraco. Saiba quando blefar;

5 – Sua “marca” é importante;

6 – Ajude a dar forma às histórias que as pessoas contam sobre você;

Finanças


7 – Esteja sempre preparada para o pior cenário;

8 – Aquele que ganhar a maioria das jogadas não é o que ganha mais dinheiro em longo prazo;

9 – Aquele que nunca perde uma rodada não é o que ganha mais dinheiro em longo prazo;

10 – Oriente-se pelo valor positivo esperado, não pelo que é menos arriscado;

11 – Certifique-se que seu cacife é grande o suficiente para o jogo que você está fazendo e para os riscos;

12 – Jogue somente com aquilo que você pode perder;

13 – Lembre-se de que este é um jogo de longo prazo. Você ganhará ou perderá rodadas individuais ou seções, mas o que acontece em termos de longo prazo é o que importa;

Estratégia


14 – Não entre em jogadas que você não entenda, mesmo se vir muitas pessoas ganhando dinheiro com elas;

15 – Calcule o jogo quando as apostas não são altas;

16 – Não trapaceie. Trapaceiros nunca ganham em longo prazo;

17 – Mantenha-se fiel a seus princípios;

18 – Você precisa ajustar seu estilo de jogar durante toda a noite à medida que as dinâmicas do jogo mudam. Seja flexível;

19 – Seja paciente e pense no longo prazo;

20 – Os jogadores mais perseverantes e concentrados geralmente ganham;

21 – Diferencie-se. Faça o contrário do que o resto da mesa está fazendo;

22 – Esperança não é um bom plano;

23 – Não se deixe “abater”. É muito melhor fazer uma pausa, caminhar um pouco, ou deixar o jogo para a noite;

Aprendizado Contínuo


24 – Eduque-se. Leia livros e aprenda com os outros que o fizeram antes;

25 – Aprenda fazendo. Teoria é bom, mas nada substitui a experiência real;

26 – Aprenda cercando-se de jogadores talentosos;

27 – Só porque você ganha uma rodada não significa que é bom e que não tem mais nada a aprender. Você pode apenas ter tido sorte;

28 – Não tenha medo de pedir conselho;

Cultura


29 – Você tem de amar o jogo. Para se tornar realmente bom, você tem de vivê-lo e dormir com ele;

30 – Não seja convencido. Não seja exibido. Há sempre alguém melhor que você;

31- Seja simpático e faça amigos. Esta é uma comunidade pequena;

32 – Compartilhe o que você aprendeu com os outros;

33 – Procure oportunidades para além do jogo para o qual você apenas se sentou para jogar. Você nunca sabe quem irá encontrar, inclusive novos amigos para sempre ou novos contatos comerciais;

34 – Divirta-se. O jogo é muito mais divertido quando você está tentando fazer mais que somente ganhar dinheiro;

 Fonte: Livro Satisfação Garantida, Tony Hsieh

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Como abrir uma pequena empresa? Dicas, documentos e como investir

Pensando em você que está começando agora com uma pequena empresa, reunimos aqui uma lista com o passo a passo para a oficialização do seu negócio


Abrir um negócio no Brasil costuma ser um desafio. Nos últimos anos, medidas de desburocratização têm reduzido as dificuldades, mas o processo ainda não é dos mais simples. Antes de arriscar seu tempo e dinheiro em um empreendimento, é fundamental procurar o máximo de informações possível sobre questões formais, como a tributária, fiscal, contábil e trabalhista, que variam de acordo com o tamanho da empresa.

Pensando em você que está começando agora com uma pequena empresa, reunimos aqui uma lista com o passo a passo para a oficialização do seu negócio. Confira:

Registro

Deve ser feito o registro do contrato social na Junta Comercial do estado (a redação deve ser feita e assinada por um advogado). O procedimento é necessário para obter o Número de Inscrição no Registro de Empresas (NIRE). É aqui que será escolhido o nome da empresa. 

CNPJ


O documento deve ser obtido na Receita Federal (na maioria dos estados, isso pode ser feito pela internet também) ou por meio da própria Junta Comercial. Para microempreendedores individuais (MEI), o processo de registro e emissão do CNPJ é mais simples e depois de iniciá-lo pela internet você mesmo pode resolver o restante do trâmite na junta comercial da sua cidade.

Alvará da Prefeitura


Repita exatamente o mesmo processo anterior, com os mesmos documentos (incluindo, claro, o alvará do Corpo de Bombeiros) junto à prefeitura.

Secretaria da Fazenda


Se a empresa atua no ramo do comércio ou indústria, deve se cadastrar na secretaria estadual para contribuir com o ICMS. Se for prestadora de serviços, o cadastro deve ser feito no município (ISS). Se exercer mais de uma atividade simultaneamente, deve se inscrever em ambas as instâncias.

Cartório


Entre uma etapa e outra, é preciso dar algumas viagens ao cartório para fazer as autenticações, o que representa mais custos e mais dor de cabeça.

Custos


O custo total depende do ramo de atuação e do estado onde a empresa será aberta. Porém, o custo médio, segundo a Firjan, é de R$ 2.038. O estado mais caro é Sergipe (R$ 3.597), enquanto o mais barato para abrir uma empresa é a Paraíba (R$ 963). Desses valores, 60% em média correspondem apenas ao visto do advogado e à obtenção do alvará junto ao Corpo de Bombeiros. Para microempreendedores individuais, no entanto, o custo é quase inexistente e se restringe às taxas, que juntas não superam os R$ 200, dependendo do estado.

Dica final


Depois de todas essas dicas, a melhor coisa a se fazer para garantir o sucesso do seu pegueno negócio é iniciar o seu controle financeiro com o ZeroPaper.

O ZeroPaper é um sistema de gestão de fluxo de caixa e controle financeiro que facilita o controle para contas a pagar e a receber, possui relatórios a um clique que mostram a saúde do negócio e ajuda a tomar decisões. Indicada para autonomos, micro empreendedores individuais, micro e pequenos negócios é a solução ideal para ajuda o seu negócio a se organizar e a crescer cada vez mais rápido

Referência: ADMINISTRADORES

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Falta de regulamentação é empecilho para carreira na área de Tecnologia da Informação

Sem representatividade, os profissionais têm formação básica, mas esbarram no alto custo das especializações depois da graduação. O setor de TI cresceu 9,2% em 2015 e faturou US$ 60 bilhões em vendas de software, serviços e hardware.
Em plena expansão da era digital, os profissionais de Tecnologia da Informação vivem um contrassenso. Enquanto a demanda pelo especialista de TI aumenta, é cada vez mais difícil encontrar pessoas capacitadas. Os motivos podem se confundir com qualquer outra profissão considerada nova: falta de representatividade e regulamentação. 
De acordo com a última pesquisa anual da Fundação Getúlio Vargas para o setor, apesar da crise, o investimento das empresas brasileiras em TI ficou estável em 2015, representando 7,6% do faturamento líquido. O setor cresceu 9,2% no país, que é líder de investimentos na América Latina. Já o faturamento total do setor foi de US$ 60 bilhões em vendas de software, serviços de TI e hardware, segundo a consultoria IDC, e a previsão é de que fique no mesmo patamar este ano. 
A qualidade da mão de obra, no entanto, não tem refletido essa solidez do mercado. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados e Tecnologia da Informação de São Paulo, Antonio Neto, afirma que um dos motivos é o alto custo das certificações exigidas por algumas empresas. 'Quando você entra no mercado, falta especificidade. Os programas são caros e as empresas investem pouco nesses financiamentos.'
Para obter uma certificação no Brasil, como a da Microsoft, que habilita o profissional a administrar data centers modernos, os exames podem custar até R$ 1,6 mil. Uma certificação mais simples, como a de operações diárias de manutenção e gerenciamento de dados da Oracle, custa por volta de R$ 400. De acordo com o mestre em tecnologia e diretor acadêmico do MBA da Faculdade de Informática e Administração Paulista, Eduardo Endo, a falta de qualidade na mão de obra se deve à diferença entre o que as empresas precisam e o que as universidades ensinam. 'Por isso, é possível ver um crescimento cada vez maior de cursos de curta duração e de extensão.'
A analista de mídias sociais Patrícia Andrade é uma das profissionais que aproveitou esse vácuo no mercado de novas tecnologias. Atualmente, ela é responsável por monitorar contas de redes sociais de personalidades e empresas. Além disso, Patrícia decidiu passar conhecimento e ministra cursos para pessoas interessadas no ramo. 'Com o crescimento do marketing digital, fui obrigada a montar outros cursos para atender a necessidade do mercado.'
Neste ano, entre as cinco carreiras de TI que mais contrataram, Engenharia da Computação paga o maior salário: uma média de R$ 7,5 mil mensais. Para gerente de tecnologia da informação, o valor é de R$ 7,4 mil. Para analistas de sistemas computacionais, o salário médio é de R$ 3,7 mil reais. Os dados são da Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação. Segundo o diretor da entidade, Sérgio Sgobbi, a ampliação do uso de tecnologia em diversos setores torna o salário mais atraente. 'Se o profissional se especializa na área de saúde, por exemplo, isso pode refletir no salário dele.'
No início de junho, três entidades que representam o setor de Tecnologia da Informação e Comunicação entregaram um manifesto ao presidente, Michel Temer. O grupo pediu a retomada de incentivos fiscais a equipamentos, como computadores e smartphones, e a expansão da infraestrutura de acesso à internet. 
Referência: CBN



sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Seis orientações para melhorar o seu networking

Quanto melhor a rede contatos, maior a possibilidade de aproveitar as oportunidades existentes e de realizar bons negócios

O crescimento de uma empresa depende de inúmeros fatores. Dentre eles, um é imprescindível: o networking. O termo O termo é uma junção das palavras net (rede) e working (trabalhando). Na prática, é a sua rede contatos trabalhando a seu favor quando necessário. Quanto melhor a rede contatos, maior a possibilidade de aproveitar as oportunidades existentes e de realizar bons negócios. Lembre-se: as melhores redes de relacionamentos profissionais são baseadas na diversidade e na qualidade dos contatos. E o relacionamento online deve ser um complemento.

O primeiro passo para tirar mais proveito do networking é eliminar iniciativas pouco produtivas do ponto de vista profissional. Investir na qualidade e não na quantidade. A parte mais importante da construção de uma rede de networking é a identificação das pessoas com as quais vale manter relacionamentos. E é aí que entra a diversidade.

E, lembre-se: às vezes, o que seu contato mais quer é tomar uma xícara de café e conversar sobre amenidades.

Diogo Sales é diretor de negócios da Gowork, elaborou algumas dicas para aprimorar o relacionamento e gerar mais negócios:

Busque aparecer adequadamente - quem não é visto, não é lembrado, assim, mesmo que seja uma pessoa introspectiva, busque locais onde haja bastante pessoas que possam gerar negócios e passe a lutar contra a timidez e divulgar suas ideias;

Não crie inimigos – muitos profissionais possuem uma postura negativista, criticando qualquer serviço que não seja o dele, isso não pega bem, sem contar que se o comentário chegar a pessoa alvo, poderá causar indisposição e inimizades. Você só tem a perder;

Busque agregar – é papel de um profissional ser agregador, tanto de conteúdo, quanto de pessoas. Assim, busque constante atualização sobre temas pertinentes e busque criar uma corrente de profissionais de áreas análogas para indicação, o que fará com que seja respeitado pelo grupo;

Cada um no seu quadrado – evite oferecer serviços para áreas que não são a sua especialidade, pois, cada um tem um ramo de atuação, que deve ser respeitado, o que gera muito mais respeito e troca de indicações;

Seja precavido - Esteja sempre munido de cartão de visita e/ou apresentações de sua empresa, pois nunca se sabe quando surgirá uma possibilidade de negócios ou uma pessoa que poderá se interessar pelos seus serviços no futuro;

Não exagere – Existe uma linha muito tênue entre ser uma pessoa de network e ser o chato, assim, se policie, veja se não está sendo muito invasivo. Lembrando que muitas vezes o simpático, pode estar forçando a amizade. Sempre respeite o limite do próximo!

Fonte: Digital Network

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

As pessoas mais importantes para networking em cada fase da sua carreira.

No início, aproveite os contatos pessoais; mais tarde, pode valer a pena retomar contato com aquele colega que foi para a empresa concorrente

A vida profissional muda - ou pelo menos deveria mudar - com o passar dos anos. Para conseguir subir na carreira, algumas mudanças precisam acontecer. Afinal, o que funcionava quando você começou a trabalhar provavelmente não vai ter bons resultados depois de muitos anos em sua profissão. A maioria dos profissionais pensa em como evoluir suas habilidades, mas poucos se lembram de assegurar que as relações de trabalho também mudem.

O mais comum é pensar na rede de contatos como algo em contínua expansão. À medida que a lista aumenta, aumentam também as oportunidades. Mas pode não ser tão simples. Talvez seja mais proveitoso focar em algumas pessoas que terão mais a te oferecer, dependendo da fase em que você está. Rich Bellis, editor da FastCompany, publicou um artigo que ajuda a reconhecer quais os contatos mais importantes em cada fase.

Veja como aproveitar seus contatos profissionais da melhor forma em cada momento da carreira.

Início da carreira: Grupos de alunos e conexões familiares

Quando você está começando, fica bem claro quem são as pessoas que podem te ajudar a encontrar uma vaga, principalmente porque você ainda não entrou no mercado de trabalho e não teve a oportunidade de construir seu networking. Nesse estágio, conexões familiares e grupos de alunos da graduação podem ser as melhores apostas.

Para Michele Mavi, diretora de recrutamento interno e desenvolvimento de conteúdo da Atrium Staffing, pode ser difícil saber se esses contatos serão realmente úteis. A resposta para essa pergunta é: depende da situação. “Se abriu uma vaga na empresa da melhor amiga da sua mãe, esse pode ser o melhor contato. Enquanto isso, você pode marcar uma conversa com alguém da sua rede de contatos da faculdade e podem te dizer que não têm nenhuma posição aberta no momento”, disse ela à Fast Company. O contrário também pode acontecer, então, nesse estágio da sua vida profissional, tudo depende de onde estão as vagas.

Atualmente, em um ambiente tão conectado em que vivemos, Michele Mavi ressalta que os grupos de alunos podem realmente ajudar. Segundo ela, ex-colegas tendem a estender a mão a recém-graduados. “É como se toda a universidade se tornasse seu grupo de amigos”.

Três a cinco anos depois de ter começado a trabalhar: Seu ex-chefe

Nessa fase, pense naqueles primeiros contatos que você fez ao começar a trabalhar. Um profissional sênior que foi seu mentor ou que te ajudou no início da carreira é sua melhor aposta. Para conseguir se aproveitar desses contatos, no entanto, você deve ter construído relações profissionais com pessoas um ou dois níveis acima de você nos primeiros anos de trabalho. “Um gerente com que você trabalhou anteriormente e que mudou para outra empresa pode ser uma ótima pessoa para manter contato”, afirmou Michele.

Além disso, uma mudança que a recrutadora viu nos últimos anos foi trabalhadores nesse nível começando a buscar headhunters. Esses profissionais “costumavam ser contratados apenas por executivos e pessoas em empregos temporários”, mas ela acredita que o estigma associado aos recrutadores está começando a se dissipar, com profissionais mais novos buscando esse tipo de auxílio. Segundo ela, isso acontece porque nesse nível, todos profissionais “estão realmente tentando subir mais um degrau". Contudo, são muitos os trabalhadores querendo posições de gerência, mas poucos fatores distinguem um do outro.

Meados da vida profissional: Colegas que migraram para empresas concorrentes

Essa é a fase em que os contatos fora da empresa onde você trabalha começam a importar mais. É quando o foco deve ser “seus pares e colegas com quem trabalhou anteriormente e que mudaram, especialmente, para empresas concorrentes”, diz Michele. “É quando a sua experiência começa a se tornar mais relevante”, e por isso se torna mais importante ter contatos em outras companhias que podem defender sua contratação.

As empresas querem saber o que você já fez, e ter uma pessoa que pode atestar os resultados concretos que você alcançou no passado será útil. “Mesmo que você possa usar suas habilidades em um novo emprego, as pessoas não querem mais contratar com base nisso”, disse Michele Mavi. Atualmente, as empresas querem saber exatamente o que um profissional já fez, e uma referência pode atestar o que está escrito no currículo e o que você disse durante a entrevista.

Nível sênior: Antigos subordinados

Quando se chega no topo da carreira, pode ser tentador manter contato apenas com pessoas que estão no mesmo nível que você. Mas se esse grupo é formado por pessoas que já te ajudaram quando você era mais novo, esses podem não ser seus contatos mais úteis. Mavi sugere, por outro lado, que você mantenha contato com seus antigos subordinados. “Se eles estão em outra empresa que está com uma posição de alto nível para preencher, podem advogar por você, comentando ‘meu ex-chefe na empresa X poderia se encaixar perfeitamente no cargo’”. Obviamente que para aproveitar esses contatos, você precisa ter sido um bom chefe e mentor nos anos anteriores.

“Nunca se deve desvalorizar pessoas que têm menos experiência”, diz Michele. “Esses são os profissionais que criam empresas inovadores. Muitas vezes, eles podem lhe ensinar mais do que outros em posições sênior, e talvez em algum dia eles serão aqueles que estão contratando”.

Referência: ÉPOCA Negócios

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

10 maneiras de manter o foco quando você trabalha em casa.


Pode não ser um escritório tradicional, mas produtividade e motivação ainda são necessários


Quando o assunto é trabalhar em casa, uma coisa é certa: é bem cômodo. Você não tem de enfrentar o trânsito ou o transporte público todos os dias, com o bônus de estar no conforto do seu lar. Por outro lado, justamente essa última vantagem pode se tornar uma inimiga. É mais fácil se distrair e perder a motivação, ficando menos produtivo — o que, mais tarde, pode fazer com que você tenha de trabalhar mais horas do que se estivesse em um escritório tradicional.

O empreendedor e investidor John Rampton, que fundou a empresa de pagamentos Due, apresenta sua solução para o problema. Ou, se não for a resposta final, ao menos pode ser uma boa ajuda. "Há oito anos que eu trabalho em casa. Sei como é passar por isso — não são só flores", escreveu, em um artigo para a revista americana Inc. "Pode ser muito solitário e, apesar do que as pessoas pensam, pode demandar muito mais do que algumas horas por dia."

Rampton elencou 10 dicas para se manter o foco no trabalho, garantindo maior motivação e produtividade. Confira e bom trabalho!

1. Use a regra dos 52 e 17. Fazer pausas ajuda a manter a motivação. Em um estudo recente, pesquisadores descobriram a fórmula ideal para quem faz home office. Segundo o experimento, as pessoas mais produtivas, em geral, tiram um intervalo de 17 minutos a cada 52 minutos trabalhados. Mas depende também das suas preferências pessoais. Uma vez decidido o intervalo, você pode colocar o celular para despertar — e deve resistir a todas as distrações durante seu tempo destinado ao trabalho.

2. Faça chantagem consigo mesmo. A ideia aqui é se recompensar por "bom comportamento", fazendo algo que realmente gosta. Exemplo: prometa a si mesmo que você pode assistir a um episódio de sua série favorita ou fazer café, mas... só depois de acabar determinada tarefa ou projeto. De acordo com Rampton, essa atitude não só fará com que se sinta motivado, como também o levará a trabalhar mais rápido.

3. Saia do Facebook. As fotos dos seus amigos em festas do fim de semana não vão ajudar a terminar o trabalho. Reserve momentos específicos para checar as redes sociais durante o expediente. Você pode usá-las, aliás, como a recompensa mencionada no item anterior. 

4. Exercite-se durante a jornada de trabalho. Isso ajuda a melhorar o humor e aumentar a energia, além de melhorar a produtividade. Pesquisadores descobriram que profissionais que fazem 2h30 de exercícios no local de trabalho eram tão produtivos (ou até mais) do que aqueles que usavam aquele tempo para trabalhar.

5. Mantenha a pressão. É bom para aqueles que trabalham melhor quando têm prazos. "Dê a si mesmo prazos apertados, mas realistas, para realizar seus projetos ou tarefas. Isso ajudará a eliminar distrações, dando-lhe foco", aconselha Rampton.

6. Trabalhe em outro lugar. "Eu não sei a ciência por trás disso, mas acho que muitas vezes sou mais produtivo quando trabalho em uma cafeteria ou espaço compartilhado. Mesmo que seja mais barulhento, faço mais coisas e me sinto muito mais focado", diz Rampton. Segundo ele, o motivo pode ser a falta de tarefas de casa e as possíveis distrações.

7. Resista à tentação de ficar de pijama. As roupas que você usa têm um impacto sobre seu desempenho. Quando você está de pijama, pode sentir que não está realmente trabalhando. De acordo com Karen Pine, professora de psicologia na Universidade de Hertfordshire, o que você veste é muito importante. "Quando colocamos uma peça de roupa, é comum adotar características associadas com aquela roupa. Elas têm um significado simbólico para nós", diz.

8. Decida de antemão quanto tempo você vai trabalhar. "Escolha um horário definido, ou — e esta é a minha preferência pessoal — decida quais tarefas ou projetos precisam ser feitos antes de encerrar o dia", diz Rampton. 

9. Tenha um espaço dedicado ao trabalho. Nem todo mundo tem o luxo de ter um escritório — e isso não é um problema em si. Mesmo que você viva em um apartamento minúsculo, tente reservar um cantinho apenas para atividades relacionadas ao trabalho. Se está ali, sua família sabe que não pode ser interrompido. Ajuda também a dividir o que é "casa" e "trabalho".

10. Tenha experiências sociais. Trabalhar em casa também significa mais isolamento. Mesmo para os introvertidos, ficar sozinho o dia inteiro pode ser desagradável. Interação humana é importante. Você pode marcar um café com um amigo ou dividir ocasionalmente o espaço de trabalho com alguém que também não atue em escritório.

Fonte: Época Negócios