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sexta-feira, 19 de maio de 2017

Desenvolver a resiliência é fundamental para enfrentar desafios


No mundo atual, quanto mais resiliente for o profissional, maior será sua vantagem competitiva. Confira sete passos para você elevar a resiliência



Saber atuar com competência, mesmo sob pressão. Responder rapidamente em momentos de crise. Demonstrar criatividade e encontrar soluções, mesmo com poucos recursos, não são tarefas fáceis. Mas hoje, mais do que nunca, é justamente este perfil de profissional que o mercado de trabalho valoriza. Alguém capaz de manter o otimismo e o alto desempenho em situações adversas.

Para quem não sabe, as características citadas acima são características da resiliência, um conceito que vem da física e que está em alta no mercado de trabalho. Originalmente, a resiliência se refere à capacidade que alguns materiais têm de acumular energia quando submetidos à pressão e, depois de absorver o impacto, voltar ao estado original sem deformação, como se fosse um elástico.

No comportamento humano, a resiliência é a habilidade de se adaptar e superar adversidades, situações estressantes. Isso de forma saudável, construtora, sem ser afetado por elas de modo negativo, permanente.

Pessoas que funcionam bem diante do estresse físico e psicológico possuem três crenças que os indivíduos menos resilientes não possuem:

  • - Comprometimento: pessoas resilientes acreditam que o que elas fazem é importante e que vale a pena se empenhar.
  • - Controle: acreditam que são capazes de influenciar o resultado dos acontecimentos.
  • - Desafio: as pessoas com estas qualidades são mais inclinadas a enxergar as exigências de um evento potencialmente estressante como oportunidades e não como ameaças.

Em outras palavras, são aqueles que:

- Têm energia e disposição para enfrentar dificuldades em vez de se deixar abater;

- São capazes de atuar com competência, mesmo sob forte pressão;

- Antecipam crises, prevê obstáculos e se prepara para lidar com eles;

- Têm atitudes positivas, realistas e firmeza de objetivos;

- Recuperam-se mais rapidamente após sofrer revezes e não mudam sua essência depois de passar por experiências difíceis.

Desenvolver a resiliência é fundamental para enfrentar os desafios pessoais e profissionais. E também para ser bem-sucedido profissionalmente, uma vez que a pressão por resultados, as mudanças e as crises são constantes.

No mundo atual, quanto mais resiliente for o profissional, maior será sua vantagem competitiva. E maior será sua capacidade de lidar com tudo isso e ainda manter ou aumentar seu bem-estar, além de encontrar mais satisfação.

Confira 7 passos para você elevar a resiliência:

1) Mantenha o foco no futuro. Olhe para frente e não se prenda ao passado.

2) Mantenha-se motivado. Lute por seus sonhos e objetivos. Quem trabalha por seus ideais não tem tempo para chorar mágoas.

3) Invista em seus relacionamentos. Eles são uma grande fonte de apoio e de encorajamento.

4) Mude o hábito de colocar defeito nas coisas e de ver apenas o que as pessoas têm de pior. Combata o costume de ter uma opinião formada sobre tudo.

5) Redescubra as coisas que lhe dão prazer. Fique atento as suas necessidades. Cuide de sua mente, de seu corpo e de sua saúde.

6) Fique atento às necessidades dos outros. Contribuição e compaixão aumentam a resiliência.

7) Resiliência não é rejeitar ou ignorar as emoções negativas, mas apenas não permitir que elas controlem você. Fique atento!

Fonte: Digital Network

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Pessoas não são parte da operação, são parte da estratégia



Em uma empresa de impacto, as pessoas não são parte da operação, mas sim da estratégia. Conheça a rotina e as técnicas dos empreendedores de impacto que dedicam mais da metade do tempo formando o time.

Todos já sabemos que existe um grande número de funções humanas sendo substituídas pela tecnologia. Muito se avançou em capacidade e velocidade de processamento de dados complexos e processos mecânicos nos últimos anos.

Mas quando se trata de criatividade, ainda temos um longo caminho até conseguir substituir a capacidade do cérebro humano.

Por isso, não é exagero dizer que o fator mais importante de sucesso na jornada de um empreendedor encontra-se em sua equipe: é nela que reside o talento puro, o desejo de aprender e a habilidade de criar.

Não importa o segmento, indústria ou tipo de negócio que você possui, pessoas são a maior vantagem competitiva de qualquer empresa.
Estratégico ou Operacional?

Estratégia empresarial é uma forma de arte que exige constante criatividade e capacidade de adaptação para enfrentar novos desafios. Sem as pessoas certas, nada disso é possível.

Mas então, se nós devemos investir tempo e recursos para estar rodeados de pessoas incríveis, porque será que a prioridade dos processos de atração, seleção e treinamento costuma ser tão baixa?

Eu começaria dizendo que a equipe, infelizmente, não é considerada uma peça-chave do modelo de negócio da maioria das empresas. No seu business model canvas, sua equipe é uma pequena parte dos seus recursos-chave, certo? Provavelmente sim. Afinal, o senso comum diz que pessoas são parte da operação e não da estratégia.
Uma obsessão

Mas enquanto grande parte dos empreendedores pensa assim, os fundadores de startups de alto impacto do Vale do Silício pensam o contrário e investem 50% do seu tempo ou mais em recrutamento e seleção. É isso mesmo que você leu. 50% ou mais. Você investe quanto do seu tempo? Muitos empreendedores que conheço ainda trabalham em cima de meia dúzia de indicações e uma entrevista por candidato. Infelizmente.

Para esses empreendedores, sua equipe não chega nem a ser prioridade. Elas são uma obsessão.

Veja, por exemplo, Matt Mullenweg, fundador do WordPress. Para ele, contratação é o seu principal super poder. Mesmo depois de 13 anos, desde a criação do WordPress e mais de 20.000 currículos analisados, ele continua a participar ativamente desse processo.

Já Brian Chesky, CEO do Airbnb, diz que todo fundador deveria entrevistar e contratar pessoalmente os primeiros 100 funcionários de sua equipe, como ele mesmo fez. Esse processo é tão importante que, segundo ele, só deve ser delegado depois de treinar exaustivamente sua equipe de líderes para fazê-lo com a mesma qualidade que um fundador. Ainda assim, ele também ainda participa ativamente de inúmeras entrevistas e decisões de contratação.

O meu ponto aqui não é dizer que empreendedores devem entrevistar todo mundo. Mas sim de demonstrar que se trata da prioridade número 1 de uma empresa de impacto. Dar prioridade número 1 significa criar um processo bem estruturado, com quesitos de avaliação claros e decisão com o envolvimento de pessoas-chave. Só assim será possível montar um bom time, alinhado com o perfil desejado para compor a essência da empresa.
Talento Puro e Cultura Criativa

Outra dica muito valiosa é contratar com base no “raw talent” (que, em português, significaria talento puro). Raw Talent é o tipo de habilidade que uma pessoa não aprende, vem com ela. Se desenvolveu durante a formação, seja por causa da personalidade ou pela criação que teve de pais, amigos e avós. É o talento puro que permitirá que se alcance um desempenho muito maior do que qualquer currículo ou experiência prévia consegue dizer.

Entre os principais talentos puro, eu destacaria a criatividade, a curiosidade, a boa comunicação, bom relacionamento, capacidade analítica e organização de ideias.

E não é complicado analisar se um candidato os possui. Alguns exemplos de como descobrir podem começar com as seguintes perguntas:

·         Possui algum projeto paralelo (um blog, uma startup, um livro)?

·         Participa de projetos sociais como voluntário?

·         Quais livros leu no último mês?

·         Quais fontes de informação bebe e com que frequência?

·         Qual novo tópico ou assunto aprendeu recentemente?

·         Faz algum trabalho artístico ou manual?

·         Joga esportes coletivos?

Dê uma situação real da empresa para o candidato, coloque-o na frente de um computador com o Google aberto e peça para ele pensar em uma solução. Isso tudo somado é muito melhor do que saber onde ele trabalhou ou o que fez.

Mas esse raw talent só será proveitoso se você tiver uma cultura empresarial que o incentiva.

De nada adianta contratar pessoas criativas se dentro de sua empresa elas não terão espaço para propor idéias e sugerir novas soluções.

De nada adianta se sua empresa for extremamente hierárquica e burocrática, com multiníveis de aprovação.
Oportunidade de Crescimento

Mas recrutamento não é tudo. Um contínuo processo de desenvolvimento também faz parte desse jogo.

Jack Welch, ex-CEO da GE, diz que o RH não é para organizar festa de aniversário. Segundo ele, é um absurdo ter uma área de RH que tenha menos força que o departamento financeiro.

A melhor estratégia de motivação de funcionários não é bônus financeiros, mas sim o espaço e o incentivo para crescimento pessoal e profissional. Ao invés de pagar bônus, pague workshops e cursos online e offline de boa qualidade, quem sabe até fora do país e até mesmo fora da sua função e zona de conforto. Dê um Kindle (ou algum outro leitor eletrônico de sua preferência) e dê uma verba para compra de livros, monte uma estrutura de mentoria interna, traga mentores externos etc.

David Cohen, fundador da Tech Stars (uma das 3 maiores aceleradoras de startups dos Estados Unidos) disse recentemente em um artigo: “it’s a people game”. O time de uma empresa não é muito diferente de um time de futebol ou de um time basquete. Sem os melhores em campo não é possível vencer.
CAPITAL Humano

Precisa de mais convencimento? Veja a indústria de head-hunting, responsável por caçar talentos de outras empresas, que movimenta 400 bilhões de dólares em todo o mundo. Ou o número de aquisições de startups denominadas de acqui-hiring – estratégia de compra de empresas menores com o objetivo de contratar todos os seus talentos. Uma prática tão comum e crescente que já mereceu artigos no Business Insider, New York Times e CB Insights.

O capital humano passa a ter um peso muito maior na estratégia e modelo de negócios de uma empresa nos dias de hoje em relação ao passado. É preciso colocar as pessoas em primeiro lugar na sua estratégia empresarial.

Estou dizendo que você precisa contratar caçadores de cabeça, comprar startups ou ter equipes de RH completas? Não, o que estou dizendo é que você deve ter o recrutamento como uma das maiores (se não a maior) prioridades em seu negócio.

Estou dizendo que é fácil fazê-lo se você tem dinheiro? Também não. É bastante difícil e nem todo mundo se encaixa no perfil ou cultura da sua empresa. Mas se você conseguir fazer isso, aposte todas as suas fichas.
Só os melhores

E faça um bom trabalho para manter apenas os melhores. É provável que nem sempre você acerte e que, quando acertar, algum membro antigo da equipe demonstre que não conseguirá continuar na empresa.

Se isso ficar evidente, não demore, seja rápido em tomar uma decisão e retirá-lo. Uma equipe de campeões só funciona quando todos ali desempenham como tal.

Ao longo da sua jornada empreendedora, você estará constantemente gerenciando o “pool ideal de conhecimento”. Para pensar em soluções e pensar em novas estratégias, você precisará movimentar esse pool. Em muitos casos aumentar, mas em outros simplesmente mudar a combinação.

Por exemplo, você pode ser um varejo físico que precisa criar um e-commerce e portanto aprender sobre marketing digital. É provável que parte do seu pool atual aprenda sobre esse novo assunto, mas talvez não seja suficiente e portanto necessário trazer alguém de fora para esse pool. O mesmo é válido para tecnologia, para design, para branding e assim por diante.

Fonte: ENDEAVOR

sexta-feira, 24 de março de 2017

O estresse é o inimigo do foco


O psicólogo Daniel Goleman diz que precisamos administrar nossa atenção para melhorar nosso desempenho profissional -- e também de empresas

Toda vez que vem ao Brasil, Daniel Goleman diz que o país parece estar envolvido em algum tipo de crise. A cada desembarque, a palavra está na pauta do dia. Brincadeiras à parte, ele usou essa impressão para chamar atenção do público no HSM Expomanagement nesta segunda-feira (9/11) sobre seu atual campo de estudo: foco. O autor do best-seller Inteligência Emocional afirma que o estresse é o inimigo do foco. Por estresse, entenda-se tensões no ambiente corporativo e uma quantidade enorme de informações que nos bombardeiam diariamente. E vale dizer: estamos perdendo dinheiro por falta de foco. “Precisamos ser administradores da nossa atenção, não vítimas da nossa inatenção”, diz Goleman.
O autor explica que há dois tipos de distração. Quando você está tentando trabalhar em um café e há vozes ao redor das quais você precisa se desligar, eis o tipo fácil de distração. O tipo difícil é a distração emocional. Há uma parte do cérebro responsável por identificar ameaças. Ela nos ajudou a sobreviver e chegar até aqui, mas é um problema nas organizações. A questão é que essa parte do cérebro responde tanto a ameaças físicas quanto abstratas.

Se seu colega recebe uma promoção ou se você é um chefe tentando sobreviver a uma crise, essa parte emocional “sequestra” o cérebro e, portanto, o foco. Isso acaba com a nossa habilidade de pensar com clareza, aprender e se adaptar. Além disso, quando estamos nesse “modo ameaçado”, a tendência é tomar decisões mais automáticas e agressivas. Goleman justifica a atitude de Mike Tyson ao arrancar as orelhas durante a luta com Holyfield como uma situação de "sequestro emocional".

A inteligência emocional, afirma o psicólogo, é o que costuma diferenciar os líderes das empresas. Além de entender como uma decisão tomada hoje vai afetar a empresa amanhã, ele precisa gerenciar os funcionários para colocar uma estratégia em prática. “A maior tarefa do líder é dirigir a atenção para onde ela precisa ir”, afirma. Para isso, o líder precisa trabalhar três tipos de foco: em si mesmo, nas pessoas com quem trabalha e no sistema que determina se a empresa terá sucesso.
Ferramentas
Para os líderes, eis a dica: a neurociência já mostrou que o cérebro é capaz de sentir a atitude da outra pessoa. Esse canal é extremamente importante na hora de criar um ambiente de alto desempenho.
O líder é aquela pessoa na qual todo mundo presta atenção. Um estudo da Universidade de Yale mostrou que se o líder estava de mau humor, as pessoas entravam na “vibe” e tinha um desempenho pior. Quando ele estava de bom humor, a influência era positiva. “Essa é a conversa silenciosa, que faz muita diferença no desempenho. Os líderes precisam prestar atenção ao seu estado emocional”.
Outra dica: se alguém for conversar com você, esqueça o celular, o email que está entrando na caixa ou a televisão. Preste atenção no seu interlocutor e somente nele.
Para treinar a concentração, Goleman sugere o uso da técnica de mindfulness. Ela consiste em sentar-se em uma posição confortável e prestar atenção na respiração, enquanto você inspira e expira. Sempre que sua mente tenta divagar, você deve trazer a atenção de volta para a respiração. Quanto mais você treina, mais fácil fica. É como se fosse uma musculação do foco.
Os alvos que ninguém vê
Ao final da palestra, Goleman falou sobre os objetivos que ninguém é capaz de enxergar. Ele cita a história de Kobun Chino, o guia espiritual de Steve Jobs, um excelente arqueiro. Ao se apresentar para um grupo na Califórnia, ele faz a flecha passar longe do alvo -- ultrapassando a cerca e despencando no Oceano Pacífico. O público se espanta, mas ele grita como se tivesse atingido o alvo. E atingiu, mas não o alvo que todos estavam olhando.
O psicólogo faz o paralelo dos ensinamentos de Chino com a liderança de Jobs: ele foi capaz de criar um mercado para produtos que ninguém via, como o iPad. E isso foi essencial para o futuro da Apple. O mesmo acontece agora com o Google, que criou a empresa Alphabet e mostra claramente que o site de buscas é um produto de sucesso, mas que não será o único motor de crescimento da companhia.
Fonte: ÉPOCA Negócios

sexta-feira, 17 de março de 2017

Os 7 e-mails que você precisa saber escrever.



Confira diversos exemplos para que seus e-mails sejam cada vez mais eficazes!


E-mails são como nós nos comunicamos uns com os outros atualmente. Assim, escrevê-los bem pode ser a diferença entre construir ou não relacionamentos bem-sucedidos dentro do ambiente de trabalho ou fora.
E-mails são estranhamente incômodos. Eles nos dão a capacidade de começar uma conversa com qualquer pessoa no mundo, sem os clássicos sinais de uma interação pessoal.

Nós fazemos coisas por e-mail que nós nunca faríamos na vida real.

Você consegue se imaginar indo até alguém em um jantar, dando um documento enorme que diz: “Olá Steve, é um prazer te conhecer! Eu já ouvi muito sobre você e queria saber se você pode me dar feedback sobre meu plano de negócios?”. Por incrível que pareça, eu recebo e-mails deste tipo. Um monte de gente recebe e-mails assim.

Portanto, esse artigo vai mostrar o que eu acredito quais são as sete das mais importantes formas para a construção de relacionamentos. Reuni artigos e exemplos para cada um dos e-mails abaixo e espero que isso o ajude a começar os relacionamentos-chave que você precisa para produzir resultados extraordinários!

1. Como conseguir que pessoas ocupadas respondam seus e-mails

Quer entrar em contato com Eric Schmidt, ex-CEO da Google? Adam Grant, aclamado autor do best-seller “Give and Take” (que aliás, é um dos meus livros favoritos de negócios, de todos os tempos), estabelece seis etapas fundamentais para levar pessoas importantes a responder a seus e-mails neste artigo. Ele inclui uma história de como uma graduando de Princeton enviou um e-mail que conseguiu uma resposta do então CEO do Google, Eric Schmidt! Este é um ótimo post!

2. Como pedir uma apresentação

Este post de Scott Britton, cuja empresa SinglePlatform, saiu por U$ 100 milhões, inclui a análise de um e-mail pedindo uma apresentação. Os pontos críticos incluem:

·         Uma pergunta explícita;

·         Um contexto convincente sobre por que você está pedindo a apresentação;

·         Um exemplo de tração ou parcerias que aumente a credibilidade;

·         Agradecimento;

·         Uma padronização que garanta que o destinatário pode encaminhá-lo para a pessoa de seu interesse.

Outro grande exemplo: Tim Ferriss oferece este exemplo excepcional de como alguém pediu ajuda para conexões com os investidores anjo.

3. Como apresentar duas pessoas

O fundador do LinkedIn, Reid Hoffman, e o duas vezes autor e empreendedor, Ben Casnocha, explica que existem três maneiras de apresentar as pessoas por e-mail. O melhor dos três envolve:

·         Verificar com ambas as partes para ter certeza de que eles querem a apresentação;

·         Fazer a apresentação com uma breve explicação de quem é cada pessoa mencionada e por que elas deveriam se conectar;

·         Deixar claro quem vai dar o próximo passo (por exemplo, quem dará sequência primeiro).

Isso pode ser mais trabalhoso do que colocar endereços de e-mail de duas pessoas no campo CC e falar: “Jason e Brad, considerem-se conectados!”. Porém, é muito mais eficaz no sentido de garantir o seu verdadeiro resultado: que as duas pessoas que estão se apresentando se conectem de forma relevante e construam um relacionamento produtivo para ambas.

4. Como pedir feedback

O Fundador da TechStars, David Cohen, recebe 50 pedidos frios de feedback por e-mail a cada dia. No post linkado acima, ele explica por que o e-mail se destacou de forma brilhante, conquistou sua atenção e mereceu o feedback dedicado dele. Os elementos essenciais incluem:

·         Conhecer a pessoa que você está enviando o e-mail, mostrando-lhes isso (ecoando o post de Adam Grant); e

·         Fazer um pedido específico e fácil de ser respondido por ele.

Leia o post para ver como ele é feito de forma concreta!

5. Como pedir uma reunião

Os elementos de Scott Britton de um bom pedido de reunião incluem:

·         Oferecer valor para o destinatário;

·         Explicar de forma clara o contexto da reunião (se possível, incluindo uma breve agenda);

·         Pedir uma quantidade pequena e discreta de tempo (como de 25 minutos);

·         Tornar conveniente para eles (se oferecendo para estar onde for melhor para eles); e

·         Reconhecer que eles estão cedendo seu tempo.

Você está conseguindo perceber alguns padrões aqui? Um pouco de consideração extra pode encurtar um longo caminho na conquista do sim às suas solicitações. Leia o post para ver um exemplo!

6. Como ser educadamente persistente em conseguir uma resposta de alguém

Eu parto do pressuposto de que as pessoas que eu me aproximo de forma fria (e até mesmo pessoas para as quais eu fui apresentado) não vão responder ao meu e-mail de primeira. Essas respostas muitas vezes levam 2 ou 3 e-mails para chegar. O Co-fundador da Impact Hub Boulder, Greg Berry, me ensinou a melhor técnica que eu já vi para ter respostas de pessoas que não me retornaram. Trata-se de enviar um outro e-mail mais ou menos uma semana depois, dizendo:

“[Nome], espero que seu dia esteja bom! Perdoe-me por este novo e-mail, mas eu só queria reforçar o e-mail abaixo e ver o que você acha. Não considere isso como nada além de um cutucada amigável! “

Este e-mail de “cutucada” tem sido surpreendentemente eficaz, por reconhecer que o destinatário provavelmente está ocupado (e que o meu e-mail não é a sua primeira prioridade), por usar a palavra “amigável” (que promove aproximação), além de ser curto. Se ainda assim não funcionar, eu escreverei novamente talvez duas semanas depois:

“Espero que me desculpe por escrever mais um e-mail, mas aqui no Unreasonable Institute, acreditamos na persistência em um nível quase irracional. Se [pedido/oportunidade], não está no seu alcance, entenderei. Eu simplesmente não queria perder esta chance de [oportunidade - como 'convidá-lo para ser um mentor no Unreasonable Institute' ou 'conectá-lo a uma oportunidade de investimento que tem o seu perfil']. Independente de ajustes, eu ficaria realmente grato pela sua análise do pedido”.

Eu escrevi centenas de e-mails como esse e recebi apenas uma resposta claramente negativa (que disse: “Pare com isso. Você está me irritando”). Curiosamente, essa foi o único e-mail onde eu deixei de fora a frase “cutucada amigável” e não coloquei “me desculpe por escrever mais um e-mail”. Mas, em outros casos, conquistei um investidor de US$ 1 milhão (o que levou vários e-mails durante 6 meses), e o autor de best-seller aclamado pelo New York Times, Chip Heath, para servir como um mentor no Unreasonable Institute (o que levou mais de quinze e-mails ao longo de quatro anos).

7. Como dizer não elegantemente

Nas palavras de Warren Buffet, “A diferença entre pessoas bem-sucedidas e as pessoas muito bem-sucedidas é que as pessoas muito bem-sucedidas dizem ‘não’ a ​​quase tudo”. As probabilidades são de que milhões de oportunidades apareçam em seu caminho: convites para falar em conferências, pedidos de conselhos, sugestões para abrir operações em novas localizações… Você pode estar animado com muitos deles, mas quando alguns vêm junto aqueles em que você não está interessado, aqui estão dois exemplos de como dizer não.

O primeiro é um exemplo bem-humorado do autor E.B. Whiteo, que encontrei neste post por Greg McKeown. Lê-se:

“Caro Sr. Adams, Obrigado pelo convite para participar do comitê das Artes e das Ciências de Eisenhower. Devo recusar, por razões secretas.

Atenciosamente, E.B. Whiteo “

O segundo exemplo vem de um e-mail que eu enviei recentemente:

“Muito obrigado pelo contato, [nome]. Eu agradeço o que você está tentando fazer. Um dos nossos principais valores é a transparência militante, então eu vou ser totalmente honesto. No momento, eu quero me dedicar inteiramente às nossas prioridades fundamentais, o que inclui colocar nossos novos Institutos em funcionamento, ampliar nossa equipe e levantar capital. Isso significa que eu estou optando por não ter várias conversas que eu gostaria de ter em outras condições; por isso não vou ser capaz de priorizar o telefonema com você.

Se tiver alguma coisa rápida na qual possa ajudá-lo ou se você tiver alguma pergunta específica, por favor me mande um e-mail a respeito e eu ficarei feliz em te responder!

Atenciosamente, Teju”

Conclusão: Saber como fazer perguntas por e-mail, tendo bastante consideração com as pessoas que você está abordando, ajudará na construção dos relacionamentos que você deseja ter. E a boa notícia é que você já pode começar a praticar agora mesmo com todos a quem você envia e-mails!

Fonte: ENDEAVOR

sexta-feira, 10 de março de 2017

6 necessidades dos profissionais de TI.


Fabricante brasileira de ERP realizou um levantamento interno que aponta o que os colaboradores esperam de suas carreiras.

O Totvs realizou uma pesquisa interna com o objetivo de mapear e entender quem são e o que querem os profissionais de nível técnico da companhia. A iniciativa foi conduzida pelo laboratório de inovação da fabricante brasileira de softwares de gestão.

O estudo traçou o perfil e as necessidades de um técnico em TI, utilizando como base de amostragem mais de três mil especialistas. O projeto envolveu 14 áreas em seis cidades: São Paulo, Belo Horizonte, Caxias do Sul, Joinville, Porto Alegre e Mountain View (EUA).

Foram ouvidos tanto profissionais recém-contratados quanto com muitos anos de casa, desenvolvedores e especialistas. Além deles, líderes, coordenadores, gerentes, diretores e vice-presidentes também foram entrevistados. O objetivo era ter um panorama de 360º sobre o papel do técnico no dia a dia da companhia.

Entre todos os dados consolidados, foram apontadas seis necessidades comuns desses profissionais. São elas:

1. Carreira. Os funcionários destacaram a importância em ter uma trilha de carreira estruturada, que envolva conhecimento técnico e de negócio, projetos desafiadores e estímulo para desenvolver novas habilidades.

2. Certificações. Dispostos ao aprendizado contínuo, esses profissionais anseiam por capacitações mais acessíveis e aderentes a realidade do seu trabalho, querem se manter atualizados com novas tecnologias de mercado e buscam especializações dentro de suas áreas.

3. Direcionamento. Dinâmicos, esse perfil de colaborador espera por orientações de seus superiores como forma de aprendizado e reconhecimento. Para eles, planejar bem o dia a dia e ter feedbacks constantes os ajudam a se sentirem seguros em suas funções. Querem ser o ponto focal dos clientes dentro da empresa.

4. Comunicação entre áreas e líderes. Os jovens técnicos são colaborativos e, por isso, esperam trabalhar em ambientes engajadores que possibilitem a troca de conhecimento, querem se tornar referências em suas áreas e almejam o reconhecimento de seus colegas e superiores.

5. Ações internas. Além de procurarem por especializações fora da companhia, os profissionais esperam, cada vez mais, por atividades promovidas dentro da empresa que visem não só o aperfeiçoamento de suas habilidades técnicas como também a troca de experiência entre as áreas. Para eles não basta mais saber especificações apenas de suas funções. Querem entender o negócio como um todo e enxergar o panorama de suas funções dentro do processo global da companhia.

6. Entender a necessidade dos clientes. Definitivamente, o profissional técnico entende que o seu papel não é apenas operacional, mas, cada vez mais, de consultor. Sentem-se aptos para levar aos clientes as melhores opções de soluções e serviços aderentes aos negócios. O objetivo é estar mais próximos de cada cliente para entender o que eles precisam no dia a dia para que possam usufruir da melhor forma as tecnologias e sistemas disponíveis pela companhia.

Referência: Digital Network


sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

As vantagens de ser organizado


O neurocientista e autor americano Daniel Levitin explica por que se organizar nos ajuda a ser mais produtivos

O segredo para lidar com um mundo hiperconectado e com excesso de informações é saber como ser organizado. É o que defende o neurocientista americano Daniel Levitin em seu livro A Mente Organizada - como pensar com clareza na era da informação (ed. Objetiva, 2015, 560 páginas). Para ele, quem não se organiza, corre o risco de deixar que os outros escolham o que será o foco de atenção no dia a dia. E também acabar se estressando mais. “Muitos vão para casa no fim do dia com a sensação de que não fizeram o suficiente e continuam com a cabeça no trabalho - e, quando estão no trabalho, ficam pensando sobre sua casa, sobre a família”, diz Daniel. “Não é uma boa maneira de viver, é frustrante”. Na matéria O Segredo da Organização, na edição 210 da Revista Você S/A, agora nas bancas, você confere dicas para ser mais organizado em diversas áreas de sua vida. Abaixo, veja entrevista com o autor.


Por que a organização é tão importante?

Ser organizado significa ser capaz de focar no que é mais importante e fazer aquilo que for prioritário. Se não nos organizamos e não definimos nossos objetivos, deixamos o mundo externo decidir nossas prioridades. Então não somos capazes de escolher em que iremos prestar atenção. Entre WhatsApp, Facebook e e-mails, você estará deixando essas coisas interromperem seu fluxo. Você poderia, por exemplo, ter um tempo de descanso ou um tempo de qualidade com sua esposa, mas em vez disso está constantemente vendo o celular. É muito difícil manter o foco quando há muitas coisas disputando sua atenção. As pessoas mais produtivas desligam todas essas fontes de sinais desnecessários quando decidem focar em outra coisa.


Então se organizar é também uma questão de ter mais controle sobre as coisas?

Sim, é absolutamente no que acredito. Se você escreve as coisas que precisa fazer e as prioriza, então você se sente muito mais no controle das coisas, mais focado e portanto mais relaxado. Você não estará constantemente pensando se tem alguma outra coisa que você deveria estar fazendo.


As empresas estão dando autonomia para os funcionários priorizarem as tarefas no seu dia a dia?

Muitas nos Estados Unidos estão, é uma tendência. Mesmo organizações militares, que sempre foram conservadoras, têm dado mais autonomia e oportunidade para as pessoas tomarem a iniciativa. É como os japoneses têm feito por muito tempo, deixando que as pessoas, mesmo as que estão embaixo na hierarquia, tenham mais liberdade para organizar suas tarefas e prazos. Se você contrata boas pessoas, isso funciona.


Durante a pesquisa para o seu livro, o senhor passou a adotar um hábito de organização que antes não tinha?

Sim, vários. Um deles é que estou usando meu calendário muito mais do que antes. Se eu tenho uma reunião na semana seguinte e preciso me preparar para ela, marco no calendário, Mas reservo também o tempo para a preparação, cerca de dois dias antes. E o que eu preciso fazer para me preparar? Vira uma terceira entrada no calendário. Isso tem me ajudado muito. Não preciso ficar repetindo mentalmente o que preciso fazer, nem tentar me lembrar, porque já está marcado e o próprio calendário me dirá o que preciso fazer.


E o que fazer quando estamos no trabalho e estamos cansados, dispersos e sem energia, mas com prazo para entregar?

Em qualquer relacionamento, comunicação é muito importante. Eu diria para tentar fazer um acordo com seu chefe para mudar o prazo. Se você se sente sobrecarregado, sua atenção começa a divergir e é muito difícil continuar. Normalmente, nessa hora, vamos buscar um café. Mas vai chegar um ponto em que seu cérebro simplesmente não aguenta mais estímulo. É aquela última xícara de café que é ruim para você. Acho que se seu cérebro chegou ao ponto de não conseguir se focar, é preciso fazer uma pausa. Mas uma pausa de verdade, não surfar na internet, mas fazer uma caminhada, ler um livro. O ideal é fazer isso durante cerca de 15 minutos, de duas a três vezes por dia. Fazendo isso, você será muito mais produtivo no resto do tempo. Inclusive, tem uma regra de que controladores de avião, ao tomar uma pausa, não são permitidos a ficar com os olhos em uma tela, seja celular ou computador. Porque isso não descansa o cérebro, só desgasta mais.


Como a organização pode ajudar nossa inteligência emocional?

As emoções têm um propósito importante. O objetivo é saber gerenciá-las melhor. Uma das emoções que sentimos muito esses dias é frustração ou raiva quando as coisas não vão do jeito que queremos. Não podemos controlar tudo, mas temos uma chance melhor se nos organizarmos com antecedência. Por exemplo, em uma viagem, posso prever o que farei caso meu passaporte seja roubado. Posso planejar para as possíveis coisas ruins que podem acontecer e estar mais preparado e reagir melhor caso elas acontecem.

Fonte: VOCÊ S/A

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Quando 24 horas não são o bastante: 4 dicas para aumentar a produtividade.


A baixa produtividade é um desafio que assombra muitas empresas. Confira 4 dicas para aumentar seu rendimento pessoal, o da empresa e, claro, dos seus colaboradores.

Quantas vezes você já terminou o dia com aquela sensação de que poderia ter sido mais produtivo? Não é a toa que a produtividade é um conceito essencial para o sucesso de qualquer negócio, ainda mais no Brasil onde o empreendedor tem que enfrentar altos impostos, uma legislação trabalhista que merece revisão, infraestrutura precária, falta de investimentos públicos e privados e pouco incentivo a iniciativas relacionadas a pesquisa e desenvolvimento. Mas se engana quem pensa que os desafios da produtividade são apenas externos ao negócio.

Já parou para pensar em quanta energia um líder, gestor ou empreendedor gasta cuidando do seu time para assegurar que cada pessoa sabe o que fazer e está entregando tudo dentro do prazo? Conseguir colocar uma equipe inteira para trabalhar em um mesmo projeto e ainda manter um ambiente saudável não é fácil, mas, apesar dos obstáculos, há sempre uma oportunidade para inovar, aprimorar e conseguir uma produtividade maior, tanto individual como coletivamente. Práticas pontuais e algumas metodologias de gestão, como o GTD, Getting Things Done, ajudam empresas a produzir mais com menos, otimizar rotinas e tempo. Ficou interessado? Vamos ao passo a passo da produtividade:

1.      Organize as tarefas

Para aumentar a produtividade, é fundamental trabalhar na organização das tarefas. Essa pode ser uma etapa considerada óbvia, mas muitos acabam colocando seus esforços em ações que não são prioritários justamente por não terem uma visão mais macro sobre suas tarefas. A ideia aqui é não saber apenas o que precisa ser feito na semana que vem, mas sim ter um olhar mais geral e estratégico sobre quais atividades devem ser executadas primeiro e quais podem ser adiadas.

Para que isso aconteça, o primeiro passo é estabelecer controles efetivos, rotinas, agendas e meios para compartilhamento das informações entre as equipes. Não adianta montar todo um cronograma sem avisar outros times que podem estar envolvidos no projeto; já imaginou fechar um contrato e não conseguir entregar por uma falha na comunicação? Para evitar essa situação, todos os colaboradores devem adotar a mesma sistemática e procedimentos, criando assim um padrão de trabalho que colaborará para a redução de desperdícios e um maior rendimento.

2. Controle o tempo

Depois de saber quais são as prioridades da empresa e dos colaboradores é hora de entender quanto tempo cada tarefa demanda.  Para isso, é preciso listar assuntos importantes e urgentes e compreender quanto esforço e dedicação serão necessários para o cumprimento de cada meta. Ah, não esqueça de eliminar distrações e dispersões. A sensação de que não é possível encontrar tempo para tudo é muito comum, mas algumas medidas podem ajudar a ganhar alguns minutos precisos no dia a dia.  Ações para eliminar ou ao menos reduzir as distrações e dispersões são necessárias. O cuidado com o uso da internet e das redes sociais é um bom exemplo.

Durante o trabalho, esses recursos devem ser utilizados de forma produtiva, como motivações profissionais. Outra questão que um pouco mais delicada é a conversa pouco proveitosa. Uma das piores sensações possíveis é sair daquela reunião que deveria ter sido superprodutiva com a impressão que nada mudou. É extremamente importante perceber quanto tempo é gasto pela equipe e por você com discussões não relacionadas aos projetos e demandas atuais. Já imaginou se você gasta 1 hora falando sobre as metas de uma área quando seu desafio é algo totalmente diferente?

3. Adote ferramentas de gestão

Existem várias ferramentas de gestão disponíveis no mercado e a maioria pode ser personalizada às necessidades de cada negócio. Sistemas, plataformas e softwares capazes de integrar informações de toda a empresa, de forma a mostrar um cenário completo, são bastante úteis para auxiliar no processo de identificação de fragilidades e, também, na tomada de decisões estratégicas. É importante lembrar que você nunca está sozinho, a produtividade depende muito do clima organizacional e, por isso, manter condições que promovam a motivação, o entusiasmo e o engajamento dos colaboradores é vital.

Uma boa dica é estabelecer um contato mais próximo entre gestores e equipe para ter uma gestão mais assertiva. Vale a pena estimular a participação, troca de ideias e de experiências, além de ouvir ativamente sugestões e opiniões. Investir no desenvolvimento da equipe também colabora para o aumento da produtividade. Profissionais qualificados produzem mais e melhor, por isso é interessante analisar o perfil de cada colaborador, verificar quais os pontos fortes e competências precisam ser aprimoradas, e, dessa forma, estabelecer um plano de desenvolvimento individual, destacando, principalmente, os talentos da empresa.

4. Tenha uma comunicação assertiva

Uma comunicação clara e assertiva é essencial para o aumento da produtividade de qualquer equipe. É preciso definir canais de comunicação que garantam o fluxo de informações, de forma rápida, sem ruídos e que alcancem todos os envolvidos. Reuniões gerenciais, newsletters, e-mails, jornal interno e até mesmo os murais de avisos podem ser muito úteis. Há também alguns métodos consagrados que trazem orientações práticas de como aumentar a produtividade, por meio de organização e disciplina. Um deles é o tão famoso GTD, sigla em inglês para Getting Things Done.

Também conhecida como “a arte de fazer acontecer”, a metodologia foi desenvolvida pelo norte-americano David Allen e divulgada em um livro. O GTD estabelece um sistema de gestão que abrange vários aspectos, não apenas o profissional. O sistema inclui também demandas pessoais, como afazeres de casa, compromissos sociais, família, lazer e educação. Em outras palavras, o GTD permite ter um maior controle sobre todas as tarefas, projetos, necessidades, metas, sonhos e ideias, de forma a minimizar o estresse, a tensão e a frustração.

Legal, entendi o que é o conceito, mas como posso aplicar no dia a dia? Para começar, é necessário conhecer os cinco passos dessa metodologia:

·         Coletar: transferir para o papel tudo o que há para fazer, hoje, amanhã ou no futuro. Dessa forma, você consegue tranquilizar sua mente, além de não esquecer compromissos e obrigações;

·         Processar: é importante processar todas as informações, analisando cada anotação feita e identificando se são apenas ações, o que é prioridade, o que pode ser adiado, e assim, enxergar com mais clareza todas as demandas;

·         Organizar: David Allen propõe, em seu livro, um sistema bastante simples e prático. Uma das formas é contextualizar as tarefas e reunir aquilo que pode ser correlato, criando uma linha de atuação, otimizando o tempo no computador, ao telefone, ou escritório;

·         Refletir: Esta etapa sugere uma análise sobre o sistema adotado e confirmar se ele é o melhor modo de gerenciar suas tarefas. Também é o momento de revisar e reavaliar as prioridades e perceber como sua rotina está sendo influenciada pelas urgências; e

·         Executar: Hora de colocar seu sistema em prática e agir de forma organizada, sem estresse ou ansiedade, apenas executando o planejado. Confie na sua análise e simplesmente faça.

Vale ressaltar que no começo é preciso investir algum tempo para definir o seu sistema. Para a primeira fase, de coleta, duas ou três horas são essenciais para mapear todas as tarefas, com calma e transparência. Depois, na segunda etapa, mais algumas horas de dedicação para processar todas as anotações. Esse passo costuma demorar um pouco mais, pois não é tão simples avaliar as prioridades e separar o que é urgente, importante e necessário.

No geral, o GTD não demanda tanto tempo. Depois que seu sistema estiver pronto, basta agir e, claro, revisar com alguma frequência, para garantir uma produtividade ainda maior. A melhor parte de tudo é que, por se tratar de uma metodologia simples, ela pode ser utilizada por qualquer pessoa, sem restrições. Vale a pena investir no treinamento da equipe para que todos os colaboradores estejam aptos a praticar os cinco passos do GTD.

O incentivo e a promoção do método favorecem o desenvolvimento coletivo, já que todos são convidados a analisar suas prioridades, conhecer as dificuldades e, principalmente, buscar soluções. Além de adotar o Getting Things Done como ferramenta pessoal, você também pode difundir o método por meio de cursos, palestras e, acima de tudo, pelo exemplo, sempre com foco na melhoria dos resultados e construção de uma equipe de alto rendimento. Que tal excluir a baixa produtividade do seu vocabulário?

Fonte: ENDEAVOR

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Comportamentos que os recrutadores não toleram.


E quais fatores eles levam mais em consideração no momento de contratá-los.

Há quem pense que exagerar alguma habilidade no currículo ou colocar uma experiência falsa pode ajudar a conquistar recrutadores. Mas, além de ser um problema do ponto de vista da honestidade do candidato, dificilmente a mentira passa impune. Uma pesquisa realizada pelo site de emprego Catho, nove em cada dez recrutadores dizem que já encontraram mentiras contadas por candidatos em algum momento na sua carreira: 3,4% sempre encontram, 17,2% frequentemente notam, 42,8% às vezes percebem, 28% raramente localizam e somente 7,8% assumem que nunca detectaram a mentira.


Na pesquisa, mentir sobre formação ou experiência profissional apareceu como o erro mais grave dos candidatos nas entrevistas de emprego. Em uma escala de 0 a 5, a mentira teve pontuação 4,7.


Além de mentir, falar palavrões também está no topo dos comportamentos considerados graves. Apesar de ser uma gafe considerada séria, metade dos recrutadores afirmam que nunca presenciaram o erro. Ser arrogante é outro comportamento que se enquadra como um dos piores na hora da entrevista e 45,2% dos recrutadores admitem que ocasionalmente percebem essa atitude nos candidatos.


Embora 46,2% dos profissionais percebam a insegurança nos profissionais, demonstrar falta de confiança e falar somente o que foi perguntado são os erros mais perdoáveis durante a o processo seletivo.


Apesar disso, um bom desempenho nas entrevistas ficou em segundo lugar no que os recrutadores consideram mais importante nas contratações. Numa escala de 0 a 5, um bom desempenho nas entrevistas ficou com 4,2, o segundo fator mais importante na hora de contratar um profissional. Já as competências comportamentais ficaram em primeiro lugar, com 4,3, sendo o fator mais importante na hora de firmar o contrato.


“Com o mercado competitivo, é preciso que o candidato aproveite as oportunidades para mostrar o seu melhor para os recrutadores. Impressioná-los com uma atitude solícita e proativa, sempre com honestidade e clareza, são as maneiras mais eficazes para conseguir a atenção de uma determinada empresa”, afirmou em nota Fabrício Kuriki, coordenador de Pesquisa Estratégica da Catho.

A Pesquisa dos Profissionais Brasileiros analisou respostas de 26.459 respondentes de todo o Brasil. Desse total, 65% estão empregados, sendo 35,9% em grandes empresas (com mais de 500 funcionários).



OS FATORES MAIS IMPORTANTES NA HORA DE CONTRATAR


1) Competências comportamentais
2) Desempenho na entrevista
3) Experiência técnica anterior relacionada ao cargo
4) Formação acadêmica
5) Desempenho nos testes
6) Desempenho das dinâmicas
7) Estabilidade empregatícia
8) Reputação das empresas em que trabalhou anteriormente
9) Forma de se vestir
10) Proximidade com o trabalho



OS COMPORTAMENTOS CONSIDERADOS MAIS GRAVES EM UM CANDIDATO


1) Mentir sobre a formação ou a experiência profissional
2) Falar palavrões
3) Demonstrar arrogância
4) Falar mal do chefe e/ou da empresa anterior
5) Chegar atrasado
6) Cometer erros de português
7) Falar gírias
8) Manter o celular ligado
9) Usar roupas inadequadas
10) Emitir opiniões extremistas sobre assuntos polêmicos como política, futebol e religião



Fonte: Época Negócios