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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

5 dicas para uma reunião com clientes

Prepare-se e tenha um objetivo, ensina especialista em vendas

 Parte importante em qualquer negociação, as reuniões com clientes ou potenciais clientes nem sempre recebem a devida atenção de vendedores e empreendedores. Algumas medidas simples colaboram com o desenvolvimento das conversas, tornam a reunião muito mais produtiva e aumentam as possibilidades de concretização do negócio.
1. Preparação: o vendedor precisa entender que toda reunião começa muito antes da entrada em uma sala reservada. É fundamental que ele estude os reais motivos e objetivos daquela reunião com antecedência e inicie a conversa tendo informações suficientes sobre o cliente em potencial.

É comum que em uma primeira reunião o vendedor já tenha em mente a apresentação de uma proposta ou até mesmo um fechamento, mas o cliente ainda não está nesse passo da negociação, isso gera uma “dissonância” com o cliente e potenciais objeções logo no início da relação.

2. Objetivo: o motivo do encontro deve estar definido anteriormente e ser de conhecimento de todos os envolvidos. No caso das vendas, o objetivo, obviamente, é sempre vender, mas isso não quer dizer que o negócio tenha de ser fechado no primeiro dia.

3. Anotações: uma lista com os tópicos a serem discutidos é importante para que o foco seja mantido. Em alguns casos, não há problemas se o assunto dispersar, mas é fundamental que o foco inicial seja retomado.

4. Conhecimento: geralmente, uma reunião de vendas tem por objetivo apresentar soluções, porém tão importante quanto isso é conhecer mais sobre as necessidades do cliente. O vendedor precisa saber investigar essas necessidades e fazer com que a conversa agregue o que é de valor para quem está do outro lado.

5. Relacionamento: nem sempre o motivo da reunião é o fechamento de um negócio. Quando isso não é possível, o vendedor tem que utilizá-la para estreitar relacionamentos e, na melhor oportunidade, deve propor um novo encontro para evoluir o processo de compra.
Reunião produtiva é aquela que, independentemente do tempo de duração, atinge o objetivo traçado, seja ele uma aproximação, uma proposta de acordo ou uma assinatura de contrato. 

Por Carlos Cruz  

A contabilidade a serviço da transparência e gestão eficaz

A capacidade de exercer a abstração e de aplicar essa habilidade à ciência contábil é um dos grandes desafios da profissão

A contabilidade é mesmo uma ciência atraente! Desde o século XV, quando o monge italiano Luca Pacioli descreveu em livro o método das partidas dobradas, a essência do trabalho do contador continua desafiadora, exigindo dos profissionais muito mais do que raciocínio lógico e puramente matemático. A capacidade de exercer a abstração e de aplicar essa habilidade à ciência contábil é um dos grandes desafios da profissão.

Um conjunto de fatores e elementos exige do contador desenvolver a capacidade de atuar não só dentro da lógica dos números, mas os compreender e os relacionar ao ambiente dos negócios; às variáveis impostas pelas normas, regras e leis que regem a economia; às constantes e evolutivas mudanças tecnológicas; às realidades do meio ambiente em que pessoas, empresas e instituições estão inseridas; e às características das sociedades e das relações humanas, especialmente em um mundo que vive o fenômeno da globalização.

Diante da importância do profissional da área contábil, faço questão de frisar o orgulho que sinto em fazer parte dessa categoria, composta por quase 500 mil profissionais no Brasil. Dentre eles, milhares exercem cargos estratégicos e de liderança em empresas de todos os portes. Já somos muitos, mas o nosso país tem necessitado e exigido que a categoria cresça mais e mais. Contadores e contabilistas dedicam seu trabalho tanto às maiores corporações multinacionais, como aos empreendimentos individuais, ou mesmos às pessoas físicas.

É com base nessa diversidade que celebramos o Ano da Contabilidade no Brasil. Temos, de fato, muitos feitos a celebrar, mas também vivemos o momento de nos preparar para um futuro cheio de desafios, ideal para planejarmos as contribuições que temos potencial de oferecer à sociedade. Não é exagero lembrarmos que a conversão da contabilidade realizada no Brasil às normas internacionais (ou IFRS – International Financial Reporting Standards) é um enorme feito, não só pela celeridade como foi viabilizada, como também pela confiabilidade com que o processo foi e é conduzido. Nossas empresas de capital aberto e as grandes corporações dispõem hoje do que há de melhor quando se pretende demonstrar ou apenas registrar seus dados contábeis ou fiscais. Existe hoje comparabilidade de informações com grande parte do mundo, tornando as organizações brasileiras mais transparentes e as inscrevendo no mercado global. E esse processo caminha para ser reproduzido em todas as empresas do País, acarretando um grande benefício para o mercado de capitais nacional e impulsionando nossa economia.

Também temos plena consciência de que, hoje, os contadores têm papel significativo no desenvolvimento dos mecanismos de controle contábeis e fiscais essenciais para as companhias, mesmo em meio a tantas regras, novidades e constantes mudanças. É preciso, portanto, manter nossos olhos voltados ao futuro, pois as exigências serão cada vez maiores. Por exemplo, estamos em pleno processo de adoção das IPSAS (International Public Sector Accounting Standards), ou Normas Internacionais de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, que garantirão um novo patamar de transparência para as contas das entidades governamentais da administração direta e indireta, nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, permitindo à sociedade ter acesso muito mais confiável aos dados relacionados aos gastos e investimentos feitos com o dinheiro dos impostos pagos pelas pessoas físicas e jurídicas.

Assim, precisamos ampliar a formação de profissionais de contabilidade no Brasil e garantir progressão de aprendizado e atualização àqueles que já estão na ativa. Esse é um objetivo que exige envolvimento de instituições de ensino, órgãos do governo e regulamentadores, entidades representativas das categorias do setor, firmas prestadoras de serviços e as empresas que necessitam recorrer à contabilidade.

Considerando o significado da profissão, precisamos trabalhar para ajudar a despertar esse encantamento com a contabilidade nos jovens brasileiros, ampliando o número e a qualificação das próximas gerações de profissionais da área. O que já sabemos é que as oportunidades são inúmeras, assim como os desafios. Por isso, além de celebrar, temos de planejar e atuar para que o futuro continue aberto às contribuições e às conquistas dos contadores. Parabéns ao Conselho Federal de Contabilidade por ter eleito 2013 o Ano da Contabilidade no Brasil.

Fonte: Administradores.com

Processos dentro da gestão de negócios e vendas

A evolução dos processos de negócios, dependem de cada peça que compõe um grupo, e que para que haja interação dentro do que se forma como modelo de negócio é vital que cada um de nós, seja investigativo, desconfiado e curioso, e que sem querer ser um chato, consiga se integrar pelo conhecimento do todo diante da atividade que o envolve e se tornar parte do grupo útil que faz a coisa girar

Nas últimas décadas verificamos profundas transformações no cenário econômico mundial. A primeira grande mudança foi a quebra dos sistemas de produção, que passaram de um modelo centralizado para uma visão ampla de negócios, onde o significado da globalização passou a ser retrato de competitividade, que por tabela significaram que todas as atividades de negócios deveriam como por base para a sua própria manutenção no mercado, evoluir seus modelos de negócios rumo ao aumento da qualidade, custos e por tabela, margens reduzidas para poder competir em condições atrativas, mantendo e ampliando suas fatias de mercado.

Nesse momento os objetivos dos negócios buscam diariamente por novas alternativas, que conduzam as operações para que apresentem novidades que possam encantar seus mercados, incluindo em seus processos, a produção de um conjunto de fatores internos e externos, que ofertem criatividade e inovação, tanto pelo lado do capital humano, como no uso de novas tecnologias, para garantir segurança e rentabilidade no que fazemos e essa é uma questão de sobrevivência, onde a relação tecnologia versus mão de obra deve compor fórmulas que satisfaçam o retorno de uma atividade.

A coisa toda é como se tivéssemos separado um corpo humano, onde seus membros fossem alocados e depois reunidos como num jogo quebra-cabeças compondo algo desejável e aceitável por todos.

Esse é o mundo que vivemos e a tendência futura é única, ou seja, temos que saber lidar com os novos processos na medida em que negócios se fundem e a cada dia os sistemas se modificam pelas buscas das necessidades de continuarmos pelo reinventar, num sentindo de que todos os esforços dos nossos sistemas tenham suas respostas pela qualidade e forma do como teremos que conseguir traduzir tudo isso na hora de conquistar nossos clientes, dando sustentação, avanços e satisfação aos respectivos mercados consumidores.

É nesse momento, onde devemos atentar a quatro palavras dominantes para que o futuro possa ser continuamente produtivo, para nós como pessoas, para nós enquanto empresas. Estas quatro palavras são bastante divulgadas em todos os cantos dos meios de negócios, mas devem ser sempre antecedidas de perguntas, para que suas respostas tragam avanços e sentidos ao que estamos buscando. O resumo do mundo competitivo não se define mais por possuir um produto ou serviço qualificado, pois isso é obrigação de quem atua no mercado, mais do que qualquer coisa é preciso saber desenvolver estratégias que aliadas a planos coerentes possam definir o futuro das atividades, e voltando as quatro palavras, incluir tudo isso com talentos, pesquisas, criatividade e inovação. Mas muito cuidado, pois o fator que trará sucesso ao que fazemos depende do modelo organizacional que criamos em conjunto com a capacidade de juntarmos e compartilharmos em equipes que saibam praticar seus processos decisórios, incluindo coerência e velocidade nas tomadas de decisões.

A evolução dos processos de negócios, dependem de cada peça que compõe um grupo, e que para que haja interação dentro do que se forma como modelo de negócio é vital que cada um de nós, seja investigativo, desconfiado e curioso, e que sem querer ser um chato, consiga se integrar pelo conhecimento do todo diante da atividade que o envolve e se tornar parte do grupo útil que faz a coisa girar.

Por Sérgio Dal Sasso


sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

A controladoria como fonte de informações gerenciais


No cenário econômico atual, o mercado consumidor está cada vez mais exigente. O ambiente competitivo em que as organizações estão inseridas, as mudanças no sistema de Produção e a introdução de novas tecnologias conduzem às empresas a responderem de forma imediata os apelos e necessidades do ambiente externo, em busca de aumento de produtividade e redução de custos na gestão de seus negócios.

A gestão estratégica de custos é considerada ferramenta gerencial fundamental para tomada de decisões e alcance dos resultados almejados pela organização. É importante ressaltar que para esta funcionar de maneira adequada, é necessário que a organização possua contabilidade integrada e atualizada, para servir de base nos processos seguintes.

Para entender melhor o assunto é essencial destacar as diferenças entre a Contabilidade Societária e a Contabilidade Gerencial.

A Contabilidade Societária tem a função de emitir os relatórios que compõem as Demonstrações Financeiras, são esses: Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido, Demonstração do Fluxo de Caixa, Demonstração do Valor adicionado (empresas de Capital aberto) e Notas Explicativas. Essas informações atendem aos usuários internos e externos (investidores, administradores, bancos, fornecedores, fisco, etc), sendo regidas pela Lei nº 6.404/76 e suas alterações posteriores, bem como pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC.

Já a Contabilidade Gerencial, também chamada de Controladoria, tem como principal função converter as demonstrações financeiras em ferramenta gerencial de apoio a tomada de decisão.

É através das informações geradas pela Contabilidade Gerencial que podemos responder a alguns questionamentos: O empreendimento é viável? Qual o produto mais rentável, e o mais lucrativo? Quais as consequências de retirar algum produto de fabricação?  Qual é o Faturamento necessário para cumprir com as obrigações? Como reduzir os custos sem afetar a produtividade?

Para obtenção dessas respostas é necessário conhecer o objeto de negócio, a precificação de seus produtos, mercadorias e serviços, apurar a margem de lucro, a taxa mínima de atratividade e gerenciar sua política de Capital de giro.

Pode-se constatar que a Contabilidade e a Controladoria caminham juntas, uma depende da outra. Com o intuito de maior participação no mercado, os gestores estão cada vez mais buscando maiores resultados para o seu negócio. Dessa forma, podemos entender a importância de conhecer os métodos a serem adotados em uma organização, agregando valor para ela e seus acionistas.


Por Leila de Andrade

Valor de aluguel de lojas em shoppings dobra em cinco anos no Brasil

No rastro do bom desempenho de vendas do varejo, os preços dos aluguéis de lojas em shopping centers consolidados e nos principais corredores comerciais do País quase dobraram nos últimos cinco anos e o valor do ponto triplicou.

“Nunca foi tão caro e difícil para as redes varejistas conseguir cumprir seus planos de expansão”, afirma Marcos Hirai, diretor da Real Estate BG&H, consultoria do Grupo Gouvêa de Souza especializada em prospectar pontos comerciais para empresas do varejo.

Isso ocorre tanto entre shoppings e corredores comerciais de lojas de luxo como no comércio popular, voltado para a nova classe média brasileira.

Segundo executivo, a consultoria, com 28 redes varejistas como clientes, tem a incumbência de encontrar 350 lojas nos próximos 12 meses para essas empresas. “Não vamos necessariamente conseguir abrir essas lojas pela dificuldade de encontrar pontos de venda”, calcula.

Hirai conta que há fila para locação das lojas de rua em corredores comerciais importantes e nos shoppings consolidados. “Cinco anos atrás demorava um mês para encontrar um ponto. Hoje varia entre oito e catorze meses”. Também, segundo ele, o índice de vacância despencou, de 7% para menos de 1%, em igual período.

Paradoxo

Na avaliação de Hirai, atualmente o mercado de locação de lojas vive um paradoxo: há fila de espera nos shoppings consolidados e faltam lojistas para shoppings novos. É que os lojistas querem expandir a rede e aproveitar o bom momento do consumo, mas não estão dispostos a esperar o tempo de maturação dos shoppings novos. “Eles preferem ficar na fila de espera nos shoppings consolidados porque não têm capital de giro para entrar num empreendimento novo e aguardar que ele se consolide”, observa o consultor.

Para Francisco de Paula Carvalho Pereira, diretor de Novos Negócios da CCP (Cyrela Commercial Properties), que administra quatro shoppings, fila é um exagero. Mas ele confirma que “a procura por lojas é bastante boa”.

Tanto é que a taxa de lojas vagas caiu pela metade nos últimos três anos, de 6% para 3%, “Esse índice é bastante baixo e saudável.”

Diante do aumento do consumo, o executivo explica que atualmente o cenário está tão favorável para os shoppings que muitas vezes quem provoca vacância da loja é o próprio administrador do shopping que não está satisfeito com o desempenho do lojista. Isso só é possível porque há outro lojista interessado no ponto.

Já o diretor de Relações Institucionais da Associação de Lojistas de Shoppings (Alshop), Luís Augusto Ildefonso da Silva, diz que o número de lojas vagas nos shoppings consolidados é praticamente nulo.

Ele também ressalta que há um paradoxo no setor, isto é, há um número recorde de inaugurações de novos shoppings previstos para este ano e, ao mesmo tempo, uma disputa acirrada pela locação de lojas nos empreendimentos mais visados.

Dados da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) mostram que há no País 463 shoppings em funcionamento. A previsão é de que sejam inaugurados neste ano 40 shoppings, número recorde. Isso equivale a cerca de 8 mil lojas.

Por Eletrolar varejo, núcleo de estudos do

Negociação: como desenvolver essa habilidade

Apesar de não ser uma ciência exata, negociação é uma técnica que pode ser aprendida. Confira as dicas.
A negociação é uma habilidade inata?

Constantemente ouvimos esse questionamento e, para aqueles que acreditam não possuir essa habilidade aguçada, a angústia acompanha a reflexão. Já para os que costumam ouvir frases como “você é um excelente vendedor” e “você consegue convencer a todos os que estão a sua volta”, o alívio é inerente à resposta.
O fato é que negociação não é uma ciência exata, não possui uma dinâmica linear e nem uma “receita de bolo”. Mas também não é pura intuição! Assim, àqueles que acreditam que a negociação se dá automaticamente por ser algo inato, tomem cuidado, pois o autoengano pode prejudicar seu negócio. Já àqueles que se julgam incapazes para negociar, a notícia alentadora é: negociação é uma técnica que pode ser aprendida!
A negociação possui uma realidade multifacetada: 

 

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Econômica: essa é a mais óbvia e comum nas discussões e análises de praticamente todas as negociações. Ela trata da utilização de recursos, da realização de trocas e dos valores em questão. No entanto, ela não se encerra aí, é apenas o começo;
· Social: considerar os ritos, regras sociais, usos e costumes da sua interface é importante para alavancar a identificação entre as partes e, com isso, minimizar possíveis resistências tão comuns nas negociações;
· Política: essa faceta se resume em uma palavra: “poder” - poder da troca de informação e persuasão – na qual o negociador procura descobrir o valor de resistência do oponente, com o fim de influenciar o comportamento de uma  decisão a ser tomada por outro participante. É preferível escolher uma decisão na qual haja acordo satisfatório entre as duas partes.

· Lógica-linguística: a argumentação é a alma da negociação na busca pela “adesão dos espíritos”, sendo que ela se dá tanto pelas trocas verbais como pela linguagem não-verbal. Para essa aproximação entre os negociadores, é fundamental:
- a existência de uma linguagem comum, mesmo com divergência de opiniões em relação a questões determinadas;

- disposição para ouvir e aceitar outro ponto de vista;
- autorização para argumentar.

· Psicológica: o viés cognitivo ocorre quando o indivíduo possui qualquer análise tendenciosa, sem respeitar os princípios da imparcialidade. Quando não observado e tratado, pode se tornar um grande entrave na negociação.
· Tático-estratégica: em um processo de negociação dois processos básicos devem ser considerados: a importância do relacionamento e a relevância do resultado. Quando os resultados exigem maior relacionamento com sua interface, maior será o esforço para se chegar à conciliação e colaboração, na busca do “ganha-ganha”.

Alguns negociam por puro prazer, outros apenas por necessidade e ainda outros por compulsão. O fato é que negociamos com intuito de obter algo melhor do que teríamos sem negociar. E nesse contexto, ter em mente de que esse processo não é sua exclusividade, mas que pertence também à pessoa com a qual você negociará é um bom primeiro passo para uma negociação de sucesso.
Por Renato Almeida Santos 

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Dicionário do vendedor: afinal o que é up selling e cross selling?

Em vendas, existem várias palavras e termos para descrever de tudo: comportamento do consumidor, metas, o mercado, técnicas de vendas, treinamentos, sogra, etc, etc… Nem sempre é fácil lidar com tantos termos, que muitas vezes são em inglês e a cada dia nascem outros termos.

Vamos falar hoje sobre dois termos muito usados, principalmente em planejamento de vendas, ao se determinar quais serão os objetivos de uma campanha ou as metas de uma empresa, e de uma equipe de vendas também. Logo de cara já vou dizendo que muitos de nossos leitores são profissionais que convivem com esses termos diariamente e podem acrescentar muito à esse texto.

Caso você nunca tenha se deparado com essas palavras (cross selling e up selling), com certeza absoluta você já praticou alguma ação de “cross” ou “up” nas suas vendas ou já foi alvo de uma dessas ações. Vamos primeiro, às definições:

Cross selling: é quando planejamos ações para fazer vendas de produtos “complementares” ao que nosso cliente está comprando, geralmente um produto que seja relacionado ao outro. Exemplo “classico”: estamos em um “fast food” de hambúrgueres, pedimos nosso lanche e um refrigerante. O atendente imediatamente nos oferece batatas fritas ou outro item que esteja (ou não) em promoção, para acompanhar nossa refeição. Isso é cross selling. Outro exemplo é quando vamos à um site de compras e ao comprar um computador, por exemplo, o próprio site mostra logo abaixo imagens de outros produtos dizendo algo do tipo “quem gostou deste produto também viu..” Aí vemos imagens de modens, jogos, etc.

Up selling: bom, é fácil de definir. É quando oferecemos um “up” no produto que o cliente está comprando. Exemplo: lá, no mesmo restaurante “fast food”, você pediu seu lanche, com refrigerante e fritas. O atendente, nesse caso, lhe diz que, “por apenas mais R$1,50 o senhor leva fritas grandes(pacote)”. Isso já deve ter acontecido com todo mundo que já foi em um lugar desses, não é mesmo? Para vender alguns tipos de itens é mais fácil fazer o “up selling”, como no caso mencionado acima, mas dependendo do que você vende isso pode ser um verdadeiro desafio.

Mas afinal, o que eu, como vendedor, devo priorizar em minha meta, o “up” ou o “cross” selling? A resposta é fácil: priorize sua meta! Cada empresa planeja sua estratégia, e com isso a meta de vendas de acordo com o objetivo que se quer chegar. Pode ser que a empresa acaba de lançar um produto e quer promove-lo. Provavelmente a diretoria da empresa pensará numa meta que valorize o “cross selling”, associando o novo produto aos produtos já existentes. Quem sabe até criem uma premiação para que se passe a vender aquele produto novo. “Cross selling” na cabeça! O mesmo se aplica quando um produto do mix da empresa não está vendendo bem, por conta de falta de se oferecer ao cliente.

Se já temos nosso mix de produtos bem definido, pode ser que a diretoria tenha planejado que nossa meta priorize o “up selling”. Isso é o mais comum. Afinal de contas, sempre o objetivo é vender mais, não é mesmo?

O que quero dizer aqui é que precisamos muito bem saber quais são os objetivos da empresa em que trabalhamos. Em isso, o gestor é fundamental para transmitir à sua equipe exatamente o que eles devem fazer, e principalmente, o porque. Como vendedor, você precisa saber porque você deve priorizar a venda de certo produto, ou porque aumentar as vendas de outro produto. Para isso é essencial conhecer muito bem todo o mix de produtos e serviços que você vende e ver como eles se relacionam.

Em uma mesma negociação, se pode fazer ações tanto de “cross” quanto de “up” selling, isso vai depender de muita coisa, mas basicamente do seu talento. Num artigo futuro, iremos abordar algumas técnicas para se conseguir aumentar as vendas em nossa carteira de clientes, tanto fazendo ações de “up” como de “cross” selling.

Doze erros comuns na declaração do IR que podem deixar você na malha fina


Erros de digitação e omissão de rendimentos tributáveis recebidos estão entre os principais motivos da inclusão em malha fina

De acordo com o especialista Francisco Arrighi, diretor da Fradema Consultores Tributários, grande parte dos contribuintes que caem em malha fina apresenta deslizes insignificantes que ocorrem durante o preenchimento do formulário da declaração. Esses contribuintes representam uma parcela anual de aproximadamente 30%, e para 2014 a Receita Federal estima a recepção de cerca de 27 milhões de declarantes.

Para o especialista, deixar para última hora a análise das despesas que serão inclusas na declaração também contribui para ocorrência de erros, já que o contribuinte tende a realizar o preenchimento com mais pressa e alguns detalhes importantes acabam passando despercebidos. “É sempre mais prudente preencher a declaração com antecedência e, sempre que possível, com a assessoria de um profissional especializado que orientará o contribuinte de forma correta sobre o preenchimento do documento”, afirma o especialista.

Com o objetivo de auxiliar os contribuintes para a declaração do Imposto de Renda 2014, o especialista disponibiliza uma lista com os 12 erros mais frequentes na declaração:

1 – Digitar o ponto (.), em vez de vírgula (,), considerando que o programa gerador da declaração não considera o ponto como separador de centavos.

2 – Não declarar todos os rendimentos tributáveis recebidos, como, por exemplo: salários, pró-labores, proventos de aposentadoria aluguéis etc.

3 – Não declarar o rendimento tributável recebido pelo outro cônjuge, quando a opção for pela declaração em conjunto.

4 – Declarar o somatório do Imposto de Renda Retido na Fonte descontado do 13º salário, ao Imposto de Renda Retido na Fonte descontado dos rendimentos tributáveis e descontar integralmente este somatório do imposto devido apurado.

5 – Declarar o resultado da subtração entre os rendimentos tributáveis e os rendimentos isentos e não tributáveis, ambos informados no comprovante de rendimentos fornecidos pela fonte pagadora (empresa).

6 – Declarar prêmios de loterias e de planos de capitalização na ficha “Rendimentos Tributáveis”, considerando que esses prêmios devem ser declarados na ficha “Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva".

7 - Declarar planos de previdência complementar na modalidade VGBL como dedutíveis, quando a legislação só permite dedução de planos de previdência complementar na modalidade PGBL e limitadas em 12% do rendimento tributável declarado.

8 – Declarar doações a entidades assistenciais, quando a legislação só permite doações efetuadas diretamente aos fundos controlados pelos Conselhos Municipais, Estaduais e Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente e limitadas em até 6% do imposto devido.

9 - Declarar Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva, como Rendimentos Tributáveis, como por exemplo o 13º salário.

10 - Não declarar os Ganhos ou Perdas de Capital quando são alienados bens e direitos.

11 - Não declarar os Ganhos ou Perdas de Renda Variável quando o contribuinte opera em bolsa de valores.

12 – Declarar despesas com planos de saúde de dependentes não relacionados na declaração do IR.

Fonte: Administradores 

 

Dilemas dos profissionais da "meia idade"

É muito evidente que os dilemas da meia-idade abrangem várias questões, etapas e papéis da vida. Não podem ficar restritos apenas a uma das dimensões da nossa existência. Mas por outro lado não podemos negar que o universo do trabalho, com destaque para a carreira, ganham uma importância significativa pelo que representam em nossa cultura.

Para Carl Gustav Jung “a meia-idade é o momento do grande despontar, quando um homem ainda se entrega ao seu trabalho com toda a energia e vontade. Mas é este o exato momento do início da segunda metade da vida; o ‘outono da vida’, como é chamado. A paixão muda de figura e chama-se agora obrigação; o ‘eu quero’ torna-se um inexorável ‘eu preciso’; e as curvas do caminho, que antes traziam surpresas e descobertas, já se tornam tediosas pela força do hábito. O vinho está fermentado...Procuram-se verdadeiras motivações e fazem-se verdadeiras descobertas. O exame crítico de si próprio e de seu destino permite ao homem reconhecer suas peculiaridades. Essa conscientização, porém, não lhe sobrevém facilmente; ela só é alcançada mediante os mais violentos choques”.

Para a maioria dos profissionais a ideia de carreira significa, erroneamente, um processo de crescimento sempre vertical. Não admitem muitas vezes carreiras horizontais ou ampliação de desafios em posições já ocupadas.

Para muitos a carreira pode ser importante fonte de estabilidade, mas também de frustração. A estagnação profissional pode ser consequência natural do estreitamento da pirâmide da organização, especialmente em períodos de crescimento limitado. Portanto a decorrência natural é que a maioria dos executivos chegará a um ponto de paralisação em suas carreiras. E na maioria das organizações não existem instrumentos de auxílio para o confronto com o fracasso na vida corporativa.

O que ocorre muitas vezes são alguns arranjos ambíguos de deslocamento horizontal ou rebaixamento disfarçado. Ou até, como última medida, a demissão pura e simples.

É evidente que cada vez mais os executivos devem apropriar-se das suas carreiras – e sua vida – não entregando simplesmente estas atribuições às empresas.

Segundo o economista e professor do comportamento organizacional holandês, Manfred Kets de Vries, é na metade da carreira, provavelmente, que o executivo deverá enfrentar um primeiro embate face-a-face, o primeiro confronto consigo mesmo. Levará em conta não apenas aquilo que fez, mas também o que não fez. Traços de personalidade aliados a circunstâncias externas determinarão sua maneira de enfrentar o balanço que fará de sua vida, especialmente a forma de encarar a carreira e a relação conjugal”.

Vries pesquisou e concluiu que existem quatro estilos principais com que os executivos interagem com seus ambientes nesta fase. É evidente que nunca existe um “estilo” puro. Existe uma certa ‘contaminação’ entre os mesmos.

Apenas a título de contribuição para o leitor descrevo abaixo uma síntese dos quatro estilos pesquisados pelo professor Manfred Vries.

Estilo construtivo:

É representado pelos executivos que desejam, realmente, engajar-se em uma avaliação realista e apresentam capacidade de reestruturar suas experiências através de novas informações e aprendizagens.  Conseguem desta forma repartir seus recursos, habilidades e criatividade para auxiliar o desenvolvimento da geração de profissionais mais novos. Portanto este período de vida torna-se o tempo de auto-confiança, satisfação e realização.
Sentem que estão no apogeu de sua capacidade, e que podem lidar com ambientes altamente complexos. Para estes profissionais a crise na meia-idade é um período bastante calmo; não há o aspecto dramático e traumático que pode existir para outros.

Estilo Acomodado:

Alguns executivos encaram seus ambientes de uma forma basicamente realista, mas se relacionam de modo mais passivo com o mundo à sua volta. Podem ser chamados de Acomodados. Tais pessoas não possuem aspirações elevadas e facilmente se satisfazem. Suas vidas não conhecem tormentos; não são de ‘balançar o barco’. Para alguns pode até parece exagerado falar de crise no meio da carreira. Esta fase passa sem dramas. São pessoas que executam bem seu trabalho estando com ele envolvido por longo tempo. Não apresentam ambições de melhoria salarial ou de status. Sentia-se satisfeito com a autonomia do seu cargo. São descritos como agradável, simpático, obediente à autoridade e sem agressividade. Esta situação poderá ser interrompida apenas por uma demissão abrupta.

Estilo Defensivo:

A combinação do caráter ativo com uma orientação distorcida e irrealista em relação ao mundo produz o estilo defensivo. Os executivos deste grupo apresentam, frequentemente numerosos sintomas de stress. A vida é suportada e muitas vezes sentida como algo bastante tedioso. São profissionais fortemente sujeitos ao pânico quando percebem de que suas vidas – pessoal e profissional - podem ter-se dirigido para fins que, nesta fase, consideram errados. A incidência de obsolescência no emprego é bastante comum entre os executivos deste grupo. Não apresentam nenhuma disposição pra treinar a geração mais nova e procuram guardar para si todo o conhecimento adquirido. Tornam-se irritadiços e podem comprometer tanto sua vida pessoal, conjugal como familiar.

Estilo Depressivo:

Com certas características do estilo defensivo, o Depressivo possui também uma combinação de passividade com uma orientação distorcida em relação à vida. Culpar outros, auto depreciação, sentimento de fracasso e pessimismo são fortes características deste grupo. O sentimento é de que não alcançaram suas aspirações originais. A vida se viveu por nada e não existe razão para continuar existindo. Não confiam em si mesmos para um novo começo e também não acreditam que possam continuar aprendendo ou progredindo. Duvidam de que, algum dia, possam ter alguém que os admire. E o atingir a metade da carreira traz a sensação de ser sempre tarde demais. Apegam-se fortemente ao passado procurando isolamento e apresentando uma série de distúrbios psicossomáticos.

É evidente que esta resumida descrição dos estilos deve servir apenas para algumas referências e reflexões.

Além de demonstrar a importância da vida profissional é evidente que nesta fase da meia-idade todo este ‘balanço’ de vida ganha importância. Muitas vezes este não é um processo isento de dor e frustrações. Mas é de grande utilidade.

Por Renato Bernhoeft

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Currículo 3.0 (Riscos, Dicas e Tendências)


Vários amigos, familiares e até mesmo diversos contatos profissionais me perguntam da real necessidade e importância de mantermos os dados relativos ao nosso Curriculum profissional devidamente atualizado, bem como qual o melhor formato de assim o fazê-lo, ou seja, se no formato via documento impresso ou no formato Digital (Internet). Nesta segunda opção começam então diversas dúvidas de qual a melhor forma, qual o canal ideal, quais os riscos inerentes e quais as tendências atuais e futuras, além de quais seriam os reais benefícios de se manter o histórico profissional atualizado e aberto à livre consulta na grande rede pelas empresas. Vamos tentar aqui, portanto, falar um pouco sobre tudo isto e tentar esclarecer alguns pontos por mim considerados de vital importância à todos.

Considero importante, sem dúvida, a utilização de um template adequado para manter um Curriculum Vitae no formato impresso, sempre atualizado, e de preferência nos dois principais idiomas (Português e Inglês) para àquelas necessidades emergenciais e/ou onde você irá apresentar o documento pessoalmente (entrevistas, reuniões, contatos, portaria de empresas, feiras e eventos, elevador, etc). Mas nada tem maior visibilidade ou mesmo alcance quanto um documento no formato Digital na Internet. E é exatamente aí que começam algumas importantes dúvidas: Devemos manter um perfil pessoal e um perfil profissional separadamente? Quais os riscos de exposição de imagem e quais os benefícios aos quais podemos estar sujeitos?

É importante, portanto, que o profissional ao iniciar nas Mídias Sociais para divulgação do seu perfil profissional, pense em si enquanto uma Marca e como tal, tenha um planejamento mínimo de atuação no Digital.

Entender a dinâmica das diversas redes sociais existentes, compreender o público e as empresas presentes nestes ambientes, observar os interesses comuns, quais os assuntos mais discutidos, principais grupos de discussão, etc, torna-se portanto algo preponderante. 

O grande segredo em relação ao que as empresas buscam nas pesquisas via redes sociais quanto à um determinado perfil profissional não é tão somente aquilo que você apresenta em relação ao seu chamado CAPITAL INTELECTUAL, ou seja, tudo o que você estudou e teoricamente aprendeu nas diversas escolas e universidades que você frequentou, mas principalmente o seu chamado CAPITAL SOCIAL, ou seja, com quem você se relaciona, de qual forma se dá este relacionamento, como você interage com pessoas e empresas, quais grupos de discussão você criou e em quais você participa ativamente, o que você compartilha e até mesmo replica na grande rede em termos de Conteúdo. Já dizia um grande amigo: “Você é aquilo que você Compartilha! Compartilhar é preciso.” 

Conforme pode-se observar na figura acima, cerca de 89% das empresas no mundo se utilizaram das Mídias Sociais para efeito de recrutamento de recursos humanos (pessoas) em 2011. Um aumento de 6% em relação ao ano de 2010. Algumas redes sociais como LinkedIn (80% das empresas no mundo), Facebook (50% das empresas no mundo) e acreditem até mesmo o Twitter (45% das empresas no mundo) são utilizadas pelas empresas dentro deste mesmo processo para mapear competências na Internet. 

Vale lembrar que a rede social do LinkedIn atingiu mais de 100 milhões de usuários no mundo e obteve um crescimento orgânico somente no Brasil em torno de 430% no ano de 2010, destacando-se como a maior rede social vertical dedicada ao segmento profissional no mundo. DICA: Indique o endereço (URL) do seu perfil LinkedIn no topo do seu Curriculum Vitae no formato impresso.

Já que estamos falando do uso profissional de ferramentas Digitais,  um Curriculum pode se representado com informações disponibilizadas em diversos formatos, conseguindo-se um maior diferencial através de recursos simples e muito eficientes. Veja abaixo algumas sugestões inovadoras:

1- Crie um site pessoal ou blog (mais prático): Um site com informações pessoais e profissionais, formas de contato ou até atualizações frequentes, como no caso de um blog, é uma maneira bem prática de apresentar-se para possíveis empregadores e/ou clientes.

2- Vídeo currículo: Gravar um vídeo hoje em dia é a coisa mais simples do mundo. Qualquer celular com boa resolução serve de câmera nesse momento. Você pode fazer o vídeo (falando, apresentando, desenhando, em stop-motion, etc) e colocá-lo no Youtube, aumentando as chances de destaque e encontrabilidade na grande rede.

3- Currículo em Slides: Que tal fazer uma apresentação em Slides sobre você mesmo? É interessante, dinâmico e ainda pode ser hospedado na rede social do “SlideShare” (gratuito). Além disso, os slides do currículo podem ser usados em palestras ou mesmo adicionados (via Integração) à rede social do LinkedIn. 

Como opção gratuita também para o cadastro do seu C.V. Digital, existe o site do CVLink (www.cvlink.com.br), onde você pode registrar todo o seu histórico profissional bem como divulgar nas mídias sociais. Confira! 

Importante ressaltar que existe ainda a dúvida quanto à existência do perfil pessoal e profissional dentro das redes sociais. Por onde começar? Devemos manter os dois perfis ou somente o profissional? Como manter o pleno equilíbrio entre estes dois universos? E é exatamente esta palavra que eu gostaria aqui de destacar: EQUILÍBRIO.

Com o advento da Web 2.0, bem como o avanço contínuo da tecnologia mobile (smartphones, tablets, netbooks, notebooks, readers, etc) estamos cada vez mais conectados e portanto fica cada vez mais difícil separar o que seria meu perfil profissional e o que seria o meu perfil pessoal. Somos uma só Marca, lembre-se. As empresas também querem saber como é você enquanto pessoa e ser humano que possui expectativas, emoções, temperamento, interesses, anseios, família, hobbies, cultura, religião,etc.

Basta, portanto, que tenhamos uma adequada gestão dos nossos perfis para que não ocorram desconfortos desnecessários em relação à nossa imagem, como por exemplo comentários inadequados e/ou pejorativos em redes sociais como Facebook e Twitter, fotos e vídeos comprometedores no YouTube e Orkut, por exemplo, e assim por diante.

Lembrem-se sempre: Cuide da sua Marca! 

Para ajudar um pouco e aumentar ainda mais seu destaque profissional nas Mídias Sociais, apresento um estudo baseado na classificação do posicionamento profissional no mercado. Com base neste estudo, torna-se mais fácil compreender em qual quadrante estamos situados e traçar objetivos claros não somente de posicionamento Digital, mas também de aprimoramento profissional, porque não! 

O posicionamento dos profissionais no mercado, seja no setor de marketing Digital como em qualquer outro setor de atuação, pode ser sempre considerado sob duas premissas: a Experiência e a Formação Teórica do profissional, formando, portanto, 05 grupos principais, conforme estaremos melhor detalhando na matriz abaixo:

Grupo A (pouca experiência e pouca formação teórica): Pessoas com pouca ou nenhuma experiência e formação teórica. Esse grupo tem menos chances de se inserir no mercado. Uma boa forma é investir em formação teórica, seguindo o caminho apontado pela seta laranja.

 Grupo B (alguma experiência e alguma formação teórica): Grupo que já está no mercado, normalmente pessoas que tiveram uma oportunidade e aproveitaram para consolidar sua formação teórica. Esse grupo tem grandes chances de crescimento. 

Grupo C (pouca experiência e muita formação teórica): Grupo que investe muito em formação teórica para se inserir no mercado. Esse grupo está mais bem qualificado e possui grandes chances de conquistar a sua oportunidade em qualquer área.

Grupo D (muita experiência e pouca formação teórica): Grupo que desde cedo conseguiu suas oportunidades no mercado, mas seu crescimento foi desproporcional ao investimento em formação teórica. Normalmente empreendedores que abriram suas empresas e hoje estão mais pautados na experiência. Correm o risco de ficarem obsoletos se não se atualizarem constantemente.

Grupo E (muita experiência e muita formação teórica): Grupo de elite que possui todas as premissas necessárias para ser considerado um profissional de valor. Trata-se de um grupo bastante restrito que normalmente ocupa cargos gerenciais.


E então, em qual destes grupos você se encaixa !? Sabe identificar os principais motivos e razões para este posicionamento !? Faça você mesmo a sua autoavaliação. 

Não deixe de consultar ainda o recém lançado livro “Etiqueta 3.0” (autores @ligiamarqs e @hegel72) editora Évora, contendo importantes dicas de comportamento e etiqueta nas mídias sociais. Também disponível pelo site de conteúdo colaborativo do mesmo livro (www.etiqueta3ponto0.com.br). 

Lembre-se, seja amigo do seu “C.V. Digital”, mantendo este sempre atualizado e com a sua cara, nem mais nem menos, ok !? 

 Publicado por Paulo Carmo