SÃO PAULO –
Os problemas de achar o tamanho certo das roupas em lojas estão com os dias
contatos, isso porque o Senai-Cetiq (Centro de Tecnologia da Indústria Química
e Têxtil) do Rio de Janeiro está realizando um estudo antropométrico dos
brasileiros para padronizar a modelagem de confecções, respeitando as
características regionais.
No País, a
maioria das grifes não seguem a Norma NBR 13.377 - Medidas do Corpo Humano para
Vestuário e Padrões Referenciais da ABNT (Associação Brasileira de Normas
Técnicas). A falta de padronização, além de poder causar prejuízos aos
confeccionistas, causa transtornos ao consumidor que, por exemplo, perde tempo
tendo que experimentar todas as roupas antes da compra.
Para o
gerente de Inovação, estudos e pesquisas do SENAI-CETIQT, Flávio Sabra, essa
falta de padronização provoca a insegurança do consumidor nas compras
realizadas pela internet. “No Brasil, não há um padrão definido. Muitas vezes a
marca usa uma modelagem maior, para que o consumidor se sinta psicologicamente
magro”, explica.
O estudo
O centro já finalizou a primeira parte da pesquisa, no qual as medidas dos voluntários foram feitas através do uso de fita métrica e com a aplicação de um questionário. Já a segunda fase está sendo utilizado um Body Scanner – máquina que faz uma leitura do corpo e capta com precisão mais de 100 medidas detalhadas do corpo humano.
O centro já finalizou a primeira parte da pesquisa, no qual as medidas dos voluntários foram feitas através do uso de fita métrica e com a aplicação de um questionário. Já a segunda fase está sendo utilizado um Body Scanner – máquina que faz uma leitura do corpo e capta com precisão mais de 100 medidas detalhadas do corpo humano.
Os dados
obtidos através deste estudo, que deve ser concluído em 2014, poderão ser
utilizados em diversas análises, atendendo não só às necessidades dos
consumidores como também interesses comerciais específicos.
Por Juliana Américo Lourenço da Silva
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