Nada mais justo tendo em vista a a
quantidade de dispositivos portáteis com plataforma para web que circulam por
aí, não é mesmo?
Pensando nisso e também visando
orientar os comerciantes sobre os principais pontos a serem melhorados nos
próximos 12 meses, o CMO da Rakuten Brasil, Alessandro Gil, listou dez
tendências do varejo on-line para 2012.
A lista, com as dez tendências do segmento, encontra-se a seguir:
A lista, com as dez tendências do segmento, encontra-se a seguir:
Dispositivos em alta – em 2011, os
dispositivos portáteis com plataforma para web transformaram o comércio
virtual, mas, embora os sites tivessem uma ótima navegabilidade, a incerteza do
consumidor quanto aos pagamentos móveis ainda se manteve nete ano, dificultando
a conversão das vendas. Tal questão ainda está sendo tratada pela indústria,
que deverá aplicar plataformas de serviços móveis de pagamento nos próximos 18
meses.
Canais móveis para pequenos comerciantes – grandes e pequenos comerciantes conseguirão aproveitar o canal móvel, sem incorrer em altos custos de infraestrutura. Sites afiliados, como o Groupon e o Vouchercloud, permitirão que comerciantes experimentem novos canais de consumo sem a implementação de um programa móvel dedicado.
Serviços pessoais – um ressurgimento deste modelo de serviço pessoal será observado no mercado, pois os consumidores se cansarão do excesso de comunicação das marcas on-line e focarão em comerciantes que oferecerem um serviço mais personalizado.
Tablets para compras on-line – os
tablets representarão uma excelente oportunidade aos varejistas, já que sua
rica funcionalidade substitui a tradicional experiência de barganha on-line
numa experiência de loja virtual. A ideia, para se capitalizar com isso, é que
os varejistas otimizem seu conteúdo para os tablets e pensem de forma criativa
na apresentação, como se estivessem na loja.
Varejo on-line e off-line – varejistas
deverão unir os pensamentos on-line e off-line, reaplicando valores e ofertas
do mundo digital nas lojas, bem como a rica experiência do produto das lojas
virtuais.
Filial para lojas de rua – serviços de digitalização de código de barras auxiliarão os usuários a fechar o melhor negócio on-line para um produto que está na loja física. Este sistema insustentável significa para a loja física que ela não teve papel nenhum neste tipo de venda. É importante manter o papel das lojas de rua como um modelo de referência na conversão de vendas, como acontece on-line, para oferecer uma participação nas vendas virtuais que elas promovem.
Redes sociais farão a diferença – varejistas utilizarão cada vez mais as redes sociais, não apenas para o conhecimento da marca, mas também para o desenvolvimento do produto e o atendimento de seus clientes.
Comunidades comerciais sem fronteiras – os consumidores dos mercados em expansão, como Brasil e China, estão abertos para fazer compras on-line internacionalmente. Por isso, modelos de mercado internacional deverão fornecer, neste ano, a oportunidade de expansão de operações aos empreendedores, sem um custo abusivo, associada ao estabelecimento de modelos de distribuição local, instalação de lojas etc.
Transportes flexíveis – a adoção de transportes flexíveis será vital para o crescimento do negócio. No Reino Unido, por exemplo, isso fica evidente pela crescente popularidade do fenômeno "clique e receba", que representou 10,4% do total das vendas de comércio digital no país neste Natal, de acordo com o IMRG.
Conversa direta – os varejistas poderão se comunicar com seus clientes de acordo com os hábitos de navegação de cada usuário. A expectativa é que, neste ano, a troca de dados entre varejistas e redes sociais permita um conhecimento maior sobre o comportamento do consumidor. Com isso, espera-se que o marketing de cada empresa atinja diretamente o perfil de cada usuário.
Por Eliane Quinalia - InfoMoney
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