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sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Os 7 minutos matinais que vão mudar sua vida no trabalho

Seguir alguns simples passos podem aumentar sua criatividade, organizar as ideias e melhorar a produtividade

Você é do tipo que chega ao trabalho, liga o computador, busca um café, lê os e-mails, pega outro café e só então começa a resolver todos os problemas? Ou do tipo que já sai de casa respondendo e-mails e ligando para todo mundo? Em qualquer um dos casos, parar sua manhã por sete minutos pode transformar completamente o dia. Pelo menos, é o que garante o editor John Brandon, do site Inc.

Com uma espécie de fórmula mágica da produtividade, Brandon levantou uma lista de coisas para serem feitas assim que você chegar ao trabalho e que duram apenas sete minutos. Em troca, você terá um dia mais criativo, produtivo e prazeroso.

Para colher os benefícios, é fundamental que esta pequena rotina seja seguida logo que você pisar no trabalho, ainda na parte da manhã. Além de paz e tranquilidade, você vai precisar de um papel, uma caneta ou lápis e um relógio para não se atrapalhar com o tempo. Pode ser que você tenha que chegar mais cedo, mas, de novo, são apenas sete minutos. Preparado? Vamos lá: 

Minuto 1: limpe sua mente

Isso pode doer, mas você vai realmente precisar se afastar do smartphone e do computador. Mas não basta desligá-los, você precisa desligar também a cabeça. Concentre-se!

Minuto 2: respire fundo

De novo e de novo. Apesar de ser a coisa mais básica que fazemos, dificilmente prestamos atenção em nossa respiração. O fato de separar um minuto para respirar fundo vai ajudar a manter a calma.  Há quem diga que uma boa respirada ainda é a melhor maneira de combater o estresse.

Minutos 3 até 6: escreva notas e rascunhos

Não estamos falando de manter um diário, mas de tentar extrair as ideias que estão vagando pela sua cabeça e tentar concretizá-las no papel. Escreva os primeiros pensamentos que passam por você ao chegar ao trabalho. É uma boa maneira de descobrir o que é prioritário ou o que está te fazendo perder o sono à toa. 

Minuto 7: reflita

Depois de escrever algumas notas, procure separar o último minuto para olhar seus rabiscos e efetivamente refletir um pouco sobre eles. Pense sobre o que você escreveu e tente descobrir por que essas coisas foram as primeiras a saírem da sua cabeça. Depois disso, escolha aleatoriamente uma delas para resolver em primeiro lugar. Se você anotou algo como “resolver um conflito”, use suas energias para executar essa tarefa.

Pronto! A tendência é que com o tempo você enxergue com mais clareza as ações a tomar para melhorar a vida no trabalho. 

Fonte: Época Negócios

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

A importância da Administração de Empresas

A Administração é definida como a arte ou ciência de alocar os recursos da melhor maneira possível, maximizando da melhor forma possível o que está disponível, evitando o desperdício e obtendo os melhores resultados para a organização.

Para isso é indispensável a o uso das quatro funções principais da administração:
 
·         Planejamento;
·         Organização;
·         Direção;
·         Controle.

Qualquer coisa, qualquer atividade que temos que fazer precisa partir de um planejamento. Seja para viajar, para acordar no horário, para casar, ter filhos, fazer um curso de graduação, o planejamento é a primeira função da administração e sem ela não é possível atingir nossos objetivos.

Depois do planejamento feito é necessário fazer a organização, ou seja, alocar os recursos, colocar as coisas no seu devido lugar e organizar a sequência de processos para atingir o objetivo desejado.

Direção é uma função de suma importância, pois norteará nossos objetivos. É como se estivéssemos dirigindo um carro rumo ao destino desejado. Para nós administradores, o objetivo é o sucesso, o melhor resultado.

Controle é uma função de monitoração, aferir se tudo está ocorrendo de acordo com o planejado, se os resultados são os esperados. Para isso é preciso elaborar instrumentos de controle, através de medição dos resultados esperados, planilhas de controle de gastos e outros.

Resumindo, a Administração encontra-se em todas as áreas, quaisquer que sejam elas, desde a atividade doméstica, familiar, num consultório médico, escritório de advocacia, banca de jornal... Enfim, a Administração está no cotidiano.

Por isso, você que está iniciando seus estudos na área, não se deixe influenciar pelas pessoas que dizem que quem faz Administração é por que não sabe o que quer ou o que vai fazer. Para administrar tem que ter visão, inteligência emocional, bom senso, habilidades técnicas, humanas e conceituais e isso não é para qualquer um.
 
Fonte: Administradores

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Como definir metas em uma negociação.


O que considerar para definir o preço de um produto ou serviço? Como avaliar quando desistir de uma negociação ou insistir em seus parâmetros?

Jorge decidiu comprar um carro zero-quilômetro. O valor estava ao redor de R$ 60 mil e seu carro usado estava na faixa de R$ 30 mil. Ao chegar à revendedora, porém, começaram os problemas: havia três versões de motorização; alguns modelos tinham direção hidráulica, teto solar, GPS, ABS, ar-condicionado digital, pintura perolizada e mais quatro tipos de acabamento. Para complicar ainda mais, os modelos básicos vinham com poucos acessórios e o modelo completo custava quase R$ 20 mil a mais que o básico. O pior ainda estava por vir: seu carro foi avaliado em R$ 18 mil, mas eles dariam 10% de desconto à vista na compra do modelo mais caro. Conclusão: ele ficou completamente perdido e sem referência.
Se ocorrer algo parecido com você, sugiro que volte para casa e responda as seguintes perguntas antes de tomar qualquer decisão. Você realmente precisa trocar de carro? Quanto você tem disponível para pagar à vista? Você teria tempo e paciência para vender seu carro para um particular? Você estudou outras opções de marca? Quais opcionais realmente interessam e de quais você não faz questão? Qual o valor máximo que você aceitaria em uma troca por um modelo mais caro? Você pensou na hipótese de comprar um modelo seminovo ao invés de um 0 km?

Com essas respostas você ancoraria o valor ideal e mínimo aceito. Essa será sua margem de negociação e deverá ser levada em conta até o fechamento de qualquer negócio. É claro que preparar seu ancoramento dará um pouco de trabalho, mas servirá de referência para todos os negócios relacionados a compras com valores mais altos que fizer nos próximos anos.

Se você for o vendedor do carro, o raciocínio é exatamente o mesmo, mas precisará se colocar no lugar do cliente fazendo as mesmas perguntas. Ele tem condições financeiras de comprar um carro O km? Quanto ele tem de dinheiro à vista ou para pagar a prazo? Ele estaria disposto a vender o carro para um particular, mesmo que demore? Ele estudou outras opções de marcas? Quais opcionais realmente interessam e de quais ele não faz questão? Qual o valor máximo que ele aceitaria no carro usado em uma troca por um modelo mais caro? Com essas respostas você saberá ancorar o valor máximo que ele pagaria e o mínimo que valeria a pena para você fazer negócio. Além disso, poderá oferecer melhores opções ao cliente, inclusive algumas que ele não tenha percebido.

Ficamos muito mais seguros e confiantes quando temos convicção de que nossa meta é justa e merecida. Portanto não chute! Suas metas não podem ser baseadas apenas no desejo ou fé de que tudo dará certo. Elas precisam seguir um padrão de mercado ou se basear na lei da oferta e procura, pois seu oponente precisará ser convencido de que sua proposta é justa. Quanto mais tempo dedicar a coletar informações que respaldem suas metas, maior será sua crença de que elas são legítimas e conquistáveis.

Para isso, é necessário analisar os dois extremos. O que você gostaria de conseguir como ideal e qual é o mínimo aceitável? A distância entre o ideal e o mínimo constitui sua margem de negociação, que, quanto mais ampla, maior flexibilidade lhe dará ao longo do processo. Chamamos esses extremos de “Ancoramento”, ou seja, os limites de sua proposta. Entrar em uma negociação ancorado lhe dará muito mais firmeza para conseguir o que quer ou segurança em desistir, caso o mínimo não seja alcançado. Um erro muito comum é definir uma condição ou valor fixo e insistir apenas nisso, parecendo radical e inviabilizando qualquer chance de sucesso.

A postura “tudo ou nada” é muito arriscada já que a outra parte pode se sentir ofendida com uma proposta extrema e desistir sem sequer contra argumentar.
Fonte: Digital Network

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Quatro fatores decisivos para você sair de uma negociação com sucesso.

Confira as dicas de José Augusto Wanderley, a maior autoridade do assunto no Brasil, autor do livro “Negociação Total”

Talvez você nem perceber, mas negocia a todo momento. Viver, inevitavelmente, implica negociar. Para um administrador ou qualquer outro profissional que lida com a área de negócios, então, essa atividade é ainda mais fundamental. Você precisa saber, no entanto, que existem algumas regras e técnicas que, seguindo-as, as chances de sair de uma negociação com todas as suas metas atingidas são muito maiores.

E é justamente sobre elas que José Augusto Wanderley, a maior autoridade no assunto no Brasil, autor do livro “Negociação Total”, fala no mais novo workshop do Administradores Premium. Como se preparar para uma negociação? Como garantir que os acordos firmados vão ser cumpridos? Quais fatores impactam esse processo?

Abaixo, elencamos alguns dos principais pontos apresentados por ele no workshop. Confira:

1 – Preparar-se bem


Conforme destaca José Augusto Wanderley, toda negociação, para ser bem sucedida, tem que começar bem. E um bom começo significar uma boa preparação. “Quem não leva a sério a preparação de algo está se preparando para o fracasso”, diz o especialista, citando Benjamin Franklin.

Antes de começar a negociar, analise bem o que estará em jogo, procure conhecer bem os interesses da outra parte, analise o contexto e tente encontrar proposições que sejam vantajosas para todos os envolvidos, para tornar o processo de negociação o menos extenso possível. O fator tempo é muito importante.

2 – Administrar o tempo


Como começamos a dizer no ponto anterior, o tempo é algo que influi bastante no processo de negociação. Às vezes, exigir posições urgentes da outra parte, bem como prolongar demais a negociação, pode provocar prejuízos irreversíveis e colocar a perder todos os esforços investidos. Procure encontrar o timing certo, entendendo suas necessidades, mas também as da outra parte.

3 – Definir bem os objetivos


Entrar numa negociação sem a clareza de aonde se pretende chegar é um dos principais problemas que podem existir para um negociador. Afinal, quem não tem um destino em mente acaba se contentando com qualquer parada. Defina suas metas antes de estabelecer a estratégia de negociação, lembrando que num processo como esse devem existir diferentes tipos e níveis de objetivos, que devem ser perseguidos etapa por etapa. Buscar várias pequenas vitórias é menos cansativo e mais estimulante do que perseguir um único objetivo distante.

4 – Acompanhar o acordo


José Augusto Wanderley, no workshop, faz uma colocação que é taxativa: “uma negociação só termina quando o acordo é cumprido”. Um erro terrível é achar que, porque a outra parte se comprometeu a cumprir algo, a negociação está encerrada. Um caso clássico, citado por Wanderley, é o do tratado que o então primeiro-ministro britânico Arthur Neville Chamberlain firmou com Adolf Hitler, em 1938, para que este último não invadisse a Polônia. Depois de tudo acertado, Chamberlain foi ovacionado pelo mundo por ter conseguido evitar a invasão na base do diálogo. Pouco tempo depois, no entanto, Hitler jogou no lixo o acordo firmado e invadiu o território polonês.

Qual a lição que fica disso: acompanhe os acordos firmados até o cumprimento, buscando sempre mecanismos para garantir que sejam mantidos.

Fonte: ADMINISTRADORES

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Por que seu currículo já não vale mais nada

Com a capacidade que todos nós temos de gerar conteúdo relevante na web, cada vez mais o currículo, em seu formato tradicional, perderá espaço

Você sabia que seu currículo tem cada vez menos valor nesse novo cenário dominado pela internet e pelos meios digitais? Pelo menos, o currículo em seu formato tradicional. 

"Como assim?", você deve estar pensando. 

Leonardo da Vinci redigiu o primeiro currículo profissional da história em 1482. De lá pra cá a verdade é que o currículo não mudou muito desde que foi inventado. As folhas de papel ou os modelos existentes hoje na web não refletem nosso mundo altamente digital. 

Em que o seu currículo difere dos demais? Você pode estar pensando que o que importa realmente é o conteúdo do currículo e não possíveis diferentes formatos. Tem razão. No entanto, não faz sentido olharmos um pouco além de uma folha de papel ou um simples preenchimento de dados pessoais, educação, objetivos e experiências? Quero que você pense um pouco fora da caixa por um momento e veja o universo de possibilidades que você tem para fazer algo diferente na internet. 

Os recrutadores "escaneiam" centenas de currículos diariamente buscando pessoas diferenciadas para trazer valor às suas empresas, colaboradores e clientes. Além de sua formação e experiências profissionais, o que você tem feito para se destacar e ter a chance de apresentar suas ideias e habilidades?

Já pensou em fazer uma carta de apresentação em vídeo, por exemplo? Sim, grave um vídeo (curto) falando um pouco mais sobre você e o que pode oferecer e contribuir para a vaga que está buscando. Não é necessário um estúdio e câmeras profissionais, você mesmo pode gravar um vídeo de seu smartphone. Depois de finalizar, faça o upload no YouTube e pronto! Você já está inovando na forma de se mostrar ao mundo. Use a criatividade, pense na vaga ou na empresa em que você mostrará esse vídeo (pode ser para várias empresas), mas capriche no texto e mostre o porquê você deveria ser contratado.

Tenha um perfil completo no LinkedIn. As redes sociais são cada vez mais utilizadas por recrutadores e sem dúvida o LinkedIn é a primeira rede social a ser analisada. Se você ainda não tem um perfil lá, faça-o agora mesmo e aproveite para entrar em contato com outros profissionais e empresas. Além disso, essa rede social pode lhe trazer maior visibilidade na internet, uma vez que o Google e outros mecanismos de busca tendem a trazer esses resultados em suas primeiras páginas ao digitar o nome de uma pessoa.

Faça uma apresentação pessoal no SlideShare ou no Prezi. O SlideShare e o Prezi são duas ferramentas fantásticas para inovar na maneira de apresentar seu currículo. O SlideShare é uma apresentação na forma de slides que fica disponível na web e também irá lhe ajudar a ganhar maior visibilidade online. Capriche no layout e faça diferente! O Prezi é uma ferramenta inovadora na forma de apresentação, muito mais interativo e dinâmico. Vale a pena conhecer e verificar se faz sentido se apresentar por lá (de acordo com sua área e objetivos profissionais), pois a ferramenta é muito interessante!

Que tal ter um blog ou site pessoal e postar por lá textos, vídeos ou áudios que façam sentido ao seu mercado e que chamem a atenção de pessoas importantes para você (sejam elas recrutadores, empresários, parceiros de trabalho ou até clientes)? 

Atualmente é muito simples montar seu blog ou site pessoal, existem tutoriais na internet completos para isso. É claro que haverá outras estratégias após lançá-lo, mas que tal começar? Dê o primeiro passo agora! 

E você? Quais outros formatos poderia utilizar para inovar na forma de se apresentar ao mercado? Existem centenas de outras maneiras. Tenho certeza de que você poderá fazer mais do que apenas utilizar o velho e ultrapassado currículo. É claro que o conteúdo de seu currículo deve chamar a atenção dos recrutadores também, mas ao inovar na forma, você tem mais chances de sair na frente. 

Você concorda com isso? Se ainda tem dúvidas, faça um teste. Talvez os resultados não apareçam no curtíssimo prazo, mas acredite: eles poderão surpreendê-lo em muito menos tempo do que você espera. 

Fonte: Administradores

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Contrate pessoas mais inteligentes que você.

Você foi contratado para crescer ou para estagnar?

Este texto foi escrito especialmente para os gestores refletirem sobre o processo de contratação da sua empresa, mas serve também para todos analisarem quais as potenciais chances de galgar cargos e crescer dentro da empresa. Você foi contratado para subir ou para estagnar?

Estive em uma palestra muitos anos atrás em que o presidente de uma organização falava sobre como funcionavam os processos seletivos na empresa em que ele era o chairman. Não me lembro do seu nome, muito menos qual era a sua organização. Na época eu achei ele meio babaca, mas hoje o vejo como um gênio!

Deixe-me explicar. Março de 2012, auditório cheio de integrantes do primeiro ano de Recursos Humanos e o sujeito começa com a frase que ia contra os princípios da boa vizinhança que aprendemos em RH. Ele disse: "Eu contrato pessoas que queiram tirar o meu posto!".

Como assim? Tá maluco? Você contrata pessoas que querem te derrubar? Ele explicou detalhadamente o porquê daquela expressão radical e quais eram os objetivos, mas nada tirou a impressão que ficou logo na primeira frase.

Hoje, três anos depois, lendo o livro "Como o Google funciona", em determinado ponto me deparo com uma frase praticamente igual, vinda de um dos fundadores. Logo relembrei do "babaca", aquele presidente que se eu soubesse quem é hoje mandaria um e-mail parabenizando pela palestra. Nunca é tarde. Se você estiver lendo, obrigado e me desculpe.

No processo de seleção existem pessoas analisando pessoas, e a mentalidade até é de contratar os melhores, mas o inconsciente do selecionador (gestor) faz um jogo imperceptível: "Até que ponto o candidato pode ser bom? Este ponto ultrapassa o seu nível de saber ou eficiência? Ele tem mais traços de liderança que eu? Provavelmente não, mas temos que tomar cuidado, pois podemos achar outros defeitos em determinados candidatos somente para ofuscar o quão mais brilhante que nós ele é!". E isso tudo de forma inconsciente.

No Google, uma empresa brilhante, eles contratam os tais criativos inteligentes, que muitas vezes são melhores do que os diretores. O principal "problema" é que o poder se vai, as coisas não ficam mais sobre seu controle absoluto e tem que se dar autonomia de decisão para esses caras, se não seria a mesma coisa que determinar que um piloto, com uma Ferrari, dirija no máximo a 40 quilômetros por hora!
 
Fonte: ADMINISTRADORES

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

A importância da educação profissional continuada na Contabilidade

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), desde que foi promulgada a Constituição Federal, em 1988, já foram editadas mais de 4,96 milhões de normas para reger a sociedade, sendo 320,3 mil delas, normas da área tributária, ou seja, quase 50 normas tributárias por dia.
É sabido que a quantidade de alterações e complexidade da legislação brasileira causam impacto direto na formação do preço de mercadorias e serviços do empresariado.


As empresas multinacionais e empresas nacionais de grande porte possuem departamentos especializados em acompanhar e reportar estas modificações, que acontecem diariamente, aos diretores e gerentes, identificando aquelas que afetam diretamente seu segmento.

E as micros, pequenas e médias empresas?

As MPEs (micro e pequenas empresas) e PMEs (pequenas e médias empresas), como são comumente chamadas, representam 99% das empresas brasileiras e não dispõem, na maioria dos casos, da comodidade de ter um departamento especializado em legislação, e sim de um profissional, geralmente terceirizado, chamado Contador.

Desde 2007, quando foi publicada a Lei 11.638 que, entre diversas questões, colocou a Contabilidade em um patamar internacional, o Contador passa por um processo de transformação de mero apurador de impostos a peça fundamental no processo de tomada de decisão empresarial.

Mas, na prática, será que isso realmente está acontecendo? O contador está preparado para apoiar o gestor rumo ao crescimento empresarial? Como andam os estudos destes profissionais?

São muitas as questões, mas vamos aos fatos. A PEPC – Programa de Educação Profissional Continuada do Conselho Federal de Contabilidade é obrigatória para auditores que atuam no mercado regulado há mais de dez anos e, recentemente, foi emitida a NBC PA 12, que amplia a obrigatoriedade para profissionais:

(a) inscritos no Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI), exercendo, ou não, a atividade de auditoria independente;

(b) registrados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), inclusive sócios, exercendo, ou não, atividade de auditoria independente, aos responsáveis técnicos e aos demais profissionais que exerçam cargos de direção ou gerência técnica nas firmas de auditoria registradas na CVM;

(c) que exercem atividades de auditoria independente nas instituições financeiras e nas demais entidades autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (BCB);

(d) que exercem atividades de auditoria independente nas sociedades seguradoras e de capitalização e nas entidades abertas de previdência complementar, reguladas pela Superintendência de Seguros Privados (Susep).

E os demais profissionais de Contabilidade? Aqueles que atuam nas micros, pequenas e médias empresas?

Devem parar de estudar?

Não, não devem parar de estudar, senhoras e senhores. Como diria o grande mestre Antônio Lopes de Sá: “O que o contador deve se preocupar é em oferecer modelos de prosperidade às empresas. Este é seu dever ético. ” E para isto, claro, tem que estudar, e muito.

Tenho um amigo do qual, por razões óbvias não citarei o nome e, para quem certamente encaminharei este texto, que sempre me diz: “Já terminei a faculdade e a pós-graduação, vou estudar mais o quê? ”, ou ainda, “Não tenho tempo nem para terminar meu fechamento, quanto mais estudar”.

A questão, senhoras e senhores, é que a falta de tempo, ou da exigência da norma e até mesmo falta de vontade não são mais desculpas para o não desenvolvimento profissional continuado. Hoje, contamos com uma infinidade de ferramentas voltadas para o aprimoramento, entre elas:

Cursos presenciais com temas específicos, cuja maioria a duração é de oito ou dezesseis horas;

Cursos online sobre diversos temas, com duração entre cinco e trinta horas, para os quais a conclusão pode ser obtida em até trinta dias;

Palestras nos Conselhos Regionais e órgãos de classe, sobre temas atualíssimos de no máximo duas horas;

Debates, fóruns e discussões sobre Contabilidade, tributos e finanças estão disponíveis em diversos portais de Contabilidade;

Extensão universitária, especialização e pós-graduação presencial com aulas duas vezes por semana, ou aos sábados; ou

Extensão universitária, especialização e pós-graduação online, uma tendência muito forte entre os profissionais e instituições de ensino.

É evidente que, para a maioria dos cursos de desenvolvimento profissional, é necessário algum custo ou investimento, depende da ótica. Mas, como diria Derek Bok: “Se você acha que educação é cara, experimente a ignorância”.

Autor: Ronnie de Sousa

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Valuation: como calcular o valor da sua empresa.

Como saber se o valor que um investidor oferece pela minha empresa é o que ela vale? Entenda como funciona o processo de valuation.

Quando chega o tão esperado momento de dar o próximo passo no crescimento e atrair investidores, a primeira dúvida que surge é: “Afinal, quanto vale minha empresa? ”. O primeiro conceito fundamental que o empreendedor deve entender sobre o valor de uma empresa é que valuation, antes de qualquer estrutura financeira, é uma percepção de mercado. Isso significa que não há exatidão no cálculo, pois essas percepções podem ser diferentes, dependendo de quem estamos falando.

Analisar financeiramente uma empresa exige conhecimento do mercado e do setor, uma perspectiva estratégica e atributos técnicos. Mas os resultados podem ser variáveis, já que não há uma forma definitiva e única de cálculo.

Por isso, é fundamental que você tenha conhecimento real da sua empresa, questionando se o valor que os acionistas e administradores enxergam, considerando seus riscos e oportunidades, é o mesmo valor percebido pelo mercado. Afinal, quem compra é quem de fato dita quanto vale.

O que é valuation?

É o processo de estimar o valor de uma empresa de forma sistematizada, usando um modelo quantitativo. Mas, mesmo assim, envolve certa dose de subjetividade no julgamento do empreendedor ao definir premissas e selecionar fontes de dados. Por isso, a confiabilidade do resultado depende da percepção do mercado e da lógica embutida nas decisões do empreendedor.

Se você tem uma empresa que está começando, terá mais dificuldades para calcular seu valor, por causa da falta de históricos numéricos e por ter um produto/serviço ainda não consolidado.

Por que é importante?

Compreender o valor real de sua empresa permite que você a conheça melhor, explorando os aspectos que a valorizam e os que a fazem valer menos. Assim, você pode mitigar essas deficiências ao longo do tempo.

Outra vantagem é que, sabendo o montante a ser investido e o valor da sua empresa, você consegue negociar a participação societária do investidor de forma mais justa.

Entender o valor de uma empresa historicamente permite que você tenha uma ideia do comportamento da empresa ao longo do tempo, o que é fundamental para a construção de estratégias futuras.

Como fazer o valuation de uma empresa?

O valuation da empresa pode ser feito trazendo para o valor presente os resultados de fluxo de caixa futuros – esse é o método mais utilizado atualmente, e possui 3 grandes etapas:

1. Estimar o fluxo de caixa (montante recebido menos o montante gasto) da empresa para os próximos períodos;

2. Definir a taxa de desconto, baseando-se no risco da empresa de acordo com outras oportunidades de investimento, como a bolsa ou a poupança;

3. Trazer os resultados para o valor presente e somá-los.

Atenção, investidores consideram taxas de desconto altas para defender seu portfólio contra incertezas típicas de startups. Porque:

· Investir em startups é bastante arriscado devido ao alto nível de incerteza e mortalidade;

· Investidores procuram investir apenas em startups que tenham alto potencial de retorno para que as “sobreviventes” mais que compensem as perdas das que não tiveram sucesso;

· Assim, investidores consideram taxas de desconto artificialmente elevadas para se assegurar de que cada startup investida tenha potencial de compensar a perda decorrente de outros investimentos do portfólio.

Portanto, ao calcular o valuation de sua empresa e apresenta-la a um investidor, você deve ter sempre em mente os argumentos para suas decisões de premissas. Entenda que o valor de cada aspecto do seu negócio pode variar de investidor para investidor, dependendo da percepção dele.

Fonte: Endeavor Brasil.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Os elementos de uma reunião produtiva

O parte triste é que a maioria das reuniões são descartáveis. A parte alegre é que todas elas podem ser tornar extremamente úteis

Em um vídeo no YouTube, Abílio Diniz declarou sua aversão às reuniões. Segundo ele, a reunião é um evento que serve para dividir a responsabilidade de quem não sabe muito bem o que fazer. Acredito que o executivo está coberto de razão. Basta olharmos a forma com que as reuniões são conduzidas nas organizações. Mas, apesar disto, é possível sim tornar uma reunião produtiva e eficiente, desde que seja voltada para os resultados, do início ao fim.

As pessoas não estão acostumadas a fazer reuniões mas sim se reunir para tratar de assuntos irrelevantes. Quantas pessoas você vê se preparando para uma reunião? Piorando um pouco, quantas pessoas você vê felizes em irem para uma reunião?

Para tornar uma reunião eficiente, precisamos observar alguns elementos ou, caso contrário, o evento vira uma festa do caqui.

Toda reunião tem que ter um dono: é preciso de alguém para conduzir a reunião, frear quando as pessoas estiverem indo na direção errada ou até mesmo provocar quando as pessoas estiverem mornas ou céticas quanto ao assunto. Isto faz com que a reunião não vire um velório ou uma feira livre.

Reunião planejada é meio caminho andado: como exigir que as pessoas participem ativamente de uma reunião se elas não tiveram acesso a pauta com antecedência? As pessoas têm que saber de forma clara quais os objetivos, pontos a serem abordados e quem serão os presentes, afinal, é o tempo delas que está em jogo e, pelo amor de Deus, teste o data show.

Não deixe a reunião ficar longa: ninguém é capaz de manter o foco em determinado assunto por muito tempo e, cá entre nós, o assunto que não for resolvido em uma hora não vai ser resolvido em três. Estabeleça horário de início e término e torne-se escravo dele, nunca ultrapasse este tempo e trabalhe a condução dos assuntos de acordo com o tempo restante.

Menos é mais: uma reunião não pode ter 20 integrantes, isto torna o ambiente propenso a conflitos inúteis, exclusão de integrantes, assuntos paralelo e constante desvio de atenção. É importante que tenha uma quantidade de pessoas na qual todas possam falar. Isto torna a reunião mais eficaz, democrática e fácil de gerenciar.

Todos devem sair com algo para fazer: na maioria das reuniões saímos sem nem saber qual será o próximo passo. Fuja destas reuniões, pois elas não servem pra nada! Uma ótima opção é utilizar os 10 minutos finais para delegar as tarefas, fulano você pode fazer isto? Cicrano, acredito que você é o melhor para executar esta parte do projeto, ok? É importante que todos os pontos abordados na reunião sejam traduzidos para ações práticas.

Mudar a forma de fazer reunião nas empresas não é tarefa fácil mas, pelo menos, livre-se das reuniões inúteis. Já é um começo para a sua produtividade individual. Pergunte-se se sua participação é realmente necessária e fique tranquilo, pois participar de reuniões não o torna mais importante.

Fonte: ADMINISTRADORES

 

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Informações dos clientes do escritório contábil seguras com a nuvem

Todo contador tem uma grande preocupação em cuidar das informações e documentos dos seus clientes. Não é à toa que antigamente chamávamos o contador de “guarda-livros”, não é mesmo? O nome mudou, mas você continua sendo o anjo da guarda das informações contábeis das MPEs, e por isso uma das suas grandes missões como parceiro do micro e pequeno empreendedor é garantir que as informações do negócio dele estejam seguras e não vazem em hipótese alguma.

Com as novas tendências nos escritórios contábeis e a realidade do contador 2.0, este desafio da segurança da informação se potencializou. Para enfrentar este cenário e aproveitar as oportunidades que chegam com a evolução do papel do contador, a tecnologia é presença confirmada como um meio para ganhar tempo, organização e segurança, dando condições para que o contador atue como um consultor de negócios das MPEs. Fazer a gestão dos documentos contábeis do seu cliente em formato digital é um assunto que deve estar na pauta do escritório contábil. Automatizar atividades que demandam tempo demais do time, como a digitação de lançamentos, é sinônimo de produtividade e precisão. Quanto mais você demorar a adotar este modelo onde tudo é digital na rotina do escritório, mais oportunidades de negócio você perderá.

Como evoluir o seu escritório de contabilidade para este novo patamar com a garantia de que as informações dos clientes não saiam do escritório para as mãos de pessoas não autorizadas?

Um primeiro passo a ser dado é levar seu escritório contábil para a nuvem. Há inúmeros motivos para você adotar o modelo da computação em nuvem no escritório contábil, e segurança da informação é um deles. Nos Estados Unidos, de acordo com uma pesquisa feita com 500 escritórios, os números apontam que 65% deles já adotaram a nuvem nos seus processos. Isso significa que cloud computing já é uma realidade. Neste modelo da computação em nuvem, um dos principais benefícios que o escritório vai obter é a garantia da segurança e a disponibilidade da informação do seu cliente.

Veja um exemplo bem conhecido da sua rotina. Com as escriturações contábeis feitas eletronicamente, você precisa de um lugar seguro para armazenar os arquivos, não é mesmo? Armazenar os documentos fiscais em um ambiente que não tenha uma garantia mínima de proteção e segurança é um risco para o negócio do seu cliente. Adotando o modelo em nuvem, estes documentos fiscais ficarão em um ambiente protegido por meio do que há de mais moderno em tecnologia de segurança e metodologias que garantem a confidencialidade e integridade dos dados. Além disso, você terá cópias de segurança feitas periodicamente e configurações de permissão de acesso para cada pessoa que precisar lidar com as informações. Assim, você protege os arquivos de escriturações contábeis de ataques de pessoas não autorizadas – os chamados hackers. Tudo isso sem precisar ter servidores e especialistas em TI (tecnologia da informação) no seu escritório.

Agora imagine este mesmo benefício para todos os documentos hábeis dos lançamentos contábeis das MPEs que são clientes do seu escritório?

É aí que vem o segundo passo na direção da segurança da informação do seu cliente: automatizar a integração contábil! Por meio de soluções gratuitas, como o ContaAzul para Contadores, você pode exportar as informações contábeis do seu cliente e importar diretamente no seu sistema contábil, eliminando a digitação dos lançamentos que toma aquele tempo precioso do seu time! Gostou? Pois não é só isso. O seu cliente pode anexar os documentos hábeis digitalizados aos lançamentos, e você importa este conjunto de informações totalmente organizado no sistema do seu escritório, eliminando a troca física dos documentos.

Com o controle de segurança que a nuvem oferece, e os níveis de permissão de acesso à informação por usuário, você garante que somente pessoas autorizadas visualizem as informações contábeis do seu cliente.

Ficar preso a documentação em papel e aos inúmeros arquivos e pastas ocupando espaço no escritório contábil é coisa do passado. Com todos os mecanismos de segurança da informação que a computação em nuvem oferece e adoção de tecnologias como o ContaAzul para MPEs e o ContaAzul para Contadores, que dispõem destes recursos e favorecem o aumento da produtividade do seu time, você vai superar em pouquíssimo tempo o medo de que as informações contábeis do seu cliente vazem.

Autor: Marcelo dos Santos

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

As estratégias do RH para as empresas suportarem o complexo cenário de crise

As estratégias da área de RH para as empresas suportarem a crise sem perder seus valores, seus talentos e suas marcas

Diante da crise econômica e politica instaladas no país, a retração do mercado faz com que as empresas adotem o primeiro e não tão eficaz conceito de "corte de custos".

Mas somente isso fará surgir os efeitos esperados para a amenização dos impactos negativos nas contas? Não – essa é a resposta, pois nem sempre medidas radicais ajudam, pelo contrário, trazem insegurança, desestabilização e clima pesado de medo, agravando ainda mais a situação, pois tais medidas implicam diretamente na produção, o que neste momento de crise, passa a ser fundamental.

Mas como fazer para não perder tais valores, em um momento tão crucial para as organizações?

Mais uma vez, a área de Recursos Humanos entra em ação, inovando, trazendo novas tendências e conceitos, fazendo com que, além de diminuir as perdas de valores tangíveis, a "marca" da empresa não seja atingida. Sabemos que a área de RH vem nos últimos anos se destacando dentro das organizações, gerando valores e trazendo maior produtividade a todas as áreas de negócios. E é nesse patamar estratégico que o RH, de forma eficaz, através da criação de cenários de curto, médio e longo prazos e análises de informações estratégicas, se propõe a desenvolver um projeto desafiador, embasado em pilares estratégicos de Inovação, Atração e Retenção, Tecnologia e Engajamento de Pessoas. Esse projeto de 4 pilares contempla de forma eficaz as necessidades das áreas de negócios, descobrindo "insights" e lacunas importantes para superar o complexo cenário econômico, politico e social, sem criar um passivo ainda maior para as organizações.

É claro que os treinamentos alternativos sempre estarão presentes, pois eles tiram a empresa da rotina e desenvolvem seus colaboradores para novos desafios e responsabilidades pós crise. Mas se a ordem é "cortar custos", por que fazer? Porque valorizar seus colaboradores faz com que as organizações cresçam até 50% mais, e em momento de crise aumentar a produção sem aumentar os custos é fundamental.

Uma dica:

A importância de também investir em capacitação das lideranças em momentos de crise faz com que os líderes não se escondam em reuniões improdutivas e não se sintam inseguros e pressionados em relação a tomadas de decisões, ampliando assim uma visão futura e otimista nesse momento de instabilidade!

Mas por que esses 4 temas para composição desses pilares estratégicos? O que eles têm de importante para se destacar nos projetos? Vamos lá:

Inovação: inovar é criar, mas é também mudar. Mudança de postura entre líder e liderado, onde o líder passa a ter uma escuta mais ativa e atenta às possibilidades de criação e implementação que possam surgir, dando liberdade aos seus liderados para trazer ideias e novas perspectivas diante dos diversos cenários existentes.

Atração e Retenção: é um dos temas mais complexos, pois através deste podemos até avaliar o poder da "marca" da organização no mercado, fazendo com que posições dentro da organização sejam buscadas pelos mais diversos talentos do mercado. É importante que as organizações saibam que não podem se valer apenas da oferta salarial e de seus bônus para atrair talentos, é preciso colocar em pauta importantes fatores estratégicos como qualidade de vida, trilha de carreiras, projetos de desenvolvimento, planos de sucessão, projetos de benefícios felixíveis, home office, entre outros.

Tecnologia: vivemos em um mundo dinâmico, que se atualiza a cada despertar, então o RH precisa estar sempre munido das melhores ferramentas tecnológicas de gestão, comunicação e informação, pois análises de dados, indicadores e informações estratégicas sempre estarão no cerne das questões.

Engajamento de pessoas: é importantíssimo que as organizações possuam programas de acompanhamento e desenvolvimento de seus colaboradores desde o início, na fase de integração até a sua maturidade na organização, oferecendo feedbacks constantes de acompanhamento de desenvolvimento, pois assim o colaborador tem a real sensação da importância dele na cadeia produtiva, se sentindo estimulado e incentivado. Isso faz com que ele se sinta cada vez mais parte da organização.

É fundamental que esses 4 pilares estejam alinhados com os subsistemas de RH e as áreas de negócios. Não entendeu? Vamos lá:

Embasados em dados e informações estratégicas, os projetos de criação de novas tendências e conceitos passam inevitavelmente pelos 4 pilares. Entenda:

Projetos de Employer Branding: alinham-se às áreas de RH e Marketing a fim de criar estratégias de fortalecimento e exposição da "marca" da organização, seja através de projetos de comunicação interna ou através de ações da área de marketing, criando assim um valor intangível único, elevando a organização ao maior patamar em relação aos seus concorrentes de mercado, abrindo assim espaço para projetos de atração de talentos.

Projetos de Empowerment: importantíssimo para que colaboradores possuam liberdade e autonomia, para que possam desenvolver melhores práticas e assim obter maturidade de poder de decisão, mesmo não sendo líderes. Através destes projetos e com o alinhamento do RH com todas as áreas de negócios, cria-se uma cultura de engajamento, motivando todos colaboradores, desfazendo um ambiente de rotina e fazendo com que se sintam parte da organização e protagonistas dos resultados, criando, assim, espaço para projetos de retenção de talentos.

Tecnologia: hoje os RHs de grandes empresas estão munidos das mais avançadas tecnologias de gestão, processos e informação, através da utilização de ferramentas na nuvem, voltando-se para a produção estratégica de informações para o negócio, estando diretamente envolvido em todo o ciclo dos profissionais – desde a matriz até as demais unidades baseadas pelo mundo. Sendo uma estratégia do RH, a utilização de ferramentas na nuvem é uma opção segura, confiável e escalável, tendo em vista seu baixo custo em relação a adoção dos softwares tradicionais. Faz-se assim o alinhamento do RH com a área de TI, gerando valores e não custos, pois os serviços na nuvem aliviam a infraestrutura da área de TI, eliminando quedas no sistemas, implementações e ações corretivas a todo instante, evitando possiveis atrasos e retrabalho dos diversos projetos em andamento, eliminando a perda de tempo e os custos extras.

Então, não é tão difícil passar por cenários tão complexos. Basta estar preparado, ter um RH estruturado e estratégico para assumir tais desafios. Não tem esse modelo de RH? Então forme uma boa equipe e possua um líder desafiador, isso o ajudará!

A dica é:

"Mesmo em condições favoráveis na economia e na produção, sempre desenvolva projetos baseados nos diversos cenários que possam surgir".

Sim, amigo, criar cenários mesmo que não necessite não é perda de tempo, é estratégia.

Como sempre digo para as minhas equipes:

"Podemos sempre inovar, simplificando sem sermos simplistas"

Sim, podemos nos transformar em momentos de crise, ser inovadores. E se você leu o texto até aqui e achou que existe muito otimismo, ações deliberadas, uma pitada de subjetividade dentro do contexto atual de crise e que sou "louco", eu faço destes pensamentos um breve alinhamento com uma das grandes mentes do planeta:

"A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar 'superado'. Quem atribui a crise a seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento, respeitando mais os problemas do que as soluções. A verdadeira crise é a crise da incompetência...Sem crise não há desafios, a vida se transforma em rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um." (Albert Einstein)

Fonte: ADMINISTRADORES