Sites de busca, assim como as mídias
sociais, estão moldando a nova forma das pessoas conhecerem, escolherem e
comprarem.
A última versão do
estudo "O Raio-X do e-Commerce - Quem é quem na mente do consumidor"
divulgada recentemente revelou que mais de 93% dos 3.854 participantes faz suas
pesquisas de produtos e preços através do Google, enquanto a preferência por
Yahoo!, Bing, Buscapé e outros não chega a completar os restantes 7%. O
percentual fica próximo ao estudo da Serasa Experian Hitwise, que também coloca
o Google como principal search engine utilizado no pais, com cerca de 90% de
participação de mercado.
Se levarmos em conta
que 50% dos R$ 3 bilhões investidos em marketing digital no Brasil em 2011
(dados do IAB Brasil) foram direcionados aos sites de busca, podemos projetar
que a participação do Google nesse bolo chegou a aproximadamente R$ 1,35
bilhão.
Não bastassem esses
números avassaladores para mostrar a importância do Google tanto como serviço
quanto como mídia, um novo livro demonstra o impacto que o costume de fazer
pesquisas na internet provocou em nossa decisão de compra e de como esse novo
comportamento está exigindo mudanças na forma de pensar, executar e mensurar
ações de marketing.
Para a indústria e o
varejo, a hora em que o consumidor para diante da prateleira da loja para
decidir se vai levar o produto da marca A ou B é de extrema importância. Embora
seja uma atitude cotidiana e até banal para o consumidor, seu ato de escolher
um item da prateleira do supermercado (em detrimento de inúmeros outros) ou o
clique do botão "comprar" em um site concretiza e justifica (ou não)
todos os investimentos realizados em branding, propaganda em revistas, jornais
e TV e promoções em pontos de venda, todos meticulosamente planejados pelas
empresas. Não há toa, é chamado de "primeiro momento da verdade", ou
First Moment of Truth (FMOT). Mas com a internet, descobriu-se que existe um
momento ainda mais importante.
Por Silvio Tanabe
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