Mas e na hora de
trabalhar, dá para o usar o tablet? Dá - e bem. É verdade que a maioria das
companhias ainda reluta em comprar esses equipamentos para seus funcionários.
Com exceção das áreas de vendas, onde os tablets ganham adesão cada vez maior,
os notebooks ainda reinam no escritório.
Mas dois fenômenos
estão levando o tablet para o ambiente de trabalho. O primeiro atende por uma
palavra esquisita - consumerização. Pode esquecer o palavrão, mas guarde o
conceito. Trata-se do hábito crescente das pessoas de usar seus equipamentos
pessoais, como tablets e smartphones, na hora de trabalhar. Assim como muita
gente hoje trabalha em casa, as barreiras entre o que é de uso pessoal e o que
é da "firma" também estão caindo.
O segundo ponto é a
computação em nuvem. Os dados, que antes ficavam armazenados no seu PC ou
notebook, estão migrando para centros de dados remotos, de onde são acessados
via internet. Isso é ótimo para guardar as fotos da família ou sua coleção de
música digital - dá para ver o que quiser de qualquer computador ou smartphone
-, mas por que não aplicar o modelo na hora do batente? Por exemplo, dá para
redigir um relatório e deixá-lo na "nuvem", com acesso restrito à sua
equipe de trabalho. Todo mundo pode ver, dar sugestões e fazer alterações, sem
ter de trocar e-mail, guardar cópia em pen drive etc.
As companhias de
aplicativos - os softwares usados nos tablets - perceberam isso e estão
investindo em programas para fins profissionais. Até os softwares do popular
pacote Office, da Microsoft - Word, Excel, PowerPoint e Internet Explorer - já
chegaram ao iPad, da rival Apple. Não, a Microsoft não criou uma versão para
iPad. Isso significaria abrir mão de 30% do valor de venda, que é o
"pedágio" cobrado pela inventora do iPhone para vender os programas
em sua loja virtual.
O que aconteceu foi
o lançamento, nos Estados Unidos, de um serviço chamado OnLive Desktop Plus,
que usa a computação em nuvem para levar ao tablet o sistema Windows 7, junto
com o Office. O pacote, oferecido pela empresa OnLive, custa US$ 5 por mês e inclui
um serviço de conexão ultrarrápida à internet. E há uma versão gratuita, com
menos recursos.
Antes que você
fique muito animado, é bom informar que o serviço, não está disponível no
Brasil. Abaixo, no entanto, você encontra um guia do que há de melhor para
deixar seu tablet mais profissional. Inspire-se e vá trabalhar.
Por Daniela
Braun e João Luiz Rosa | De São Paulo
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