Desastres e erros na infraestrutura são preocupações que rondam a
cabeça de qualquer gerente de TI, especialmente se a empresa não tem soluções
de recuperação e de backup. Assim, apesar da situação econômica instável, as
organizações cada vez mais vão melhorar essa área com a ajuda da tecnologia.
A empresa norte-americana de software Acronis elaborou um estudo
global para mapear de que forma as companhias lidam com a recuperação de
desastres. O levantamento identificou que a capacidade de backup e recuperação
de desastres aumentou 14%, em média, quando comparada com os resultados da
pesquisa no ano passado.
Por trás desse aumento de confiança está o fato de que 66% das
empresas estão revendo seus planos de backup e recuperação de desastres com
mais regularidade, possivelmente como resultado de desastres naturais que
afetaram várias regiões durante 2011, como as inundações na Austrália, Brasil e
Tailândia, o terremoto na Nova Zelândia e Turquia, além de grandes tempestades
nos Estados Unidos e, especialmente, o tsunami devastador no Japão. Em muitas
dessas ocasiões, algumas empresas ainda não se recuperaram completamente.
Apesar dessas melhorias, a situação financeira global que mostra
sinais de alerta tem estagnado orçamentos, fazendo com que as empresas invistam
cerca de 10% do total orçamento de TI com backup e recuperação de desastres.
Além disso, mais da metade das empresas do sul da Europa, por exemplo,
consideram que os diretores da empresa não suportam adequadamente suas
operações de backup e recuperação, em comparação a uma média global de 47%.
De acordo com o levantamento, a parada das atividades seja por
falhas no sistema ou ainda em decorrência de desastres causa prejuízos para a
empresa. Para um tempo de inatividade média de 2,2 dias, as organizações perdem
286.644 por ano em perda de produtividade.
A nuvem na recuperação de desastres.
Outro dado interessante do estudo aponta que a grande maioria dos
CIOs entrevistados, quase 75%, concorda que, pelo segundo ano consecutivo, seu
maior desafio em um ambiente híbrido consiste na migração de dados entre
ambientes físicos, virtuais e em nuvem.
No entanto, a pesquisa revela que a maioria das empresas continua
a consolidar suas ferramentas sem investir em backup e recuperação de desastres
adequados para enfrentar esse desafio. Grande parte é baseada em várias
ferramentas, é comum companhias terem três ou mais soluções diferentes para
proteger seus dados.
Da Redação
CW (Espanha)
Nenhum comentário:
Postar um comentário