Pacote de
produtividade baseado em nuvem da empresa quer frear avanço do suíte da Google,
diminuindo preço em 20%.
A Microsoft está reduzindo em 20% o preço do Office 365, seu
pacote de produtividade baseado em nuvem, para aumentar as chances de sucesso
no mercado corporativo e aumentar a competição com o Google Apps.
A própria companhia de Redmond afirma que o custo para executar o
pacote, que tipicamente inclui versões do Exchange, Office, SharePoint, e Lync,
caiu e que esse corte de preço já havia sido anunciado, como uma forma de
“estender” a economia aos consumidores. Apesar disso, o analista do instituto
de pesquisas Gartner Matthew Cain afirmou estar claro que a Microsoft está
respondendo ao sucesso da Google em serviços em nuvem para corporações.
“O Google Apps para empresas está com crescimento expressivo no
setor corporativo, e a Microsoft está fazendo tudo o que pode para prevenir
futuras incursões”, afirmou. A companhia de Mountain View afirma que mais de 4
milhões de empresas estão utilizando o pacote, enquanto a Microsoft contabiliza
entre 3 milhões e 5 milhões de licenças vendidas do Office 365.
O serviço da Google ganhou alguns clientes grandes e muito conhecidos,
incluindo a cidade de Los Angeles [menos seu departamento de polícia, devido a
preocupações com a segurança], a cidade de Pittsburgh e a Administração
Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, em inglês). Cain aponta que os planos da
Microsoft para oferecer uma versão gratuita do Office 365 para fins
educacionais no segundo semestre e o corte nos preços das outras versões são
grandes evidências da batalha contra a rival. “A Microsoft o fez porque a
Google não cobra para clientes educacionais, sublinhando que a empresa está
“cada vez mais perdendo mercado” neste nicho importante.
A decisão a respeito da diminuição dos preços surgiu pouco tempo
depois da Microsoft anunciar que começou a construir um novo data center de 130
milhões de dólares em Dublin, na Irlanda, que será utilizado para gerenciar
serviços de nuvem de sua base de consumidores europeus, porém ainda não há
previsão de quando as instalações serão abertas.
Por Juan Carlos Perez
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