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sexta-feira, 30 de março de 2012

Para combater Google Apps, Microsoft reduz preço do Office 365


Pacote de produtividade baseado em nuvem da empresa quer frear avanço do suíte da Google, diminuindo preço em 20%.

A Microsoft está reduzindo em 20% o preço do Office 365, seu pacote de produtividade baseado em nuvem, para aumentar as chances de sucesso no mercado corporativo e aumentar a competição com o Google Apps.

A própria companhia de Redmond afirma que o custo para executar o pacote, que tipicamente inclui versões do Exchange, Office, SharePoint, e Lync, caiu e que esse corte de preço já havia sido anunciado, como uma forma de “estender” a economia aos consumidores. Apesar disso, o analista do instituto de pesquisas Gartner Matthew Cain afirmou estar claro que a Microsoft está respondendo ao sucesso da Google em serviços em nuvem para corporações.

“O Google Apps para empresas está com crescimento expressivo no setor corporativo, e a Microsoft está fazendo tudo o que pode para prevenir futuras incursões”, afirmou. A companhia de Mountain View afirma que mais de 4 milhões de empresas estão utilizando o pacote, enquanto a Microsoft contabiliza entre 3 milhões e 5 milhões de licenças vendidas do Office 365.

O serviço da Google ganhou alguns clientes grandes e muito conhecidos, incluindo a cidade de Los Angeles [menos seu departamento de polícia, devido a preocupações com a segurança], a cidade de Pittsburgh e a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, em inglês). Cain aponta que os planos da Microsoft para oferecer uma versão gratuita do Office 365 para fins educacionais no segundo semestre e o corte nos preços das outras versões são grandes evidências da batalha contra a rival. “A Microsoft o fez porque a Google não cobra para clientes educacionais, sublinhando que a empresa está “cada vez mais perdendo mercado” neste nicho importante.

A decisão a respeito da diminuição dos preços surgiu pouco tempo depois da Microsoft anunciar que começou a construir um novo data center de 130 milhões de dólares em Dublin, na Irlanda, que será utilizado para gerenciar serviços de nuvem de sua base de consumidores europeus, porém ainda não há previsão de quando as instalações serão abertas.
Por Juan Carlos Perez

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